Há poucos anos, a simples menção ao termo “torcida organizada” remetia automaticamente ao sentido de violência. O que a maioria das pessoas desconhece é o fato de que a primeira torcida organizada no Brasil foi feminina. Exatamente: No início das atuações do Atlético Mineiro, as mulheres iam aos estádios com bandeirinhas uniformizadas para acompanhar seus maridos. É obvio que nessa época a violência nem passava perto do estádio, o que significa que torcida organizada não é e não deve ser sinônimo de violência.
Aos poucos, torcedores passaram a agrupar, no sentido de organizar as torcidas para acompanharem seus times nos estádios. A primeira manifestação desse tipo – a exceção das mulheres portadoras de bandeirinhas – corresponde ao São Paulo Futebol Clube, em 1939. Logo em seguida, o Internacional, no Rio Grande do Sul, e o Fluminense, no Rio de Janeiro, também adotaram esse modelo.
Mas foi na década de 90 do século XX que as torcidas atuaram em episódios de extrema violência coletiva: casos de mortes eram constantemente relatados após os términos das partidas, quando as torcidas se encontravam. Ainda que muitas pessoas acreditassem que esse fosse um problema restrito às grandes cidades brasileiras, os hooligans, na Inglaterra, são um excelente exemplo de que o fanatismo esportivo está longe de ser característica tipicamente brasileira.
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Há poucos anos, a simples menção ao termo “torcida organizada” remetia automaticamente ao sentido de violência. O que a maioria das pessoas desconhece é o fato de que a primeira torcida organizada no Brasil foi feminina. Exatamente: No início das atuações do Atlético Mineiro, as mulheres iam aos estádios com bandeirinhas uniformizadas para acompanhar seus maridos. É obvio que nessa época a violência nem passava perto do estádio, o que significa que torcida organizada não é e não deve ser sinônimo de violência.
Aos poucos, torcedores passaram a agrupar, no sentido de organizar as torcidas para acompanharem seus times nos estádios. A primeira manifestação desse tipo – a exceção das mulheres portadoras de bandeirinhas – corresponde ao São Paulo Futebol Clube, em 1939. Logo em seguida, o Internacional, no Rio Grande do Sul, e o Fluminense, no Rio de Janeiro, também adotaram esse modelo.
Mas foi na década de 90 do século XX que as torcidas atuaram em episódios de extrema violência coletiva: casos de mortes eram constantemente relatados após os términos das partidas, quando as torcidas se encontravam. Ainda que muitas pessoas acreditassem que esse fosse um problema restrito às grandes cidades brasileiras, os hooligans, na Inglaterra, são um excelente exemplo de que o fanatismo esportivo está longe de ser característica tipicamente brasileira.