Como a Igreja influenciava na organização social durante a Idade Média?
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alvinjunior201
A Igreja Católica representou papel fundamental na formação e consolidação do feudalismo. Era a maior e a mais poderosa instituição do período. Sua influência alastrou-se aos poucos entre os povos romanos e germânicos, transformando-a no principal elo de toda a população e garantindo certa uniformidade cultural à Europa ocidental. No século IX, não existia na Europa ocidental quem não acreditasse em Deus. Controlando a fé, a Igreja normatizava os costumes, a produção cultural, o comportamento e, sobretudo, a ordem social. Aqueles que se desviavam de suas normas eram rigorosamente punidos. Sua influência também se fazia sentir na política, ao sagrar reis e legitimar o poder dos senhores feudais. A Igreja se transformaria também na maior proprietária de terras da Europa ocidental, em um período em que a terra era a principal fonte de poder e de riqueza. A nova organização social que despontava na Europa com a desagregação do Império Romano – o feudalismo – só assumiu sua forma mais acabada por volta dos séculos VIII e IX. Nessa época, outra onda de invasões, desta vez empreendidas pelos povos árabes, húngaros, eslavos e normandos (ou vikings), isolou a Europa ocidental do Oriente. O clima de insegurança e isolamento criado pela nova onda de invasões dificultava a circulação de pessoas, debilitando ainda mais as atividades comerciais e a força das cidades. O poder político se transferiu para os grandes proprietários de terras, os senhores feudais, a quem a população recorria para pedir proteção. A partir do século III, o Império Romano conheceu um longo processo de desestruturação e um dos principais fatores desta foi a grande extensão das suas fronteiras.
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No século IX, não existia na Europa ocidental quem não acreditasse em Deus. Controlando a fé, a Igreja normatizava os costumes, a produção cultural, o comportamento e, sobretudo, a ordem social. Aqueles que se desviavam de suas normas eram rigorosamente punidos. Sua influência também se fazia sentir na política, ao sagrar reis e legitimar o poder dos senhores feudais.
A Igreja se transformaria também na maior proprietária de terras da Europa ocidental, em um período em que a terra era a principal fonte de poder e de riqueza.
A nova organização social que despontava na Europa com a desagregação do Império Romano – o feudalismo – só assumiu sua forma mais acabada por volta dos séculos VIII e IX. Nessa época, outra onda de invasões, desta vez empreendidas pelos povos árabes, húngaros, eslavos e normandos (ou vikings), isolou a Europa ocidental do Oriente. O clima de insegurança e isolamento criado pela nova onda de invasões dificultava a circulação de pessoas, debilitando ainda mais as atividades comerciais e a força das cidades.
O poder político se transferiu para os grandes proprietários de terras, os senhores feudais, a quem a população recorria para pedir proteção. A partir do século III, o Império Romano conheceu um longo processo de desestruturação e um dos principais fatores desta foi a grande extensão das suas fronteiras.