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De acordo com as regras metodológicas que desenvolvera, Descartes duvidava de tudo cuja verdade não lhe parecesse evidente. A perguntou que ele se colocou foi, portanto, a seguinte: existe algo de que eu saiba e do qual não posso duvidar? Nenhuma proposição sobre o mundo poderia pretender tal evidência. Nossos sentidos poderiam nos enganar. A percepção do próprio corpo poderia resultar em sensações enganosas. Porém, enquanto essa dúvida destruía certeza após certeza, ele trouxe à tona uma certeza nova, indubitável. Posso duvidar de tudo, mas o próprio ato de duvidar, o ato de pensar, é indubitável. Penso, logo existo é a certeza fundamental de Descartes
(ZIMMER, O portal da filosofia, V.1, 2009, p.70).


Com base no excerto de texto, avalie as asserções a seguir e a relação entre elas.


I. A certeza fundamental de Descartes está radicada na consciência humana, na res cogitas (coisa pensante) e não na res extensa (coisa material).
PORQUE
II. Ainda que o sujeito esteja enganado a respeito de tudo (res extensa), a existência de algo que pensa (res cogitas), que duvida, que se engana, é indubitável e, portanto, verdadeira.


A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.

Alternativas
Alternativa 1:
As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.

Alternativa 2:
As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.

Alternativa 3:
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.

Alternativa 4:
A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.

Alternativa 5:
As asserções I e II são falsas.
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