''Periodicamente, o capitalismo sofre crises em seu funcionamento. Em 2008, assistimos a uma delas, quando a crise de crédito no mercado estadunidense afetou bancos e grandes empresas. O Brasil sofreu indiretamente, assim como boa parte do mundo. As bolsas de valores caíram em diversos mercados e as ações de grandes companhias sofreram desvalorizações expressivas. Foi uma situação semelhante à Crise de 1929. Naquela quinta-feira, 24 de outubro de 1929, e pelos próximos três anos, o mercado de ações nos Estados Unidos da América (EUA) caiu, aproximadamente, 89% de seu pico e os investidores demoraram 25 anos para reaver os ganhos e atingir, novamente, as marcas mais altas de negociação.''
Não foi a única vez que isso aconteceu: em 1987 e em 2009, as perdas foram semelhantes e as bolsas caíram no mundo todo, assim como em 1929.
De forma resumida e a partir do excerto anterior, explique os motivos pelos quais nos anos de 1929 e 2008, as crises econômica dos EUA provocaram crises na economia mundial.
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noemybento
A principal diferença diz respeito à causa das reações. Em 1929, a economia norte-americana apresentava um ritmo de crescimento intenso e a produção extrapolava a capacidade de absorção pelo mercado interno. A saída foi incrementar as importações. Com a retomada da produção europeia e a competição no mercado externo, os EUA foram obrigados a estabelecer, o que levou à crise. Em 2008, ao notar uma diminuição do ritmo de crescimento do país, o governo, por intermédio do FDE (o banco central dos EUA), reduziu a taxa de juros e incentivou a aplicação de crédito. Os bancos se tornaram menos rigorosos na concessão de empréstimos e os bens imobiliários sofrerão um supervalorização. A inflação aumentou e o FDE corrigiu a taxa de juros, o que provocou inadimplência. As consequências de ambas são semelhantes e incluem a queda nas bolsas, o amento dos desemprego e o prejuízos para os intervidores externos.
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Com a retomada da produção europeia e a competição no mercado externo, os EUA foram obrigados a estabelecer, o que levou à crise. Em 2008, ao notar uma diminuição do ritmo de crescimento do país, o governo, por intermédio do FDE (o banco central dos EUA), reduziu a taxa de juros e incentivou a aplicação de crédito. Os bancos se tornaram menos rigorosos na concessão de empréstimos e os bens imobiliários sofrerão um supervalorização. A inflação aumentou e o FDE corrigiu a taxa de juros, o que provocou inadimplência.
As consequências de ambas são semelhantes e incluem a queda nas bolsas, o amento dos desemprego e o prejuízos para os intervidores externos.