O artigo Fundamentação Teórica Para Iontoforese aborda que, em decorrência das características hidrofóbica e negativa do estrato córneo e de sua matriz lipoprotéica, drogas ionizadas dificilmente penetram através da pele por difusão passiva em quantidades suficientes para atingir níveis terapêuticos. Neste sentido, é importante conhecer a principal via de acesso dos íons transferidos por iontoforese, e aquelas vias que pouco contribuem para a penetração iônica por apresentarem uma elevada impedância elétrica. Cite essas vias.
A iontoforese é uma técnica que utiliza corrente elétrica para facilitar a penetração de íons de drogas através da pele. O artigo "Fundamentação Teórica Para Iontoforese" menciona que, devido às características hidrofóbicas e negativas do estrato córneo (a camada mais externa da pele) e de sua matriz lipoprotéica, drogas ionizadas têm dificuldade em penetrar por difusão passiva em quantidades suficientes para alcançar níveis terapêuticos.
As principais vias de acesso dos íons transferidos por iontoforese são os ductos das glândulas sudoríparas e folículos pilosos. Essas estruturas proporcionam uma rota de penetração para os íons, permitindo que eles atravessem a barreira da pele e alcancem os tecidos subjacentes de forma mais eficiente.
Por outro lado, algumas vias que pouco contribuem para a penetração iônica por apresentarem uma elevada impedância elétrica são:
1. Estrato córneo: Como mencionado anteriormente, o estrato córneo é uma camada relativamente resistente à penetração de íons, devido à sua natureza hidrofóbica e matriz lipoprotéica.
2. Epiderme e derme: A camada epidermal e a camada dérmica da pele também apresentam certa resistência elétrica à passagem de íons.
3. Camada subcutânea: A camada de tecido subcutâneo, localizada abaixo da derme, também pode oferecer uma barreira elétrica significativa para a penetração iônica.
A iontoforese é uma técnica interessante para aumentar a absorção de medicamentos através da pele, especialmente para aqueles com carga elétrica, contornando a limitação da difusão passiva. A identificação das vias de acesso eficazes e o conhecimento das barreiras elétricas são importantes para otimizar o uso dessa técnica em aplicações terapêuticas.
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A iontoforese é uma técnica que utiliza corrente elétrica para facilitar a penetração de íons de drogas através da pele. O artigo "Fundamentação Teórica Para Iontoforese" menciona que, devido às características hidrofóbicas e negativas do estrato córneo (a camada mais externa da pele) e de sua matriz lipoprotéica, drogas ionizadas têm dificuldade em penetrar por difusão passiva em quantidades suficientes para alcançar níveis terapêuticos.
As principais vias de acesso dos íons transferidos por iontoforese são os ductos das glândulas sudoríparas e folículos pilosos. Essas estruturas proporcionam uma rota de penetração para os íons, permitindo que eles atravessem a barreira da pele e alcancem os tecidos subjacentes de forma mais eficiente.
Por outro lado, algumas vias que pouco contribuem para a penetração iônica por apresentarem uma elevada impedância elétrica são:
1. Estrato córneo: Como mencionado anteriormente, o estrato córneo é uma camada relativamente resistente à penetração de íons, devido à sua natureza hidrofóbica e matriz lipoprotéica.
2. Epiderme e derme: A camada epidermal e a camada dérmica da pele também apresentam certa resistência elétrica à passagem de íons.
3. Camada subcutânea: A camada de tecido subcutâneo, localizada abaixo da derme, também pode oferecer uma barreira elétrica significativa para a penetração iônica.
A iontoforese é uma técnica interessante para aumentar a absorção de medicamentos através da pele, especialmente para aqueles com carga elétrica, contornando a limitação da difusão passiva. A identificação das vias de acesso eficazes e o conhecimento das barreiras elétricas são importantes para otimizar o uso dessa técnica em aplicações terapêuticas.