A nação brasileira é constituída pela mistura de brancos, indígenas e negros. Entretanto, uma visão eurocêntrica purista e preconceituosa ainda predomina em nossa sociedade. Práticas religiosas de origem africana como o Candomblé, por exemplo, são vistas, várias vezes, como "coisas malignas" por muitas pessoas. Mas, apesar de enfrentar barreiras, a comunidade afro-brasileira ganhou grande notoriedade na luta por uma sociedade mais igualitária nos últimos anos.
Essa notabilidade deve-se em demasia a uma lei criada em 2003. Tal legislação estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-brasileira na rede de ensino. A novidade possibilitou à etnia um aumento da representação simbólica no país. Diante desse cenário, os negros brasileiros ganharam mais orgulho de suas origens. Sendo assim, estão tolerando cada vez menos desigualdades, tanto de tratamento, quanto econômicas.
Outro exemplo de conquista pelo conhecimento da história dos afrodescendentes no Brasil são as cotas raciais em universidades. Apesar de críticas das quais são alvos, o sistema de cotas tenta remediar o problema da marginalização dos negros, recorrente desde a assinatura da Lei Áurea. Através da garantia de cursos superiores, então, afro-brasileiros podem, mais facilmente, ascender socialmente e mudar a história de toda uma etnia.
Com base nos argumentos apresentados, é possível concluir que leis criadas com o objetivo de buscar o fim da desigualdade racial são importantes. No entanto, sozinhas elas não são suficientes. As escolas, além de apresentarem apenas histórias negreiras em livros e apostilas, por exemplo, devem instituir em seus currículos debates transversais no que diz respeito ao preconceito e questões envolvendo racismo presentes no cotidiano. Além disso, tanto brancos, como negros e indígenas não devem ser coniventes com qualquer tipo de racismo. Só assim se construirá uma nação melhor e mais justa.
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A nação brasileira é constituída pela mistura de brancos, indígenas e negros. Entretanto, uma visão eurocêntrica purista e preconceituosa ainda predomina em nossa sociedade. Práticas religiosas de origem africana como o Candomblé, por exemplo, são vistas, várias vezes, como "coisas malignas" por muitas pessoas. Mas, apesar de enfrentar barreiras, a comunidade afro-brasileira ganhou grande notoriedade na luta por uma sociedade mais igualitária nos últimos anos.
Essa notabilidade deve-se em demasia a uma lei criada em 2003. Tal legislação estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-brasileira na rede de ensino. A novidade possibilitou à etnia um aumento da representação simbólica no país. Diante desse cenário, os negros brasileiros ganharam mais orgulho de suas origens. Sendo assim, estão tolerando cada vez menos desigualdades, tanto de tratamento, quanto econômicas.
Outro exemplo de conquista pelo conhecimento da história dos afrodescendentes no Brasil são as cotas raciais em universidades. Apesar de críticas das quais são alvos, o sistema de cotas tenta remediar o problema da marginalização dos negros, recorrente desde a assinatura da Lei Áurea. Através da garantia de cursos superiores, então, afro-brasileiros podem, mais facilmente, ascender socialmente e mudar a história de toda uma etnia.
Com base nos argumentos apresentados, é possível concluir que leis criadas com o objetivo de buscar o fim da desigualdade racial são importantes. No entanto, sozinhas elas não são suficientes. As escolas, além de apresentarem apenas histórias negreiras em livros e apostilas, por exemplo, devem instituir em seus currículos debates transversais no que diz respeito ao preconceito e questões envolvendo racismo presentes no cotidiano. Além disso, tanto brancos, como negros e indígenas não devem ser coniventes com qualquer tipo de racismo. Só assim se construirá uma nação melhor e mais justa.