Como é a agroindústria açucareira de Minas Gerais ?
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QueroSaber161
A escolha da empresa açucareira foi determinada por uma série de fatores. Primeiro, os portugueses já estavam habituados ao plantio da cana e à produção do açúcar desde o século XV, quando transformaram as recém-conquistadas ilhas atlânticas em centros açucareiros. Essa experiência possibilitou-lhes desenvolver o conhecimento sobre a produção do açúcar e o fabrico de equipamentos para os engenhos, provocando a queda de preço do produto, pois quebrou o monopólio veneziano na produção e comercialização do açúcar.
Por sua vez, o açúcar despontava, no início do século XVI, como uma mercadoria de alta aceitação nos mercados consumidores europeus. Crescia o consumo de um produto que já fora considerado de alto luxo e de tal maneira raro que chegara a figurar como dote nos casamentos de rainhas. Naquele momento já era intensa a comercialização com a região de flandres do açúcar português produzido na África. Devido à ampliação do mercado consumidor, o açúcar tomou-se um produto altamente rentável e atraente para aqueles que pretendessem investir na instalação de engenhos no Brasil. O clima quente e úmido e o rico solo de massapê do litoral, especialmente em Pernambuco e na Bahia, tomaram o Nordeste a área por excelência para o cultivo da cana-de-açúcar. engenho era a unidade de produção onde se localizavam os canaviais, as plantações de subsistência, a fábrica do açúcar com sua moenda, a casa das caldeiras e a casa de purgar -, a casa-grande, a senzala, a capela, a escola e as habitações dos trabalhadores livres – como o feitor, o mestre do açúcar, os lavradores contratados etc.
Havia alguns engenhos que produziam exclusivamente cachaça, um dos produtos utilizados no escambo de negros africanos.
Em curvos engenhos produtores de açúcar as destilarias de cachaça funcionavam como atividade secundária.
Na moenda a cana era prensada para a extração da garapa. Na casa das caldeiras fazia-se a apuração e a purificação do caldo. Na casa de purgar, o caldo era colocado em formas especiais de barro para esfriar, até o mestre “dá o ponto”. Depois desse processo, o açúcar era encaixotado e transportado para a metrópole. Dai, seguia para a Holanda, onde era refinado.
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Por sua vez, o açúcar despontava, no início do século XVI, como uma mercadoria de alta aceitação nos mercados consumidores europeus. Crescia o consumo de um produto que já fora considerado de alto luxo e de tal maneira raro que chegara a figurar como dote nos casamentos de rainhas. Naquele momento já era intensa a comercialização com a região de flandres do açúcar português produzido na África. Devido à ampliação do mercado consumidor, o açúcar tomou-se um produto altamente rentável e atraente para aqueles que pretendessem investir na instalação de engenhos no Brasil. O clima quente e úmido e o rico solo de massapê do litoral, especialmente em Pernambuco e na Bahia, tomaram o Nordeste a área por excelência para o cultivo da cana-de-açúcar.
engenho era a unidade de produção onde se localizavam os canaviais, as plantações de subsistência, a fábrica do açúcar com sua moenda, a casa das caldeiras e a casa de purgar -, a casa-grande, a senzala, a capela, a escola e as habitações dos trabalhadores livres – como o feitor, o mestre do açúcar, os lavradores contratados etc.
Havia alguns engenhos que produziam exclusivamente cachaça, um dos produtos utilizados no escambo de negros africanos.
Em curvos engenhos produtores de açúcar as destilarias de cachaça funcionavam como atividade secundária.
Na moenda a cana era prensada para a extração da garapa. Na casa das caldeiras fazia-se a apuração e a purificação do caldo. Na casa de purgar, o caldo era colocado em formas especiais de barro para esfriar, até o mestre “dá o ponto”. Depois desse processo, o açúcar era encaixotado e transportado para a metrópole. Dai, seguia para a Holanda, onde era refinado.