O pior do racismo no Brasil é o silêncio que existe sobre este tema.
Racismo tem formas diferentes e em diferentes países do mundo.
Não deixa de ser racismo só porque é diferente.
O problema do racismo em nosso país é que ele existe mesmo.
E quanto maior silêncio se fizer , pior para quem sofre no dia a dia.
Até temos uma Democracia Racial.
O quê ?
Democracia Racial?
Desde quando se precisa de colocar o adjetivo “racial” à noção de
Democracia?
É estragar tudo, logo.
Porque é que existiram misturas “de raças” no Brasil ?
E não aconteceu nos EUA, por exemplo, que tiveram e têm um historial
enorme de racismo, e não se misturaram as “raças”
Sendo os norte americanos brancos maioritariamente de religião Protestante, esta impunha limitações maiores quanto a relações fora do
casamento.
Já em nosso país durante o período da colonização e escravatura , nem
de perto havia tanta reprovação por filhos fora do casamento.
E os proprietários de escravas não tinham problema nenhum em se
relacionarem com elas e terem filhos delas.
Claro que a escrava fazia – o para evitar castigos grandes se não se
submetesse aos apetites sexuais de seus donos.
Pois os escravos não eram “coisas” vendidas como quem compra um
produto qualquer?
Como refere o texto a opinião dos brasileiros é contraditória.
Em 1995 , 89 % admitiam existir preconceito de cor no Brasil, mas na
mesma pesquisa 90% diziam não serem racistas !!
É bem clara esta contradição.
O exemplo vivido por Joyce Berth foi e é claro sobre o racismo.
Foi a sociedade que a rodeia que desde a escola e durante sua vida que
a fez ser “preta; negra” = logo de menor importância.
Nem que tenha cursado jornalismo.
Não. Isso deve ser coisa de “brancos”.
“Preto “ fica sempre por menores habilitações.
É marcante que ela diga que, quando “ circulou em espaços de poder “ a
confundiam com “copeira”, “faxineira”.
E até de " mulher da vida ” quando estava em hotéis.
O grito dela sobre o racismo, o ser preta, neguinha feia, é enorme:
“Não me descobri negra, fui acusada de sê-la .”
Bons estudos.
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O pior do racismo no Brasil é o silêncio que existe sobre este tema.
Racismo tem formas diferentes e em diferentes países do mundo.
Não deixa de ser racismo só porque é diferente.
O problema do racismo em nosso país é que ele existe mesmo.
E quanto maior silêncio se fizer , pior para quem sofre no dia a dia.
Até temos uma Democracia Racial.
O quê ?
Democracia Racial?
Desde quando se precisa de colocar o adjetivo “racial” à noção de
Democracia?
É estragar tudo, logo.
Porque é que existiram misturas “de raças” no Brasil ?
E não aconteceu nos EUA, por exemplo, que tiveram e têm um historial
enorme de racismo, e não se misturaram as “raças”
Sendo os norte americanos brancos maioritariamente de religião
Protestante, esta impunha limitações maiores quanto a relações fora do
casamento.
Já em nosso país durante o período da colonização e escravatura , nem
de perto havia tanta reprovação por filhos fora do casamento.
E os proprietários de escravas não tinham problema nenhum em se
relacionarem com elas e terem filhos delas.
Claro que a escrava fazia – o para evitar castigos grandes se não se
submetesse aos apetites sexuais de seus donos.
Pois os escravos não eram “coisas” vendidas como quem compra um
produto qualquer?
Como refere o texto a opinião dos brasileiros é contraditória.
Em 1995 , 89 % admitiam existir preconceito de cor no Brasil, mas na
mesma pesquisa 90% diziam não serem racistas !!
É bem clara esta contradição.
O exemplo vivido por Joyce Berth foi e é claro sobre o racismo.
Foi a sociedade que a rodeia que desde a escola e durante sua vida que
a fez ser “preta; negra” = logo de menor importância.
Nem que tenha cursado jornalismo.
Não. Isso deve ser coisa de “brancos”.
“Preto “ fica sempre por menores habilitações.
É marcante que ela diga que, quando “ circulou em espaços de poder “ a
confundiam com “copeira”, “faxineira”.
E até de " mulher da vida ” quando estava em hotéis.
O grito dela sobre o racismo, o ser preta, neguinha feia, é enorme:
“Não me descobri negra, fui acusada de sê-la .”
Bons estudos.