raphael123pazxb8 Nasci no Rio de Janeiro. Sou filho bastardo do meu pai com uma escrava, mas por compaixão da Sinhá, vivo na casa grande e acabo sendo tratado como filho e às vezes de cavalinho pelo meu irmão mais novo. Trabalho na quitanda do meu pai. É um pequeno mercadinho que tem um bocado de mercadoria. Por aqui passam todo tipo de gente e em uma dessas um viagante disse estar indo atras de ouro la nas minas, nas entranha do mato. Ele parou pra abastecer o jegue. O homem era um tanto quanto rico, mas tava precisando de um cabra novo e corajoso pra lhe ajudar. Convidou- me, mas não aceitei. Ele disse que ficaria na minha cidade por mais dois dias e que se quissese estaria na rua dos Mata cavalos. Era só eu o procurar. Ele disse que eu ficaria rico! Falou-me sibre o ouro e disse as maravilhas que poderiam acontecer, mas pediu-me silêncio. Depois dessa conversa eu passei horas afinco pensando e repenzando a propsta e acabei aceitando. Bem cedo, antes fo homem partir eu fui de mala e vuia para porta dele, foi difícil achar o casabre, mas achei. Eu não sou preto igual minha mãe, mas não sou branco como meu irmão. Estou mais para mestiço. Arrumamos as malas na carroça e seguimos viagem. Demoramos cerca de 15 dias para chegar até uma cidadezinha que estava bem movimentada. Esse ouro estava fazendo reboliço nas cidades. Preparamos nossas ferramentas e seguimos em direção a um rio atrás de um tal de ouro de aluvião. Como eu não yinha muita experiência, achei que fosse um homem esse tal aluvião, mas descobri que era trabalhafo duro de roer mesmo. Não achamos nada no primeiro, nem no segundo e muito menos no oitavo dia. Estava difícil! o patrão achou um pedrinha que, segundo ele, valia a viagem, mas na realidade não deu. Os dias se passaram e a comida comecou a faltar, já não dava mais para ficar nos quartos alugados e a situação estava estreita. "Mais uma pedrinha", gritou o patrão. Mas não resolveu muito nossa situação. Sem dinheiro, mas com esperança, acabei sendo vendido para trabalhar em uma das minas subterrânea. Eu fui traído. Agora sou escravoo e sinto saudades de casa. Meu orimeiro dia de trabalho forçado foi difícil. Fui humilhado e obrigaram-me a trabalhar com sede e com fome. não havia pausa. Acabei achando um.pedrinha, mas antes que eu oudesse retira-la, fui chicoteado pelas costas de um capataz que me chicoteava e caçoava de mim. Com fome e com sede tentei fugir. Não aguentava mais! Eu oreferia a morte! acabei encontrando-a quando, por um instante, não fui vigiado e conseguir pular de um penhasco próximo a mina. Escrevi isso enquanto caia para que a memória da escravidão nunca seja apagada e jamais repetida.