Entre os anos de 1641 e 1649, ocorreu uma guerra civil que foi um episódio de extrema importância para a Revolução Inglesa. O conflito colocou frente a frente o exército da realeza (com apoio dos senhores feudais) e os apoiadores do parlamento, denominados cabeças-redondas, que, em sua maioria, eram puritanos burgueses liderados por Oliver Cromwell. No primeiro ano do conflito, o rei foi apoiado pelos aristocratas das regiões norte e sul da Inglaterra, além da burguesia abastada. No ano de 1645, após diversos embates, os cabeças-redondas, com seu exército chamado New Model Army, vencem a cavalaria real na Batalha de Naseby e fazem Carlos I fugir para a Escócia, onde tinham muitos inimigos. O rei acabou sendo capturado e vendido ao parlamento da Inglaterra, onde foi executado.
Após ser instituída uma nova constituição, Cromwell ganha o título de Lorde Protetor da Escócia, Irlanda e Inglaterra. Apoiado pela classe militar e burguesa, ele iniciou uma ditadura puritana. Seu governo ficou conhecido pelas medidas de intolerância e rigidez contra os opositores. Após a morte de Cromwell, no ano de 1658, seu filho assume o poder, mas é deposto um ano depois.
Com isso, é iniciada a Revolução Gloriosa, que coloca os Stuarts novamente no poder, representados por Carlos II e, posteriormente, por Jaime II. No governo de Carlos II, devido a atitudes impensadas do soberano, ocorreu uma rixa entre dois grupos do parlamento: os whigs e os tories. Os primeiros eram contra as medidas reais e a favor de mudanças no cenário político. Já os segundos eram ligados à aristocracia feudal e defensores de sua continuidade. No governo de Jaime II, foram tomadas medidas absolutistas de punição contra opositores, destituição do habeas corpus, além de prisões despóticas. Em 1689, o parlamento promulga a Declaração dos Direitos (Bill of Rights), estabelecendo o parlamento como poder supremo e substituindo Jaime II por sua filha Maria Stuart e Guilherme de Orange, seu genro.
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UM RESUMO
Entre os anos de 1641 e 1649, ocorreu uma guerra civil que foi um episódio de extrema importância para a Revolução Inglesa. O conflito colocou frente a frente o exército da realeza (com apoio dos senhores feudais) e os apoiadores do parlamento, denominados cabeças-redondas, que, em sua maioria, eram puritanos burgueses liderados por Oliver Cromwell. No primeiro ano do conflito, o rei foi apoiado pelos aristocratas das regiões norte e sul da Inglaterra, além da burguesia abastada. No ano de 1645, após diversos embates, os cabeças-redondas, com seu exército chamado New Model Army, vencem a cavalaria real na Batalha de Naseby e fazem Carlos I fugir para a Escócia, onde tinham muitos inimigos. O rei acabou sendo capturado e vendido ao parlamento da Inglaterra, onde foi executado.
Após ser instituída uma nova constituição, Cromwell ganha o título de Lorde Protetor da Escócia, Irlanda e Inglaterra. Apoiado pela classe militar e burguesa, ele iniciou uma ditadura puritana. Seu governo ficou conhecido pelas medidas de intolerância e rigidez contra os opositores. Após a morte de Cromwell, no ano de 1658, seu filho assume o poder, mas é deposto um ano depois.
Com isso, é iniciada a Revolução Gloriosa, que coloca os Stuarts novamente no poder, representados por Carlos II e, posteriormente, por Jaime II. No governo de Carlos II, devido a atitudes impensadas do soberano, ocorreu uma rixa entre dois grupos do parlamento: os whigs e os tories. Os primeiros eram contra as medidas reais e a favor de mudanças no cenário político. Já os segundos eram ligados à aristocracia feudal e defensores de sua continuidade. No governo de Jaime II, foram tomadas medidas absolutistas de punição contra opositores, destituição do habeas corpus, além de prisões despóticas. Em 1689, o parlamento promulga a Declaração dos Direitos (Bill of Rights), estabelecendo o parlamento como poder supremo e substituindo Jaime II por sua filha Maria Stuart e Guilherme de Orange, seu genro.