a) Do mestre/artesão - era o proprietário da oficina e dono também da matéria-prima e das ferramentas. Ele ficava com todos os produtos fabricados e, portanto, com todos os lucros da venda.
b) Do Oficial - Para auxiliar o mestre, havia os oficiais, geralmente filhos ou parentes próximos que recebiam um salário pelo seu trabalho. A situação dos oficiais não era muito inferior à do mestre. Eles mesmos podiam tornar-se mestres, desde que houvesse uma expansão do mercado e que a corporação permitisse a instalação de uma nova oficina.
c) Do aprendiz - Os aprendizes geralmente eram parentes menores. Ficavam subordinados diretamente ao mestre, com o qual aprendiam a profissão e noções gerais de educação. A etapa da aprendizagem durava em geral sete anos, podendo variar de três a doze, após a qual o aprendiz se tornava oficial.
OBS: A ascensão dentro dessa hierarquia era muito lenta. Dependia de uma série de condições. Uma era a expansão do mercado local, que exigia mais produção e, portanto, mais oficiais, mestres e aprendizes. Além disso, a conquista do grau de mestre, com o passar dos tempos, ficou sujeita a certas condições, como pagamento de direitos, nascimento legítimo, filiação burguesa e realização de uma obra de arte dentro da especialidade, que era julgada pelo corpo de mestres já existente.
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a) Do mestre/artesão - era o proprietário da oficina e dono também da matéria-prima e das ferramentas. Ele ficava com todos os produtos fabricados e, portanto, com todos os lucros da venda.
b) Do Oficial - Para auxiliar o mestre, havia os oficiais, geralmente filhos ou parentes próximos que recebiam um salário pelo seu trabalho. A situação dos oficiais não era muito inferior à do mestre. Eles mesmos podiam tornar-se mestres, desde que houvesse uma expansão do mercado e que a corporação permitisse a instalação de uma nova oficina.
c) Do aprendiz - Os aprendizes geralmente eram parentes menores. Ficavam subordinados diretamente ao mestre, com o qual aprendiam a profissão e noções gerais de educação. A etapa da aprendizagem durava em geral sete anos, podendo variar de três a doze, após a qual o aprendiz se tornava oficial.
OBS: A ascensão dentro dessa hierarquia era muito lenta. Dependia de uma série de condições. Uma era a expansão do mercado local, que exigia mais produção e, portanto, mais oficiais, mestres e aprendizes. Além disso, a conquista do grau de mestre, com o passar dos tempos, ficou sujeita a certas condições, como pagamento de direitos, nascimento legítimo, filiação burguesa e realização de uma obra de arte dentro da especialidade, que era julgada pelo corpo de mestres já existente.