Olá, tudo bem? Vamos começar por analisar as semelhanças e diferenças entre os calendários judeu, cristão e muçulmano. Depois, veremos as características dos calendários chinês e indígena, finalizando com uma comparação geral entre os calendários.
O calendário judeu, também conhecido como calendário hebraico, é utilizado há vários milhares de anos, sendo do tipo lunissolar, se baseando simultaneamente nos movimentos da Terra em relação ao Sol (translação) e nos da Lua em relação à Terra (revolução). Desta forma, os anos são contados de acordo com o chamado ciclo solar, e os meses são contados partindo-se dos ciclos lunares. Atualmente, estamos no ano 5.778 do calendário judeu, que é contado desde que, para este povo, ocorreu a criação do mundo.
Já o calendário cristão pode ser enxergado como bem mais simples, baseando-se apenas nos movimentos da Terra em relação ao Sol (translação). Assim, ele é considerado do tipo solar. Em sua forma gregoriana estabelecida desde 1582, ele é usado pela maior parte dos países do mundo, sendo inclusive utilizado para marcar o ano civil oficial de 365 dias. Isso ocorre por meio da grande influência europeia nas relações internacionais. Atualmente, estamos no ano 2.018 do calendário cristão, que é contado desde que, para esta religião, ocorreu o nascimento do filho de Deus, Jesus Cristo (ou Jesus de Nazaré em referência à cidade onde ele foi criado).
Por sua vez, o calendário muçulmano, que também é conhecido como calendário hegírico ou calendário islâmico, é do tipo lunar, ou seja, é relacionado com os movimentos da Lua em relação à Terra (revolução). O calendário muçulmano é contado a partir de um evento chamado de Hégira, que é a nomenclatura utilizada para referir-se à fuga do profeta Mohammed (ou Maomé em português) da cidade de Meca, onde estaria sendo perseguido, para a cidade de Medina, ocorrida no ano 622 do calendário cristão. Atualmente, estamos no ano 1.439 do calendário muçulmano.
Assim como o calendário judeu, o calendário chinês é lunissolar, e também tem vários milhares de anos, embora não seja tão antigo quanto o hebraico. Ele originou o famoso horóscopo chinês, derivado do fato que cada ano neste calendário equivale a um animal que forneceria sua influência aos nascidos naquele período, e à tabela chinesa do sexo do bebê, que supostamente pode acertar o sexo de uma criança ainda no útero sabendo apenas a idade da mãe e da data da concepção. Outra curiosidade é que, devido ao caráter lunissolar, não existe uma data fixa para a ocorrência do Ano Novo entre os chineses e demais países asiáticos que usam este calendário. Atualmente, estamos no ano 4.716 do calendário chinês.
Por último, temos o calendário dos indígenas. O próprio uso deste termo pode ser problematizado em relação a esses povos, já que a maneira dos indígenas de marcar e controlar o tempo é muito diferente, por exemplo, da do calendário cristão. Os indígenas relacionam a passagem de dias e meses aos fenômenos da natureza e à agricultura de determinados produtos, dependendo sempre da localidade habitacional e cultura de cada povo. Alguns povos indígenas, como os Tuyuka, utilizam sua própria marcação de tempo em paralelo com o chamado calendário ocidental, mas isso não é regra. Exatamente devido à tal diversidade, não é possível determinar o ano que estamos no calendário indígena.
Desta forma, podemos ver as origens comuns dos calendários judeu, cristão e muçulmano em termos histórico-culturais, podendo também comparar o modelo do calendário chinês com o modelo do hebraico, além de assinalar a peculiaridade dos calendários indígenas em relação ao controle de tempo.
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Olá, tudo bem? Vamos começar por analisar as semelhanças e diferenças entre os calendários judeu, cristão e muçulmano. Depois, veremos as características dos calendários chinês e indígena, finalizando com uma comparação geral entre os calendários.O calendário judeu, também conhecido como calendário hebraico, é utilizado há vários milhares de anos, sendo do tipo lunissolar, se baseando simultaneamente nos movimentos da Terra em relação ao Sol (translação) e nos da Lua em relação à Terra (revolução). Desta forma, os anos são contados de acordo com o chamado ciclo solar, e os meses são contados partindo-se dos ciclos lunares. Atualmente, estamos no ano 5.778 do calendário judeu, que é contado desde que, para este povo, ocorreu a criação do mundo.
Já o calendário cristão pode ser enxergado como bem mais simples, baseando-se apenas nos movimentos da Terra em relação ao Sol (translação). Assim, ele é considerado do tipo solar. Em sua forma gregoriana estabelecida desde 1582, ele é usado pela maior parte dos países do mundo, sendo inclusive utilizado para marcar o ano civil oficial de 365 dias. Isso ocorre por meio da grande influência europeia nas relações internacionais. Atualmente, estamos no ano 2.018 do calendário cristão, que é contado desde que, para esta religião, ocorreu o nascimento do filho de Deus, Jesus Cristo (ou Jesus de Nazaré em referência à cidade onde ele foi criado).
Por sua vez, o calendário muçulmano, que também é conhecido como calendário hegírico ou calendário islâmico, é do tipo lunar, ou seja, é relacionado com os movimentos da Lua em relação à Terra (revolução). O calendário muçulmano é contado a partir de um evento chamado de Hégira, que é a nomenclatura utilizada para referir-se à fuga do profeta Mohammed (ou Maomé em português) da cidade de Meca, onde estaria sendo perseguido, para a cidade de Medina, ocorrida no ano 622 do calendário cristão. Atualmente, estamos no ano 1.439 do calendário muçulmano.
Assim como o calendário judeu, o calendário chinês é lunissolar, e também tem vários milhares de anos, embora não seja tão antigo quanto o hebraico. Ele originou o famoso horóscopo chinês, derivado do fato que cada ano neste calendário equivale a um animal que forneceria sua influência aos nascidos naquele período, e à tabela chinesa do sexo do bebê, que supostamente pode acertar o sexo de uma criança ainda no útero sabendo apenas a idade da mãe e da data da concepção. Outra curiosidade é que, devido ao caráter lunissolar, não existe uma data fixa para a ocorrência do Ano Novo entre os chineses e demais países asiáticos que usam este calendário. Atualmente, estamos no ano 4.716 do calendário chinês.
Por último, temos o calendário dos indígenas. O próprio uso deste termo pode ser problematizado em relação a esses povos, já que a maneira dos indígenas de marcar e controlar o tempo é muito diferente, por exemplo, da do calendário cristão. Os indígenas relacionam a passagem de dias e meses aos fenômenos da natureza e à agricultura de determinados produtos, dependendo sempre da localidade habitacional e cultura de cada povo. Alguns povos indígenas, como os Tuyuka, utilizam sua própria marcação de tempo em paralelo com o chamado calendário ocidental, mas isso não é regra. Exatamente devido à tal diversidade, não é possível determinar o ano que estamos no calendário indígena.
Desta forma, podemos ver as origens comuns dos calendários judeu, cristão e muçulmano em termos histórico-culturais, podendo também comparar o modelo do calendário chinês com o modelo do hebraico, além de assinalar a peculiaridade dos calendários indígenas em relação ao controle de tempo.