Emília Ferreiro e Ana Teberosky realizaram ampla pesquisa sobre os processos de escrita e leitura e apontaram para a importância de o professor alfabetizador compreender a evolução infantil sobre escrita e leitura.
As pesquisas indicam que todos nós, mesmo antes de saber ler, formulamos estratégias de leitura. As estratégias são as formas que a criança e os adultos encontram para se relacionar com a leitura. Daí a importância do professor precisar estar atento a como a criança está lendo para fazer as intervenções devidas.
Estão definidas corretamente as seguintes estratégias mais comuns de leitura:
1. Estratégias de seleção: Permitem que o leitor se atenha apenas aos índices úteis, desprezando os ir­relevantes. É através da estratégia de antecipação que podemos antecipar conteúdos a partir do título, do tema abor­dado, dos conhecimentos prévios sobre o tema ou sobre o autor.
2. Estratégias de inferência: Permitem captar o que não está dito no texto de forma explícita. A inferência é aquilo que “lemos”, mas não está escrito. São adivi­nhações baseadas tanto em pistas dadas pelo próprio texto como em conhecimentos que o leitor possui.
3. Estratégias de verificação: Tornam possível o contro­le da eficácia ou não das demais estratégias, permitin­do confirmar, ou não, as especulações realizadas. Esse tipo de checagem para confirmar – ou não – a compre­ensão é inerente à leitura.

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