Diferencie a sociedade feudal da sociedade árabe-muçulmana durante a idade média.
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dobrosky
Podemos dizer que, no geral, a cultura medieval foi fortemente influenciada pela religião. Na arquitetura destacou-se a construção de castelos, igrejas e catedrais. No campo da Filosofia, podemos destacar a escolástica (linha filosófica de base cristã), representada pelo padre dominicano, teólogo e filósofo italiano São Tomás de Aquino. As CruzadasNo século XI, dentro do contexto histórico da expansão árabe, os muçulmanos conquistaram a cidade sagrada de Jerusalém. Diante dessa situação, o papa Urbano II convocou a Primeira Cruzada (1096), com o objetivo de expulsar os "infiéis" (árabes) da Terra Santa. Essas batalhas, entre católicos e muçulmanos, duraram cerca de dois séculos, deixando milhares de mortos e um grande rastro de destruição. Ao mesmo tempo em que eram guerras marcadas por diferenças religiosas, também possuíam um forte caráter econômico. Muitos cavaleiros cruzados, ao retornarem para a Europa, saqueavam cidades árabes e vendiam produtos nas estradas, nas chamadas feiras e rotas de comércio. De certa forma, as Cruzadas contribuíram para o renascimento urbano e comercial a partir do século XIII. Após as Cruzadas, o Mar Mediterrâneo foi aberto para os contatos comerciais.Contrastes entre o mundo muçulmano e a Europa cristã na Idade MédiaA sociedade feudal estava se formando sobre os escombros do Império Romano do Ocidente quando se deu a unificação política do povo árabe. Para isso contribuiu de maneira fundamental a religião muçulmana, criada por Maomé no início do século VII. A unificação permitiu que os árabes realizassem uma rápida expansão. Pela força das armas e da fé, os árabes formaram um imenso império em um curto espaço de tempo.Dessa expansão resultou o confronto entre muçulmanos e cristãos europeus, que deu origem a uma rivalidade que duraria séculos. Ao longo da Idade Média o infiel muçulmano será o principal inimigo do cristão europeu. O oriente muçulmano era uma espécie de contraste do ocidente cristão.O contraste entre o mundo muçulmano e a Europa medieval começava pela paisagem. No ocidente medieval predominava a floresta. Em meio dela clareiras cultivadas, aldeias camponesas, castelos, conventos e as poucas e acanhadas cidades. A civilização ocidental se formou derrubando a floresta.Muito diferente era a paisagem do oriente muçulmano, na qual as árvores eram raras, predominando a aridez e o deserto. Neste meio, os centros civilizados se formaram à sombra das palmeiras. No mundo cristão, a madeira era farta, e no muçulmano, rara.O contraste também era evidente na visão que se tinha sobre o comércio. Na Europa cristã, principalmente durante a Alta Idade Média, os mercadores constituíam um grupo social sem prestígio, quase marginal. A atividade comercial não gozava de prestígio social. O lucro e a cobrança de juros estavam associados ao pecado.No mundo muçulmano o prestígio do mercador só não era superior ao do soldado. O grande mercador ocupava um lugar de destaque na sociedade; sua atividade era justificada pela própria religião islâmica, e a literatura árabe exaltava a figura do mercador. Ele era considerado um benfeitor da sociedade, participando da manutenção dos edifícios públicos e protegendo letrados e artistas. Próximo do poder, ele podia arrematar o direito de cobrar um imposto. Comumente emprestava dinheiro ao Estado. Não raro, era instruído e refinado.Esse prestígio, porém, não se estendia aos numerosos pequenos comerciantes, com suas tendas de mercadorias espalhadas por todo o mundo muçulmano.
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