A família de Pepê, de classe média alta, está passando por uma situação difícil e bastante comum no Brasil: o pai perdeu o emprego. Tudo muda drasticamente na vida deles. Sem estabilidade financeira, o conforto e as mordomias se vão. As dificuldades e as mudanças pelas quais são obrigados a passar, afeta toda a família de um jeito muito profundo.
"Eu já tinha ouvido, no papo dos adultos, que é uma tremenda barra na família quando o pai perde o emprego. Dizem que as coisas mudam, que a situação de grana aperta e que é um tal de hoje tem e amanhã não tem."
O livro trata de uma forma bem leve e divertida sobre as mudanças pelas quais todos da família passam com o repentino desemprego do provedor da casa. Além de perder a estabilidade financeira, e com isso, confortos e privilégios com os quais estavam acostumados, a família sofre com o modo que são tratados por antigos "amigos". Pepê, o narrador, sempre tenta apoiar sua família, e nos conta, do seu ponto de vista, como foram essas mudanças e no que elas acarretaram. Gostei bastante da construção dos personagens, principalmente do vovô, o "Capitão Esperança", que achei tão parecido com o meu avô. O ponto de vista do Pepê é bastante otimista e maduro pra idade dele, mas ainda sem perder aquela visão inocente e doce da vida, mesmo com as dificuldades, uma das coisas que mais gostei no livro. A convivência de um membro da família com os outros é bem complicada, e isso foi ótimo também porque toda família tem isso, alguém que amam mas que a convivência é tumultuosa por diversas razões.
"Desde que me conheço por gente e até os meus quatorze anos, a nossa vida na Nave Azul sempre foi de mordomia. (...) estudava um poucp no meu quarto e, depois, quase sempre com algum amigo, ficava 'jacarezando' na piscina lá de casa."
Li "Quando meu pai perdeu o emprego" quando estava na escola, na 5ª ou 6ª série, em uma tarde. É um livro que eu recomendaria para 8 à 12 anos, e acredito que foi uma ótima escolha da escola em que eu estudei, as lições sobre como o dia a dia das pessoas podem mudar, sobre como a falta de dinheiro afeta as pessoas, mas principalmente sobre ficarem unidos nas dificuldades, são muito importantes! Um pai perder o emprego é algo que acontece bastante no Brasil, e lidar com isso de uma maneira que as crianças não fiquem com medo e entendam que é apenas uma dificuldade com a qual terão que lidar, é essencial, e o autor Wagner Costa soube como lidar com isso na história da família de Pepê. Apesar das dificuldades, de perder conforto e privilégios que o antigo emprego do pai da família provinha, eles se mantiveram unidos (com alguns atritos e bastante colaboração), e souberam lidar com a situação.
"A família da gente é como uma nave espacial em viagem pela vida. Cada família tem um caminho a percorrer neste mundão de Deus! Há momentos alegre e também difíceis nessa viagem. O importante é que a tripulação permaneça unida. às vezes, como agora na família de vocês, a viagem dá de frente com uns probleminhas..."
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A família de Pepê, de classe média alta, está passando por uma situação difícil e bastante comum no Brasil: o pai perdeu o emprego. Tudo muda drasticamente na vida deles. Sem estabilidade financeira, o conforto e as mordomias se vão. As dificuldades e as mudanças pelas quais são obrigados a passar, afeta toda a família de um jeito muito profundo.
"Eu já tinha ouvido, no papo dos adultos, que é uma tremenda barra na família quando o pai perde o emprego. Dizem que as coisas mudam, que a situação de grana aperta e que é um tal de hoje tem e amanhã não tem."
O livro trata de uma forma bem leve e divertida sobre as mudanças pelas quais todos da família passam com o repentino desemprego do provedor da casa. Além de perder a estabilidade financeira, e com isso, confortos e privilégios com os quais estavam acostumados, a família sofre com o modo que são tratados por antigos "amigos". Pepê, o narrador, sempre tenta apoiar sua família, e nos conta, do seu ponto de vista, como foram essas mudanças e no que elas acarretaram. Gostei bastante da construção dos personagens, principalmente do vovô, o "Capitão Esperança", que achei tão parecido com o meu avô. O ponto de vista do Pepê é bastante otimista e maduro pra idade dele, mas ainda sem perder aquela visão inocente e doce da vida, mesmo com as dificuldades, uma das coisas que mais gostei no livro. A convivência de um membro da família com os outros é bem complicada, e isso foi ótimo também porque toda família tem isso, alguém que amam mas que a convivência é tumultuosa por diversas razões.
"Desde que me conheço por gente e até os meus quatorze anos, a nossa vida na Nave Azul sempre foi de mordomia. (...) estudava um poucp no meu quarto e, depois, quase sempre com algum amigo, ficava 'jacarezando' na piscina lá de casa."
Li "Quando meu pai perdeu o emprego" quando estava na escola, na 5ª ou 6ª série, em uma tarde. É um livro que eu recomendaria para 8 à 12 anos, e acredito que foi uma ótima escolha da escola em que eu estudei, as lições sobre como o dia a dia das pessoas podem mudar, sobre como a falta de dinheiro afeta as pessoas, mas principalmente sobre ficarem unidos nas dificuldades, são muito importantes! Um pai perder o emprego é algo que acontece bastante no Brasil, e lidar com isso de uma maneira que as crianças não fiquem com medo e entendam que é apenas uma dificuldade com a qual terão que lidar, é essencial, e o autor Wagner Costa soube como lidar com isso na história da família de Pepê. Apesar das dificuldades, de perder conforto e privilégios que o antigo emprego do pai da família provinha, eles se mantiveram unidos (com alguns atritos e bastante colaboração), e souberam lidar com a situação.
"A família da gente é como uma nave espacial em viagem pela vida. Cada família tem um caminho a percorrer neste mundão de Deus! Há momentos alegre e também difíceis nessa viagem. O importante é que a tripulação permaneça unida. às vezes, como agora na família de vocês, a viagem dá de frente com uns probleminhas..."