PERGUNTA 1

Leia o texto a seguir.



“A primeira coisa que gostaria de dizer sobre a experiência é que é necessário separá-la da informação. E o que gostaria de dizer sobre o saber de experiência é que é necessário separá-lo de saber coisas, tal como se sabe quando se tem informação sobre as coisas, quando se está informado.” (BONDÍA, 2022, p. 22).



BONDÍA, J. L. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, n. 19, p. 20-30, jan./abr. 2002. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbedu/a/Ycc5QDzZKcYVspCNspZVDxC/?format=pdf〈=pt. Acesso em: 17 ago. 2022.



Assinale a alternativa que apresenta as características de separação de experiência da informação e os saberes gerados por ambos.

a.
Apesar de serem coisas diferentes, o saber de experiência e o saber coisas são o mesmo tipo de saber.

b.
O saber de experiência vem da transformação de experiências em informações para que o conhecimento seja criado.

c.
A informação cancela nossa possibilidade de experiência uma vez que nada acontece ao sujeito, nada o toca. Logo, o saber coisas impede o saber de experiência.

d.
A experiência impede que o sujeito possa ter informações objetivas sobre os fatos e, portanto, seu saber é menos relevante.

e.
Como o saber, no sentido de conhecimento, só pode ser adquirido com informações, o saber de experiência atrapalha a aquisição de conhecimento.

3,34 pontos

PERGUNTA 2

Dois expoentes que pautam o trabalho central com a psicanálise são Freud e Lacan. Seus trabalhos servem como ponto de partida para a compreensão dessa área de pesquisa e são essenciais para embasar os estudos da psicanálise aplicados à Literatura. Leia as informações a seguir e as correlacione com os conceitos.



1. Inconsciente

2. Sujeito

3. Grande Outro



I. É o campo que determina o sujeito.

II. Local onde se encontram as ideias reprimidas, às quais o acesso consciente é negado.

III. Efeito da fala e do discurso, definido por posição mais do que por conteúdo.


Assinale a alternativa que correlaciona adequadamente os dois grupos de informação:

a.
I-2, II-3, III-1.

b.
I-1, II-2, III-3.

c.
I-3, II-1, III-2.

d.
III-3, II-2, I-1.

e.
I-1, II-3, III-2.

3,33 pontos

PERGUNTA 3

Leia o trecho abaixo:

“Costuma-se pensar a educação do ponto de vista da relação entre a ciência e a técnica ou, às vezes, do ponto de vista da relação entre teoria e prática. Se o par ciência/técnica remete a uma perspectiva positiva e retificadora, o par teoria/prática remete sobretudo a uma perspectiva política e crítica. De fato, somente nesta última perspectiva tem sentido a palavra “reflexão” e expressões como “reflexão crítica”, “reflexão sobre prática ou não prática”, “reflexão emancipadora” etc. [...] O que vou lhes propor aqui é que exploremos juntos outra possibilidade, digamos que mais existencial (sem ser existencialista) e mais estética (sem ser esteticista), a saber, pensar a educação a partir do par experiência/sentido”. (BONDÍA, 2002, p. 20).



BONDÍA, J. L. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, n. 19, p. 20-30, jan./abr. 2002. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbedu/a/Ycc5QDzZKcYVspCNspZVDxC/?format=pdf〈=pt. Acesso em: 17 ago. 2022.



Assinale a alternativa que explica o que o é a experiência, considerando que ela tem sido destruída.

a.
Experiência é aquilo que acontece no mundo e nós vemos, independentemente da forma com que agimos em relação a isso. Ou seja, a experiência é o que acontece o tempo todo e temos contato de alguma forma.

b.
Experiência é sinônimo de informação. Como vivemos em uma sociedade cada vez mais informada, vivemos cada vez mais informados. Aqueles que não têm informação vivem sem experiências.

c.
Experiência é aquilo que nos passa, nos acontece e nos toca, em oposição ao que se passa, acontece ou toca. Isto é, experiência não é informação ou opinião, demanda tempo para que aconteça.

d.
Experiência é a forma como a informação chega até nós, independentemente da forma como lidamos com ela. Ela é dependente de tempo e pode ser confundida facilmente com opinião.

e.
Experiência é o mesmo que aprendizagem e depende do indivíduo acessar a maior quantidade de informações e ser capaz de processá-la e memorizá-la.
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As estratégias de avaliação aplicadas pelos professores refletem concepções historicamente concebidas a respeito dos alunos, das avaliações e de conceitos como mensuração e classificação. Teóricos como Fairchild, por exemplo, buscam repensar as estratégias de avaliação, as entendendo como instrumentos a serviço do processo de formação dos alunos. Dessa perspectiva teórica, nascem propostas como a das avaliações prognósticas e diagnósticas. A avaliação prognóstica envolve a descrição da habilidade de leitura e escrita do aluno, com o objetivo de identificar elementos que possam orientar a elaboração de atividades de linguagem futuras. Por sua vez, a avaliação diagnóstica se refere à montagem de estratégias de intervenção para averiguar os efeitos das atividades realizadas sobre aspectos específicos da leitura e escrita do aluno. Dessa forma, ambas as etapas têm como objetivo aprimorar as habilidades linguísticas dos alunos e melhorar o processo de ensino-aprendizagem. Considerando as atuais discussões a respeito das avaliações dos textos escolares e em diálogo com a perspectiva em tela, observe as afirmações: Os critérios de avaliação devem ser rígidos e padronizados para garantir a objetividade da avaliação, evitando assim a subjetividade do avaliador. Os critérios de avaliação devem ser flexíveis e a especificação dos problemas detectados precisa estar formulada numa linguagem acessível. A avaliação deve comparar o desempenho de cada aluno com o desempenho dos demais da turma ou de um grupo maior, estabelecendo uma classificação. Está correto o que se afirma em: a. I apenas. b. III apenas. c. II e III apenas. d. II apenas. e. I, II e III.
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A escola tem um papel fundamental na formação dos alunos, não só em relação ao conhecimento, mas também em relação ao desenvolvimento de habilidades sociais, emocionais e linguísticas. Nesse sentido, é essencial que a escola ensine diferentes gêneros e práticas comunicativas para que os alunos possam desenvolver senso crítico apurado. Para introduzir os gêneros na escola, é necessário reavaliar suas características considerando as particularidades inerentes a esse ambiente de interação institucional e pedagógica. Diante disso, é preciso pensar como e com quais finalidades ensinar os gêneros na escola. Após análise do problema apresentado, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. O trabalho com os gêneros na escola requer a aprendizagem de gêneros que circulam fora desse ambiente, como os jornalísticos, literários, publicitários, dentre outros, e que essa aprendizagem seja significativa para o aluno contribuindo para um domínio efetivo de língua, e possibilitando seu uso adequado fora do espaço escolar. PORQUE Ao ter contato com diferentes gêneros, os alunos aprendem a analisar e compreender as diferentes formas de linguagem utilizadas em cada um. Isso contribui para que possam desenvolver uma postura crítica em relação ao que consomem e produzem, bem como reconhecer as diferentes intenções que estão por trás de cada tipo de linguagem, além de se tornarem cidadãos mais preparados para lidar com as diversas situações e desafios que a vida lhes apresenta. A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta. a. As asserções I e II são falsas. b. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. c. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. d. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. e. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
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Uma concepção de linguagem é essencial para uma abordagem efetiva do ensino da língua materna, especialmente quando se trata das nuances da leitura e produção textual. Desse modo, os gêneros do discurso representam uma forma de classificar e organizar as práticas linguísticas presentes na vida social. Eles são constituídos pelo conteúdo temático e pelo estilo da linguagem, ou seja, pela seleção dos recursos lexicais, fraseológicos e gramaticais da língua, mas, acima de tudo, pela sua construção composicional. Sendo assim, de que maneira a filosofia do Círculo de Bakhtin influencia ou orienta as metodologias de ensino, especialmente no que se refere às práticas de leitura e produção textual? Após observar o problema apresentado, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. Compreender a linguagem como uma prática social implica uma abordagem mais ampla e interdisciplinar, que leva em conta não apenas as estruturas linguísticas, mas também as dimensões sociais, históricas, culturais e políticas envolvidas na produção e circulação dos discursos. Essa perspectiva dialógica da linguagem permite uma compreensão rica e complexa do fenômeno linguístico e contribui para uma análise crítica e reflexiva das práticas discursivas em diversos contextos sociais. PORQUE A compreensão dos gêneros do discurso é fundamental para a análise linguística e para a produção textual adequada em diferentes contextos sociais, já que cada gênero apresenta suas próprias regras e características específicas. Isso significa que, ao utilizar a língua para se expressar socialmente, o ser humano mobiliza recursos linguísticos, valorações históricas, ideológicas, culturais e outros elementos para estruturar esses tipos de enunciados de maneira particular. A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta. a. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. b. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. c. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. d. As asserções I e II são falsas. e. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
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