A crise sanitária e humanitária dos Yanomami resultou – segundo o governo federal – na morte de ao menos 570 crianças. Vitimadas por desnutrição, malária, pneumonia, verminose e, sobretudo, por omissão de socorro por parte do governo Bolsonaro, o povo yanomami clama por justiça. Mais de 50% das crianças indígenas estão subnutridas, correndo sérios riscos de vida. Conforme Eloy Terena, secretário executivo do Ministério dos Povos Indígenas (MPI), “houve uma fragilização do sistema de saúde nas comunidades indígenas, com o abandono de postos de saúde em regiões sob controle dos garimpeiros, bem como a ocupação de pistas de pouso comunitárias pelo garimpo.”
Terena, que além de antropólogo, também é doutor em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Universidade Federal Fluminense (UFF), alega que há forte possibilidade de ter havido crime de genocídio contra os yanomami, o qual está sendo apurado com celeridade pelo governo federal. “O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, já determinou a abertura de inquérito policial para apurar o crime de genocídio e crimes ambientais na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. Quatro deputados federais do PT ainda protocolaram uma representação criminal na Procuradoria-Geral da República contra Jair Bolsonaro, a ex-ministra Damares”, sustentou. Em entrevista à coluna, o porta-voz do Ministério dos Povos Indígenas (MPI) deslindou alguns pontos importantes sobre a crise dos yanomami e descreveu as ações do governo federal para solunioná-la.
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Resposta:
A crise sanitária e humanitária dos Yanomami resultou – segundo o governo federal – na morte de ao menos 570 crianças. Vitimadas por desnutrição, malária, pneumonia, verminose e, sobretudo, por omissão de socorro por parte do governo Bolsonaro, o povo yanomami clama por justiça. Mais de 50% das crianças indígenas estão subnutridas, correndo sérios riscos de vida. Conforme Eloy Terena, secretário executivo do Ministério dos Povos Indígenas (MPI), “houve uma fragilização do sistema de saúde nas comunidades indígenas, com o abandono de postos de saúde em regiões sob controle dos garimpeiros, bem como a ocupação de pistas de pouso comunitárias pelo garimpo.”
Terena, que além de antropólogo, também é doutor em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Universidade Federal Fluminense (UFF), alega que há forte possibilidade de ter havido crime de genocídio contra os yanomami, o qual está sendo apurado com celeridade pelo governo federal. “O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, já determinou a abertura de inquérito policial para apurar o crime de genocídio e crimes ambientais na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. Quatro deputados federais do PT ainda protocolaram uma representação criminal na Procuradoria-Geral da República contra Jair Bolsonaro, a ex-ministra Damares”, sustentou. Em entrevista à coluna, o porta-voz do Ministério dos Povos Indígenas (MPI) deslindou alguns pontos importantes sobre a crise dos yanomami e descreveu as ações do governo federal para solunioná-la.
Explicação:
é um pouco grande 。◕‿◕。