– Alta Idade Média (séculos V ao XI): organização dos reinos bárbaros, ruralização da economia, aumento do poder dos nobres senhores de terras, Feudalismo;
– Baixa Idade Media (séculos XII ao XV): Cruzadas, reorganização do comércio, crise do Feudalismo, renascimento urbano, surgimento da burguesia, formação das monarquias européias.
Resumo:
Os principais grupos germanos (ou “bárbaros”) assim se distribuíram:
– os francos dominaram a Gália (França),
– os visigodos dominaram a região da Hispânia (Espanha),
– os suevos tomaram a região de Portugal,
– os anglos, os saxões e os jutos tomaram a Bretanha.
A formação dos Reinos Germanos acabou com a unidade política do Império Romano do Ocidente, iniciando uma nova fase da história européia: a Idade Média.
da cultura romana permaneceu:
– a língua latina,
– a religião cristã,
– o colonato: sistema de exploração do trabalhador livre,
– a legislação em forma de códigos de leis escritos.
Assim, podemos falar que a Idade Média é fruto da junção da herança romana e da cultura germana.
FRANCOS
Dentre os povos germanos, os francos se destacaram. Clóvis (481-511) foi o primeiro rei germano da Francia (a antiga Gália dos romanos e a atual França). Além de unificar todos os francos sob sua liderança, Clóvis também foi o primeiro rei germano a se converter ao cristianismo romano.
Os francos se tornaram os aliados políticos e militares da Igreja Cristã Romana e, lutando em nome da fé, conseguiram se expandir e se consolidar como o reino mais importante da Europa da época, ao mesmo tempo em que ajudaram a impor a religião cristã romana.
– Batalha de Poitiers (732): guerra entre francos e muçulmanos na fronteira entre a Espanha e a França (pondo fim à expansão muçulmana no continente europeu);
– Carlos Magno, foi coroado Imperador Romano (800).
Império Carolíngio (751-987)
Durante o governo de Carlos Magno, a Francia (chamada de Império Carolíngio) chegou a sua maior extensão: França, parte da Espanha, parte da Alemanha, Itália e Áustria.
Para facilitar a administração desse território imenso, Carlos Magno dividiu o império em Marcos (ou Marcas). E como entre os germanos existia uma tradicional relação de fidelidade entre o chefe militar e os seus principais guerreiros (comitatus), em troca de fidelidade nos campos de batalha, Carlos concedeu-lhes o título de marqueses, o que lhes dava o direito de administrar os Marcos.
Os nobres donos de terras passaram a lutar para ampliar os seus domínios, sem respeitar o poder do imperador, enfraquecendo o poder central. Ao mesmo tempo, as fronteiras eram atacadas por outros povos (vikings, eslavos, magiares e muçulmanos). Tal situação levou a uma grande crise: o comércio entrou em declínio e as populações das cidades fugiram para o campo em busca da proteção dos nobres, formando o grupo dos camponeses medievais: os servos.
Para manter a ordem, tanto o imperador quando os nobres, precisavam de maior auxílio militar, e por isso passaram a doar terras (feudos) em troca de serviço militar, o que chamamos de relação de Suserania-vassalagem: suserano é aquele que doa o feudo, vassalo é o nobre que se oferece como militar em troca de um feudo.
Depois da morte de Carlos Magno os conflitos entre os seus nobres e entre os seus herdeiros aumentaram. Em 843, os netos de Carlos Magno dividiram o império entre si (Tratado de Verdun).
Feudalismo
O Feudalismo foi uma forma de organização política, econômica e social que caracterizou parte da Europa Ocidental entre o final da Alta Idade Média e início da Baixa Idade Média.
Durante esse período a economia era agrária e de subsistência, por isso a moeda praticamente não era utilizada.
A sociedade feudal não tinha mobilidade social, ou seja, era determinada pelo nascimento do indivíduo (também chamada de sociedade estamental). Era dividida basicamente em: servos e senhores feudais.
Os camponeses trabalhavam nas terras do senhor feudal, sob um regime de servidão: não recebiam salários, devendo produzir para sustentar os seus senhores. Em troca, poderiam produzir para si e recebiam proteção militar. Além disso, os servos deviam uma série de obrigações aos senhores, entre elas:
– corvéia (cuidar primeiro das terras senhoriais),
– talha (pagamento em espécie por morar nas terras do senhor),
– formarriage (pagamento para ter licença para se casar),
– banalidades (pagamento pelo uso das benfeitorias – moinho, forno, marcenaria).
Apesar da existência de um poder político central (ou seja, um rei), tal poder não representava uma autoridade de fato. As relações políticas eram estabelecidas entre os senhores, através de um juramento de fidelidade e troca de favores (suserania- vassalagem).
A cultura medieval era teocêntrica, ou seja, baseada em valores religiosos. A Igreja Romana, ao contar com o apoio dos nobres, se tornou o maior poder político, econômico e cultural da Europa medieval.
Lista de comentários
– Alta Idade Média (séculos V ao XI): organização dos reinos bárbaros, ruralização da economia, aumento do poder dos nobres senhores de terras, Feudalismo;
– Baixa Idade Media (séculos XII ao XV): Cruzadas, reorganização do comércio, crise do Feudalismo, renascimento urbano, surgimento da burguesia, formação das monarquias européias.
Resumo:
Os principais grupos germanos (ou “bárbaros”) assim se distribuíram:
– os francos dominaram a Gália (França),
– os visigodos dominaram a região da Hispânia (Espanha),
– os suevos tomaram a região de Portugal,
– os anglos, os saxões e os jutos tomaram a Bretanha.
A formação dos Reinos Germanos acabou com a unidade política do Império Romano do Ocidente, iniciando uma nova fase da história européia: a Idade Média.
da cultura romana permaneceu:
– a língua latina,
– a religião cristã,
– o colonato: sistema de exploração do trabalhador livre,
– a legislação em forma de códigos de leis escritos.
Assim, podemos falar que a Idade Média é fruto da junção da herança romana e da cultura germana.
FRANCOS
Dentre os povos germanos, os francos se destacaram. Clóvis (481-511) foi o primeiro rei germano da Francia (a antiga Gália dos romanos e a atual França). Além de unificar todos os francos sob sua liderança, Clóvis também foi o primeiro rei germano a se converter ao cristianismo romano.
Os francos se tornaram os aliados políticos e militares da Igreja Cristã Romana e, lutando em nome da fé, conseguiram se expandir e se consolidar como o reino mais importante da Europa da época, ao mesmo tempo em que ajudaram a impor a religião cristã romana.
– Batalha de Poitiers (732): guerra entre francos e muçulmanos na fronteira entre a Espanha e a França (pondo fim à expansão muçulmana no continente europeu);
– Carlos Magno, foi coroado Imperador Romano (800).
Império Carolíngio (751-987)
Durante o governo de Carlos Magno, a Francia (chamada de Império Carolíngio) chegou a sua maior extensão: França, parte da Espanha, parte da Alemanha, Itália e Áustria.
Para facilitar a administração desse território imenso, Carlos Magno dividiu o império em Marcos (ou Marcas). E como entre os germanos existia uma tradicional relação de fidelidade entre o chefe militar e os seus principais guerreiros (comitatus), em troca de fidelidade nos campos de batalha, Carlos concedeu-lhes o título de marqueses, o que lhes dava o direito de administrar os Marcos.
Os nobres donos de terras passaram a lutar para ampliar os seus domínios, sem respeitar o poder do imperador, enfraquecendo o poder central. Ao mesmo tempo, as fronteiras eram atacadas por outros povos (vikings, eslavos, magiares e muçulmanos). Tal situação levou a uma grande crise: o comércio entrou em declínio e as populações das cidades fugiram para o campo em busca da proteção dos nobres, formando o grupo dos camponeses medievais: os servos.
Para manter a ordem, tanto o imperador quando os nobres, precisavam de maior auxílio militar, e por isso passaram a doar terras (feudos) em troca de serviço militar, o que chamamos de relação de Suserania-vassalagem: suserano é aquele que doa o feudo, vassalo é o nobre que se oferece como militar em troca de um feudo.
Depois da morte de Carlos Magno os conflitos entre os seus nobres e entre os seus herdeiros aumentaram. Em 843, os netos de Carlos Magno dividiram o império entre si (Tratado de Verdun).
Feudalismo
O Feudalismo foi uma forma de organização política, econômica e social que caracterizou parte da Europa Ocidental entre o final da Alta Idade Média e início da Baixa Idade Média.
Durante esse período a economia era agrária e de subsistência, por isso a moeda praticamente não era utilizada.
A sociedade feudal não tinha mobilidade social, ou seja, era determinada pelo nascimento do indivíduo (também chamada de sociedade estamental). Era dividida basicamente em: servos e senhores feudais.
Os camponeses trabalhavam nas terras do senhor feudal, sob um regime de servidão: não recebiam salários, devendo produzir para sustentar os seus senhores. Em troca, poderiam produzir para si e recebiam proteção militar. Além disso, os servos deviam uma série de obrigações aos senhores, entre elas:
– corvéia (cuidar primeiro das terras senhoriais),
– talha (pagamento em espécie por morar nas terras do senhor),
– formarriage (pagamento para ter licença para se casar),
– banalidades (pagamento pelo uso das benfeitorias – moinho, forno, marcenaria).
Apesar da existência de um poder político central (ou seja, um rei), tal poder não representava uma autoridade de fato. As relações políticas eram estabelecidas entre os senhores, através de um juramento de fidelidade e troca de favores (suserania- vassalagem).
A cultura medieval era teocêntrica, ou seja, baseada em valores religiosos. A Igreja Romana, ao contar com o apoio dos nobres, se tornou o maior poder político, econômico e cultural da Europa medieval.
Espero ter ajudado
Fonte https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/idade-media-europeia-seculos-v-ao-xv/