Se um dia nós se gostasse; Se um dia nós se queresse; Se nós dois se impariasse; Se juntinho nós dois vivesse! Se juntinho nós dois morasse Se juntinho nós dois drumisse; Se juntinho nós dois morresse; Se pro céu nós assubisse? Mas, porém, se acontecesse Qui São Pêdo não abrisse as portas do céu e fosse,
te dizê quarqué toulíce? E se eu me arriminasse e tu cum eu insistisse prá qui eu me arrezorvesse e a minha faca puxasse, e o buxo do céu furasse?... Tarvez qui nós dois ficasse tarvez qui nós dois caísse e o céu furado arriasse e as virge têdas fugisse!!!
a) Observe o título: "Ai! Se sêsse!...". Você sabe o significado desse expressão?
b) Se não sabe, imagine o que ela pode significar. Depois da leitura, retomaremos essa questão.
O título do poema apresentado, "Ai! Se sêsse!...", traz em "sêsse" uma conjugação coloquial (informal) do verbo ser.
Conjugado no pretérito imperfeito do subjuntivo, assim como a maioria dos verbos do restante do poema, sua forma normativa seria "se fosse", já que é um verbo irregular.
Entretanto, na linguagem coloquial, é comum que se aplique a regra às exceções, como ocorreu em "se sêsse": o radical "se" foi combinado com a terminação "-se" do tempo verbal escolhido.
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Olá, tudo bem? Vou te ajudar nessa questão:O título do poema apresentado, "Ai! Se sêsse!...", traz em "sêsse" uma conjugação coloquial (informal) do verbo ser.
Conjugado no pretérito imperfeito do subjuntivo, assim como a maioria dos verbos do restante do poema, sua forma normativa seria "se fosse", já que é um verbo irregular.
Entretanto, na linguagem coloquial, é comum que se aplique a regra às exceções, como ocorreu em "se sêsse": o radical "se" foi combinado com a terminação "-se" do tempo verbal escolhido.