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Antiguidade Oriental é o termo dado ao período da Idade Antiga referente aos povos considerados pelos historiadores europeus como habitantes do espaço geográfico a leste da Europa. A Antiguidade Oriental é assim definida para se diferenciar da chamada Antiguidade Clássica, referente à história da Grécia e de Roma.
A Antiguidade Oriental, dessa forma, refere-se à história dos povos que habitaram o Oriente Médio e o Norte da África, sendo eles principalmente os Mesopotâmicos, os Egípcios, os Persas, os Fenícios e os Hebreus.
Apesar da diversidade cultural desses povos, havia alguns pontos comuns em suas formas de organização social. Eram fundados em Estados altamente centralizados, controlados por uma teocracia politeísta, utilizando-se da produção agrícola realizada às margens de grandes rios. Havia nesses povos uma rígida estratificação social, sendo muito pequena a mobilidade social.
A maior parte das populações era formada por camponeses ou por grupos sociais que trabalhavam em regime de servidão coletiva, principalmente na construção de grandes obras públicas, como edificações oficiais (templos, palácios, pirâmides etc.), cidades e aquedutos.
Apesar dessas características comuns, havia exceções que escaparam a essa generalização. Os fenícios, por exemplo, não se organizavam em torno de Estados centralizados, mas sim em cidades-estado com autonomia política. Além disso, dedicavam-se muito mais ao comércio pelo mar Mediterrâneo que à produção agrícola. Os hebreus, por sua vez, não eram politeístas, e sim monoteístas, uma diferença importante na configuração dos povos do Oriente Médio.
Os historiadores marxistas cunharam o termo Modo de Produção Asiático para poder definir a organização dos povos desse período e local. Em virtude da generalização do termo, Antiguidade Oriental e Modo de Produção Asiático são apresentados em conjunto, buscando, dessa forma, definir como ponto de partida a forma de produção material de vida desses povos para poder explicar o processo histórico no qual eles estavam inseridos.
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A Antiguidade Oriental, dessa forma, refere-se à história dos povos que habitaram o Oriente Médio e o Norte da África, sendo eles principalmente os Mesopotâmicos, os Egípcios, os Persas, os Fenícios e os Hebreus.
Apesar da diversidade cultural desses povos, havia alguns pontos comuns em suas formas de organização social. Eram fundados em Estados altamente centralizados, controlados por uma teocracia politeísta, utilizando-se da produção agrícola realizada às margens de grandes rios. Havia nesses povos uma rígida estratificação social, sendo muito pequena a mobilidade social.
A maior parte das populações era formada por camponeses ou por grupos sociais que trabalhavam em regime de servidão coletiva, principalmente na construção de grandes obras públicas, como edificações oficiais (templos, palácios, pirâmides etc.), cidades e aquedutos.
Apesar dessas características comuns, havia exceções que escaparam a essa generalização. Os fenícios, por exemplo, não se organizavam em torno de Estados centralizados, mas sim em cidades-estado com autonomia política. Além disso, dedicavam-se muito mais ao comércio pelo mar Mediterrâneo que à produção agrícola. Os hebreus, por sua vez, não eram politeístas, e sim monoteístas, uma diferença importante na configuração dos povos do Oriente Médio.
Os historiadores marxistas cunharam o termo Modo de Produção Asiático para poder definir a organização dos povos desse período e local. Em virtude da generalização do termo, Antiguidade Oriental e Modo de Produção Asiático são apresentados em conjunto, buscando, dessa forma, definir como ponto de partida a forma de produção material de vida desses povos para poder explicar o processo histórico no qual eles estavam inseridos.