O trabalho assalariado após a primeira revolução industrial, onde era necessário mercado consumidor para poder escoar a grande quantidade de mercadoria que era produzida.
O trabalho assalariada consiste na venda de sua força em troca de dinheiro, processo sem o qual, na sociedade capitalista, o trabalhador quase não consegue sobreviver, caracterizando o indivíduo denominado "proletário". A consolidação desse tipo de relação de trabalho, o emprego, está nas pré-condições da revolução industrial inglesa,que se relaciona mais diretamente com a questão da liberação da mão de obra através do êxodo rural em direção às cidades devido ao fechamento das terras comunais e de cultivo (enclosures), acabando com a prática do cultivo em campos abertos, abolindo-se os arrendamentos ou diminuindo bastante o resultado obtido. Assim, muitos rendeiros recebiam as piores terras para o cultivo e já não podiam levar o gado para pastar nas terras comunais. Com o tempo, eles acabavam com tantos prejuízos que tinham de repassar as suas terras aos latifúndios ou vendiam tudo e mudavam-se para as cidades. Além desse fator, a produção agropecuária deixou de ter na produção de cereais sua principal atividade, que ocupava muita mão de obra, para o pastoreio de animais, que diminuía bastante a quantidade de pessoas necessárias.
Desse modo, houve a liberação de mão de obra agrícola, resultando no êxodo rural rumo à cidade, gerando uma grande quantidade de pessoas vendendo sua força de trabalho (proletários, haja vista que essa era a única forma de sobreviverem), o que, em virtude da lei da oferta e da procura - bem como pela ganância dos empresários, era muito mal remunerada. Esse processo se repetirá na maior parte da industrialização nos diferentes países.
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O trabalho assalariado após a primeira revolução industrial, onde era necessário mercado consumidor para poder escoar a grande quantidade de mercadoria que era produzida.O trabalho assalariada consiste na venda de sua força em troca de dinheiro, processo sem o qual, na sociedade capitalista, o trabalhador quase não consegue sobreviver, caracterizando o indivíduo denominado "proletário". A consolidação desse tipo de relação de trabalho, o emprego, está nas pré-condições da revolução industrial inglesa,que se relaciona mais diretamente com a questão da liberação da mão de obra através do êxodo rural em direção às cidades devido ao fechamento das terras comunais e de cultivo (enclosures), acabando com a prática do cultivo em campos abertos, abolindo-se os arrendamentos ou diminuindo bastante o resultado obtido. Assim, muitos rendeiros recebiam as piores terras para o cultivo e já não podiam levar o gado para pastar nas terras comunais. Com o tempo, eles acabavam com tantos prejuízos que tinham de repassar as suas terras aos latifúndios ou vendiam tudo e mudavam-se para as cidades. Além desse fator, a produção agropecuária deixou de ter na produção de cereais sua principal atividade, que ocupava muita mão de obra, para o pastoreio de animais, que diminuía bastante a quantidade de pessoas necessárias.
Desse modo, houve a liberação de mão de obra agrícola, resultando no êxodo rural rumo à cidade, gerando uma grande quantidade de pessoas vendendo sua força de trabalho (proletários, haja vista que essa era a única forma de sobreviverem), o que, em virtude da lei da oferta e da procura - bem como pela ganância dos empresários, era muito mal remunerada. Esse processo se repetirá na maior parte da industrialização nos diferentes países.