Morin (2004) aponta que é necessário mobilizar recursos cognitivos, investimentos individuais e tenacidade para que os novos modos de aprender decorrentes das TDIC se efetivem, afinal, as competências que as TDIC demandam no processo ensino-aprendizagem não são inatas ao sujeito. Sobre isso, no que se refere à superação de visão técnica do uso das tecnologias, cabe a escola promover:
a.Práticas que possibilitem uma crescente autonomia dos estudantes, visando seu desenvolvimento pessoal e provendo-os com ferramentas para pensar e agir de modo informado e responsável, num mundo cada vez mais permeado pela ciência e tecnologia…
b.Práticas que possibilitem uma crescente individualidade dos estudantes, visando o desenvolvimento de competências para aprender de forma individual com as TDIC, superando as necessidades de mediação e, até mesmo, de um professor ou do espaço escolar.
c.Práticas que possibilitem uma crescente instrumentalização técnica dos estudantes, visando seu desenvolvimento profissional e suas competências técnicas relacionadas às ferramentas digitais.
d.Práticas que possibilitem uma crescente autonomia dos recursos tecnológicos, que permitam cada vez mais viverem sem o suporte das TDIC e retornarem aos modos de vida pré-tecnológico.
e.Práticas que possibilitem uma crescente integração de competências técnicas e pessoais para usar as TDIC em prol de seus interesses pessoais, visto que essas tecnologias permitem relações não reguladas por estarem para além da realidade, operando no campo virtual.