1º parágrafo : choque físico mesmo, e não apenas entre índios e portugueses, mas entre os próprios índios. Aqui fala dos índios.
2º parágrafo: Choque índios com portugueses. Aqui o olhar é sobre os portugueses. São citadas ate a costa e as capitanias, espaços onde os portugueses assentaram, o ponto que foi o grande limite entre o que deixava de ser índio e passava a ser português.
Mas o choque de culturas fica traduzido no 3º e 4º parágrafo. E eu destacaria o 3º, visto que ele atinge uma das maiores identidade culturais de um povo: a língua. Língua essa que o autor do texto relaciona a ausência de um som (algumas letras) ao desconhecimento de diversos componentes da cultura europeia ocidental da época cujas palavras começavam com essas letras desconhecidas: a fé, a lei e o rei. Três fatores muito característicos da cultura européia e seus estados monárquicos, em fase de desenvolvimento avançado naquele momento. Sem eles, os índios não tinham sequer a possibilidade de serem uma sociedade, restando - lhes os adjetivos de caos, atraso e de justificada dominação.
Ao 4º parágrafo há o grande choque cultural entre seres “civilizados”, cristianizados, onde o corpo era algo secreto, proibido, fonte de pecados, e os “não – civilizados”, que não detinham tais valores.
Observe que o choque é tão grande que o autor não vê a menor possibilidade de haver um modo “indígena” de ser. Se não era europeu, não era nada.
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1º parágrafo : choque físico mesmo, e não apenas entre índios e portugueses, mas entre os próprios índios. Aqui fala dos índios.
2º parágrafo: Choque índios com portugueses. Aqui o olhar é sobre os portugueses. São citadas ate a costa e as capitanias, espaços onde os portugueses assentaram, o ponto que foi o grande limite entre o que deixava de ser índio e passava a ser português.
Mas o choque de culturas fica traduzido no 3º e 4º parágrafo. E eu destacaria o 3º, visto que ele atinge uma das maiores identidade culturais de um povo: a língua. Língua essa que o autor do texto relaciona a ausência de um som (algumas letras) ao desconhecimento de diversos componentes da cultura europeia ocidental da época cujas palavras começavam com essas letras desconhecidas: a fé, a lei e o rei. Três fatores muito característicos da cultura européia e seus estados monárquicos, em fase de desenvolvimento avançado naquele momento. Sem eles, os índios não tinham sequer a possibilidade de serem uma sociedade, restando - lhes os adjetivos de caos, atraso e de justificada dominação.
Ao 4º parágrafo há o grande choque cultural entre seres “civilizados”, cristianizados, onde o corpo era algo secreto, proibido, fonte de pecados, e os “não – civilizados”, que não detinham tais valores.
Observe que o choque é tão grande que o autor não vê a menor possibilidade de haver um modo “indígena” de ser. Se não era europeu, não era nada.