A República Velha vai de 1889 à 1930 e corresponde aos governos de Deodoro da Fonseca (1889-1891), Floriano Peixoto (1891-1894), Prudente de Morais (1894-1898), Campos Sales (1898-1902), Rodrigues Alves (1902-1906), Afonso Pena (1906-1909), Nilo Peçanha (1909-1910), Hermes da Fonseca (1910-1914), Wenceslau Brás (1914-1918), Epitácio Pessoa (1918-1922), Artur Bernardes (1922-1926) e Washington Luís (1926-1930).
Mesmo com a mudança do regime político-administrativo, no começo da República Velha as antigas ordens sociais vigentes no 2 Império ainda permaneceram por alguns anos. As condições econômicas, sociais e políticas em que a chegada desse novo modelo político se instalou nos Estados e nos Municípios, não mudaram de uma hora para outra as estruturas sociais dominantes. Cabe, ainda, relembrar a diversidade regional que interferia na composição política e administrava das unidades federativas.
Em síntese as várias oligarquias regionais de base socioeconômica (latifundiária-patrimonialista e agrário-mercantil), o coronelismo, o voto de cabresto, o curral eleitoral, as fraudes eleitorais, a política do café-com-leite e o imobilismo influenciaram nas questões sociais do país. Podemos dividir a questão social na República Velha em dois momentos o 1 corresponde de 1889-1920 e o 2 de 1920-1930. O ano de 1920 é divisor pelos movimentos tenentista e modernista.
Os movimentos político-sociais e correntes ideológicas que influenciaram a questão social no período podem ser assim, classificados:
1- ação de esquerda 2- ação de direita 3- tenentismo 4- modernismo
Na ação de esquerda estão o socialismo, o anarquismo e o marxismo. Todas estas correntes tem em comum: a ausência de um pensamento estruturado, difusão restrita, e tentativa de institucionalização, predomínio de ação e confusão ideológica e teórica. Na ação de direita estão os nacionalistas, o positivismo e o catolicismo. Estes possuem as seguintes características gerais: ausência de teorização, entusiasmo pela educação, tentativa de institucionalização, combate ao elemento estrangeiro, pensamento oficial de lugar político na classe média.
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A República Velha vai de 1889 à 1930 e corresponde aos governos de Deodoro da Fonseca (1889-1891), Floriano Peixoto (1891-1894), Prudente de Morais (1894-1898), Campos Sales (1898-1902), Rodrigues Alves (1902-1906), Afonso Pena (1906-1909), Nilo Peçanha (1909-1910), Hermes da Fonseca (1910-1914), Wenceslau Brás (1914-1918), Epitácio Pessoa (1918-1922), Artur Bernardes (1922-1926) e Washington Luís (1926-1930).
Mesmo com a mudança do regime político-administrativo, no começo da República Velha as antigas ordens sociais vigentes no 2 Império ainda permaneceram por alguns anos. As condições econômicas, sociais e políticas em que a chegada desse novo modelo político se instalou nos Estados e nos Municípios, não mudaram de uma hora para outra as estruturas sociais dominantes. Cabe, ainda, relembrar a diversidade regional que interferia na composição política e administrava das unidades federativas.
Em síntese as várias oligarquias regionais de base socioeconômica (latifundiária-patrimonialista e agrário-mercantil), o coronelismo, o voto de cabresto, o curral eleitoral, as fraudes eleitorais, a política do café-com-leite e o imobilismo influenciaram nas questões sociais do país. Podemos dividir a questão social na República Velha em dois momentos o 1 corresponde de 1889-1920 e o 2 de 1920-1930. O ano de 1920 é divisor pelos movimentos tenentista e modernista.
Os movimentos político-sociais e correntes ideológicas que influenciaram a questão social no período podem ser assim, classificados:
1- ação de esquerda
2- ação de direita
3- tenentismo
4- modernismo
Na ação de esquerda estão o socialismo, o anarquismo e o marxismo. Todas estas correntes tem em comum: a ausência de um pensamento estruturado, difusão restrita, e tentativa de institucionalização, predomínio de ação e confusão ideológica e teórica. Na ação de direita estão os nacionalistas, o positivismo e o catolicismo. Estes possuem as seguintes características gerais: ausência de teorização, entusiasmo pela educação, tentativa de institucionalização, combate ao elemento estrangeiro, pensamento oficial de lugar político na classe média.