Leia o poema abaixo para responder os exercícios 1 e 2:

Desencanto (Manuel Bandeira)

Eu faço versos como quem chora
De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.

Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.

E nestes versos de angústia rouca,
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.
Eu faço versos como quem morre.

1. A que gênero pertence Desencanto, de Manuel Bandeira? Porque se pode dizer que o poema é representante desse gênero?

2. Você diria que a poesia de Manuel Bandeira é objetiva ou subjetiva? Justifique.
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