Um plano estratégico interministerial vai nortear as ações do governo federal para a recuperação da saúde da população indígena de Roraima, que enfrenta situação de emergência. O anúncio foi feito pelo secretário da Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Weibe Tapeba, em coletiva de imprensa nesta terça-feira (24). O secretário acompanha os esforços de servidores do ministério, profissionais de saúde, de voluntários da Força Nacional do SUS e de militares das Forças Armadas para minimizar a crise na região.
O gestor estima que mais mil indígenas foram resgatados nos últimos dias em grave situação de saúde e fez questão de frisar que o trabalho não é feito apenas pela Secretaria e apontou os problemas da gestão anterior que culminaram na crise humanitária. “Temos um esforço de articulação com a Secretaria Executiva, diretamente com as ministras da Saúde e dos Povos Indígenas, para corrigir essa situação, e os atrasos causados pelo aparelhamento Dsei Yanomami — Distrito Sanitário Especial Indígena. Sozinho o próximo coordenador do distrito não conseguirá, por isso colocamos também nossa equipe de Brasília para todo apoio necessário”, explicou.
Weibe destacou que está em elaboração um relatório para ministra da Saúde Nísia Trindade e que a portaria decretando o estado de emergência em saúde por desassistência nacional permite ao governo federal medidas mais céleres como aquisição de medicamentos, materiais, além de pensar em uma estrutura para as unidades de saúde que existem no território. “A maioria deles não têm água, luz e internet o que, neste momento, são instrumentos que permitiriam salvar vidas. Estamos pensando em como aperfeiçoar as estratégias dentro do território
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Um plano estratégico interministerial vai nortear as ações do governo federal para a recuperação da saúde da população indígena de Roraima, que enfrenta situação de emergência. O anúncio foi feito pelo secretário da Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Weibe Tapeba, em coletiva de imprensa nesta terça-feira (24). O secretário acompanha os esforços de servidores do ministério, profissionais de saúde, de voluntários da Força Nacional do SUS e de militares das Forças Armadas para minimizar a crise na região.
O gestor estima que mais mil indígenas foram resgatados nos últimos dias em grave situação de saúde e fez questão de frisar que o trabalho não é feito apenas pela Secretaria e apontou os problemas da gestão anterior que culminaram na crise humanitária. “Temos um esforço de articulação com a Secretaria Executiva, diretamente com as ministras da Saúde e dos Povos Indígenas, para corrigir essa situação, e os atrasos causados pelo aparelhamento Dsei Yanomami — Distrito Sanitário Especial Indígena. Sozinho o próximo coordenador do distrito não conseguirá, por isso colocamos também nossa equipe de Brasília para todo apoio necessário”, explicou.
Weibe destacou que está em elaboração um relatório para ministra da Saúde Nísia Trindade e que a portaria decretando o estado de emergência em saúde por desassistência nacional permite ao governo federal medidas mais céleres como aquisição de medicamentos, materiais, além de pensar em uma estrutura para as unidades de saúde que existem no território. “A maioria deles não têm água, luz e internet o que, neste momento, são instrumentos que permitiriam salvar vidas. Estamos pensando em como aperfeiçoar as estratégias dentro do território