Houve resistência por parte do negro contra a opressão escravista? Pf Resposta
Lista de comentários
leexysouza
A resistência escrava adquiriu diversas facetas, quer em suas manifestações individuais quer em suas expressões coletivas. Cotidianamente, as formas mais corriqueiras faziam-se através da desobediência, da diminuição do ritmo de trabalho ou mesmo, da sabotagem (com a quebra de implementos de trabalho, e aquinários, maus-tratos a animais, destruição de plantações, incêndio a senzalas, dispersão de rebanhos, etc). esse tipo de resistência precisava de uma grande cooperação entre os escravos para que pudesse ser bem sucedida, pois geralmente, a aplicação de castigos extremamente severos não poderia envolver um grande numero de escravos, pois isto implicaria no prejuízo do senhor.
Quanto as formas mais explicitas de resistência individual podemos notar que comumente possuíam um caráter mais extremado e, como exemplos, citamos: ataques físicos contra senhores (e toda sua parentela), administradores e feitores. A matança de crianças recém-nascida, os suicídios (em geral provocados pela ingestão de terra), os abortos, o banzo. A resistência escrava contava ainda, com uma importante arma, a fuga, que poderia ser individual ou coletiva.
Coletivamente a resistência escrava pode ser compreendida a partir de guerrilhas, insurreições, revoltas e principalmente pela formação de Quilombos que representavam bem mais que uma manifestação de lutas de classes, mas também, uma das representações do sentido de liberdade. O Quilombo era um dos maiores símbolos de protesto contra a opressão escravista. É bom frizarmos que o quilombo não somente expressava a resistência negra, mas também, de todos os que sentiam-se marginalizados e oprimidos pela sociedade escravista.
Lista de comentários
Cotidianamente, as formas mais corriqueiras faziam-se através da
desobediência, da diminuição do ritmo de trabalho ou mesmo, da
sabotagem (com a quebra de implementos de trabalho, e aquinários, maus-tratos a animais, destruição de plantações, incêndio a senzalas, dispersão de rebanhos, etc). esse tipo de resistência precisava de uma grande cooperação entre os escravos para que pudesse ser bem sucedida, pois geralmente, a aplicação de castigos extremamente severos não poderia envolver um grande numero de escravos, pois isto implicaria no prejuízo do senhor.
Quanto as formas mais explicitas de resistência
individual podemos notar que comumente possuíam um caráter
mais extremado e, como exemplos, citamos: ataques físicos
contra senhores (e toda sua parentela), administradores e
feitores.
A matança de crianças recém-nascida, os suicídios (em
geral provocados pela ingestão de terra), os abortos, o banzo.
A resistência escrava contava ainda, com uma
importante arma, a fuga, que poderia ser individual ou coletiva.
Coletivamente a resistência escrava pode ser
compreendida a partir de guerrilhas, insurreições, revoltas e
principalmente pela formação de Quilombos que representavam
bem mais que uma manifestação de lutas de classes, mas
também, uma das representações do sentido de liberdade. O
Quilombo era um dos maiores símbolos de protesto contra a
opressão escravista.
É bom frizarmos que o quilombo não somente
expressava a resistência negra, mas também, de todos os que
sentiam-se marginalizados e oprimidos pela sociedade
escravista.