amandadayseane
O que habitualmente se chama língua chinesa (chinês simplificado: 汉语; chinês tradicional: 漢語; pinyin: Hànyǔ) (chinês simplificado: 华语; chinês tradicional: 華語; pinyin: Huáyǔ) (chinês simplificado: 中文; pinyin: Zhōngwén) é, na verdade, uma família linguística que pertence ao tronco linguísticosino-tibetano. Aproximadamente um quinto dos habitantes da Terra fala alguma forma de chinês como língua materna, tornando a língua chinesa a mais falada no planeta, embora não a mais difundida. É uma língua tonal, isolante e, basicamente, monossilábica, tendendo ao monossilabismo principalmente na variante escrita, enquanto as variantes faladas (notoriamente o mandarim) costumam fazer amplo uso de palavras dissilábicas e polissilábicas. As raízes lexicais são, no entanto, todas monossilábicas. A transliteração dos caracteres chineses para as línguas que usam o alfabeto latino pode ser feita pelo sistema Wade-Giles, criado por dois missionários estadunidenses. Após a Revolução comunista chinesa, em 1949, uma comissão de filólogos criou um novo sistema conhecido como pinyin. Como um exemplo, no sistema Wade-Giles escreve-se "Mao Tsé Tung", enquanto que em pinyin grafa-se "Máo Zédōng". Para indicar os tons utilizam-se acentos sobre as vogais ou ainda números, ao final de cada sílaba.
A língua chinesa apresenta grande variedade de dialetos, sendo tamanha a diferença entre eles a ponto de muitos serem incompreensíveis entre si. O idioma mantém a unidade por causa da origem comum de seus diferentes dialetos e pelo fato de a escrita ser comum a todos eles, transcrevendo não apenas sons, que variam de região para região, mas também conceitos, que permanecem inalteráveis de região para região. Os principais dialetos do chinês são:
Mandarim, considerado o idioma oficial da região de Beijing e, teoricamente, falado em toda a China, incluindo Taiwan, sendo também falado em Singapura;
Cantonês, falado em Cantão (província de Cantão), Hong Kong, Macau e sudeste do país;
Xangainês, falado em Xangai e arredores;
Sichuanês, falado no centro da China(região de Sichuan e Chongqing);
Hakka (Hacá), falado em província de Cantão, Fujian, Ainão, Jiangxi de China continental, Hong Kong, Taiwanês e sudeste do país. A gramática da língua chinesa apresenta uma estrutura diferente das línguas europeias, por este motivo, definições como "substantivo", "adjetivo" e "verbo" geralmente não funcionam em chinês. Por exemplo, a palavra em Mandarim 把 (bǎ), dependendo do contexto, pode ser um verbo significando "agarrar", um substantivo significando "maçaneta", uma preposição significando "entre", um classificador para certos tipos de substantivos e até mesmo uma partícula.[1]
Apesar de Chinês não apresentar quase nenhuma flexão, existe um sufixo formador de plural. Em Mandarim, utiliza-se o caractere 们 (men) para esta finalidade. Este caractere é utilizado apenas com pronomes e opcionalmente com substantivos referentes a pessoas.[2] Por exemplo:
我们 (wǒ men) = nós
学生 ou 学生们 (xué shēng/ xué shēng men) = estudantes O sistema de escrita chinês é logográfico, ou seja, os grafemas são logogramas que denotam palavras ou morfemas. A escrita chinesa, em todas suas variantes, é caracterizada pela ausência de um alfabeto. Os logogramas não transcrevem os sons da fala (fonemas), mas significados, e cada grafema pode ser pronunciado de uma forma completamente diferente de acordo com o dialeto.
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É uma língua tonal, isolante e, basicamente, monossilábica, tendendo ao monossilabismo principalmente na variante escrita, enquanto as variantes faladas (notoriamente o mandarim) costumam fazer amplo uso de palavras dissilábicas e polissilábicas. As raízes lexicais são, no entanto, todas monossilábicas.
A transliteração dos caracteres chineses para as línguas que usam o alfabeto latino pode ser feita pelo sistema Wade-Giles, criado por dois missionários estadunidenses. Após a Revolução comunista chinesa, em 1949, uma comissão de filólogos criou um novo sistema conhecido como pinyin. Como um exemplo, no sistema Wade-Giles escreve-se "Mao Tsé Tung", enquanto que em pinyin grafa-se "Máo Zédōng". Para indicar os tons utilizam-se acentos sobre as vogais ou ainda números, ao final de cada sílaba.
A língua chinesa apresenta grande variedade de dialetos, sendo tamanha a diferença entre eles a ponto de muitos serem incompreensíveis entre si. O idioma mantém a unidade por causa da origem comum de seus diferentes dialetos e pelo fato de a escrita ser comum a todos eles, transcrevendo não apenas sons, que variam de região para região, mas também conceitos, que permanecem inalteráveis de região para região. Os principais dialetos do chinês são:
Mandarim, considerado o idioma oficial da região de Beijing e, teoricamente, falado em toda a China, incluindo Taiwan, sendo também falado em Singapura;
Cantonês, falado em Cantão (província de Cantão), Hong Kong, Macau e sudeste do país;
Xangainês, falado em Xangai e arredores;
Sichuanês, falado no centro da China(região de Sichuan e Chongqing);
Hakka (Hacá), falado em província de Cantão, Fujian, Ainão, Jiangxi de China continental, Hong Kong, Taiwanês e sudeste do país.
A gramática da língua chinesa apresenta uma estrutura diferente das línguas europeias, por este motivo, definições como "substantivo", "adjetivo" e "verbo" geralmente não funcionam em chinês. Por exemplo, a palavra em Mandarim 把 (bǎ), dependendo do contexto, pode ser um verbo significando "agarrar", um substantivo significando "maçaneta", uma preposição significando "entre", um classificador para certos tipos de substantivos e até mesmo uma partícula.[1]
Apesar de Chinês não apresentar quase nenhuma flexão, existe um sufixo formador de plural. Em Mandarim, utiliza-se o caractere 们 (men) para esta finalidade. Este caractere é utilizado apenas com pronomes e opcionalmente com substantivos referentes a pessoas.[2] Por exemplo:
我们 (wǒ men) = nós
学生 ou 学生们 (xué shēng/ xué shēng men) = estudantes
O sistema de escrita chinês é logográfico, ou seja, os grafemas são logogramas que denotam palavras ou morfemas. A escrita chinesa, em todas suas variantes, é caracterizada pela ausência de um alfabeto. Os logogramas não transcrevem os sons da fala (fonemas), mas significados, e cada grafema pode ser pronunciado de uma forma completamente diferente de acordo com o dialeto.