O crime pode ser conceitualizado como uma conduta típica, antijurídica e culpavel, que causa dano ou prejuízo a um bem juridicamente protegido pelo Direito, sendo que quando há a incidência de um delito, há também a existência de uma vítima, a qual pode ser o Estado, a coletividade ou um indivíduo específico. Diante da complexidade que cercam a vítima de um delito, surgem estudos específicos para compreender o comportamento e os aspectos relevantes destas, com escopo de prevenir crime. Nesse sentido, como esses estudos, também denominado de vitimologia, são hábeis à auxiliar a criminologia na prevenção delitiva? Sobre a vitimologia é importante delimitar que esta área surgiu nos anos 1970, viabilizando um estudo profundo das relações e influências no comportamento de vítimas deu uma melhor ilustração à criminologia moderna, sendo que a vitimologia é uma das disciplinas que está atrelada a criminologia pois ajuda na compreensão do comportamento da vítima e a sua colaboração ou não para o crime. Destaca-se que a vitimologia, ou o estudo da vítima, passou por períodos distintos e que são completamente diferentes entre si, desde o seu protagonismo, esquecimento e posterior redescobrimento. São inúmeros os aspectos necessários a análise da vítima, que vão desde seu comportamento, e como ela atua no processo após ser vítima de um crime.
Elaborado pelo professor, 2022.
Diante dessa análise quanto a divisão dos períodos da vitimologia ligados ao papel delas nos processos judiciais ao longo da história, responda as questões a seguir:
a) Como a vítima era vista nos períodos de vingança privada?
b) Em que consistia a Lei de Talião e como a sanção era aplicada naquele tempo?
c) Como a vítima passou a ser vista quando a vingança privada foi substituída pela vingança pública?
A)No período da vingança privada (antes de Cristo), o senso de justiça era influenciado por um líder que ditava as regras quanto ao direito pessoal e coletivo. Um exemplo clássico foi Moisés que organizou esse sistema mesmo vivendo com os hebreus como nômades até alguns entrarem na terra prometida.
B) Com o mesmo exemplo citado na questão anterior, quando o assunto era propriedade privada (a posse de animais, por exemplo), o roubo ou até mesmo o adultério, a aplicação era a morte de quem havia praticado o ilícito.
C) A vida dos hebreus eram cercadas por desavenças sociais e desarmonias, esse é o exemplo claro de que por mais que o mesmo povo tivesse vivido anos de escravidão pelos egípcios, havia uma certa “ordem no caos” o povo era disciplinado sobre a autoridade de um Estado (representado na época por faraó). E trazendo para os dias atuais, sem o Estado não haveria o bom senso dos limites de ir e vir do outro.
A Prevenção delitiva
Podemos concluir que ao longo do desenvolvimento da civilização, houve a necessidade das pessoas terem um "príncipe", como já dizia Maquiavel as representando, visto porque esse príncipe (o Estado), de um modo imperativo e inovador, teria como responsabilidade a representação dos povos, intervindo com sanções contra aqueles que em seu nome violasse os direitos sociais (aqueles que podemos ver garantidos na Constituição Federal).
Saiba mais sobre Maquiavel em: https://brainly.com.br/tarefa/26332374
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A) No período da vingança privada (antes de Cristo), o senso de justiça era influenciado por um líder que ditava as regras quanto ao direito pessoal e coletivo. Um exemplo clássico foi Moisés que organizou esse sistema mesmo vivendo com os hebreus como nômades até alguns entrarem na terra prometida.
B) Com o mesmo exemplo citado na questão anterior, quando o assunto era propriedade privada (a posse de animais, por exemplo), o roubo ou até mesmo o adultério, a aplicação era a morte de quem havia praticado o ilícito.
C) A vida dos hebreus eram cercadas por desavenças sociais e desarmonias, esse é o exemplo claro de que por mais que o mesmo povo tivesse vivido anos de escravidão pelos egípcios, havia uma certa “ordem no caos” o povo era disciplinado sobre a autoridade de um Estado (representado na época por faraó). E trazendo para os dias atuais, sem o Estado não haveria o bom senso dos limites de ir e vir do outro.
A Prevenção delitiva
Podemos concluir que ao longo do desenvolvimento da civilização, houve a necessidade das pessoas terem um "príncipe", como já dizia Maquiavel as representando, visto porque esse príncipe (o Estado), de um modo imperativo e inovador, teria como responsabilidade a representação dos povos, intervindo com sanções contra aqueles que em seu nome violasse os direitos sociais (aqueles que podemos ver garantidos na Constituição Federal).
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