giovannamecanic
As cidades-estado gregas eram como irmãos problemáticos. Estavam sempre em pé de guerra umas com as outras. Mas apesar disso. Na hora de sentar na mesa para tomar a refeição e conversar. Eles sentavam na mesa e conversavam. Como assim? Bom. Em primeiro lugar, havia a língua comum. O que os diferenciava dos bárbaros incompreensivelmente balbuciantes. Além disso, a Ilíada estava ali na estante para recordar que na Guerra de Tróia, na hora do aperto severo, a união havia feito a força. Os exércitos gregos se uniram e venceram. E eles não eram bobos. Briguinhas internas aconteciam. Mas na hora de falar sério sentavam e conversavam. Mais. Sobre a cômoda estava uma estátua de Zeus, rodeada por outras divindades menores. Para lembrá-los da crença comum. Tinham até um santuário comum, o Santuário de Pítia, depois transformado em Delfos, onde davam expediente sacerdotisas que sabiam muito bem dizer o que os deuses pensavam e como as pessoas deveriam agir. As confraternizações aconteciam também nas olimpíadas esportivas, que começaram em 776 a.C. Momentos em que as guerras eram suspensas. Nas festas e nas dificuldades, as diferenças eram vencidas. Ou simplesmente esquecidas. Amizade é questão de dar foco nas coisas boas. Por isso é que é difícil ser amigo de quem não presta.
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