Durante muitos anos não havia literatura indígena.
O que acontecia era que seus contos, suas histórias eram passadas de
geração em geração mas pela via oral, acompanhada de canto ( sons) e
de danças.
A literatura indígena começou a estar em desenvolvimento e sendo uma
realidade bem ativa na década de 1990.
Era feita por escritores indígenas que viviam nas cidades mas que não
jogavam fora suas origens e seus costumes e contos.
A partir de 2008 passou a ser obrigatório no ensino da história e da
cultura indígena brasileira durante a Educação Básica.
No entanto muita da literatura dos povos indígenas ainda está pouco
divulgada junto dos brasileiros e mesmo dos estudantes brasileiros.
Uma ideia que deve fazer parte da leitura desta literatura é que ela deve
ser acompanhada pelos cantares , pelas danças associadas a
determinadas histórias.
Existem vários autores indígenas.
Um deles, aliás é uma deles é a primeira autora de livros indígenas e seu
nome é Eliane Potiguara .
Tem 71 anos e seu nome oficial é Eliane Lima dos Santos mas é
conhecida como Eliane Potiguara, porque pertencer a esse povo.
É professora, escritora, ativista e empreendedora.
É a primeira indígena doutora honoris causa pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
É autora de sete livros.
O mais recente é “ A Cura da Terra”, dedicado para leitores infantis e
juvenis.
Para ter uma noção bem clara de como no Brasil existiu ( e existe ) muita
pressão junto dos indígenas e seus escritores , esta escritora esteve em
1992 numa lista de pessoas a serem assassinadas.
Existe ainda uma grande diversidade de povos indígenas.
No Censo de 2010 , no Brasil existiam 305 etnias e eram faladas 274
línguas diferentes.
Por isso não é de admirar que possam surgir histórias com diferenças de
povo para povo .
E para perceber bem o que um livro de escritor indígena diz sobre seja
que assunto for é importante estudar a história desse povo, suas
tradições, a arte e como veem o mundo e no que possível sua língua.
Pelo menos as palavras que aparecem em livros de literatura desse
povo.
Há livros que são de grande importância:
“ O banquete dos deuses” , de Daniel Munduruku
“A terra de mil povos” , de Kaká Werá Jecupé, que contém :
( a informação sobre estes livros está num sitio da net chamado
“Escrevendo o Futuro” de onde pude aprender vária informação sobre
literatura indígena ).
Existem outros autores indígenas e até blogueiros sendo um dos mais
importantes Daniel Munduruku originário da Amazônia e que vive em
São Paulo.
Já publicou mais de 30 livros.
Por o que disse vejo que esta parte da literatura é um mundo em
crescimento e que deve ser lido para se perceber o que é também a
história do Brasil, sem ser vista do lado dos europeus.
Bons estudos.
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Durante muitos anos não havia literatura indígena.
O que acontecia era que seus contos, suas histórias eram passadas de
geração em geração mas pela via oral, acompanhada de canto ( sons) e
de danças.
A literatura indígena começou a estar em desenvolvimento e sendo uma
realidade bem ativa na década de 1990.
Era feita por escritores indígenas que viviam nas cidades mas que não
jogavam fora suas origens e seus costumes e contos.
A partir de 2008 passou a ser obrigatório no ensino da história e da
cultura indígena brasileira durante a Educação Básica.
No entanto muita da literatura dos povos indígenas ainda está pouco
divulgada junto dos brasileiros e mesmo dos estudantes brasileiros.
Uma ideia que deve fazer parte da leitura desta literatura é que ela deve
ser acompanhada pelos cantares , pelas danças associadas a
determinadas histórias.
Existem vários autores indígenas.
Um deles, aliás é uma deles é a primeira autora de livros indígenas e seu
nome é Eliane Potiguara .
Tem 71 anos e seu nome oficial é Eliane Lima dos Santos mas é
conhecida como Eliane Potiguara, porque pertencer a esse povo.
É professora, escritora, ativista e empreendedora.
É a primeira indígena doutora honoris causa pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
É autora de sete livros.
O mais recente é “ A Cura da Terra”, dedicado para leitores infantis e
juvenis.
Para ter uma noção bem clara de como no Brasil existiu ( e existe ) muita
pressão junto dos indígenas e seus escritores , esta escritora esteve em
1992 numa lista de pessoas a serem assassinadas.
Existe ainda uma grande diversidade de povos indígenas.
No Censo de 2010 , no Brasil existiam 305 etnias e eram faladas 274
línguas diferentes.
Por isso não é de admirar que possam surgir histórias com diferenças de
povo para povo .
E para perceber bem o que um livro de escritor indígena diz sobre seja
que assunto for é importante estudar a história desse povo, suas
tradições, a arte e como veem o mundo e no que possível sua língua.
Pelo menos as palavras que aparecem em livros de literatura desse
povo.
Há livros que são de grande importância:
“ O banquete dos deuses” , de Daniel Munduruku
“A terra de mil povos” , de Kaká Werá Jecupé, que contém :
( a informação sobre estes livros está num sitio da net chamado
“Escrevendo o Futuro” de onde pude aprender vária informação sobre
literatura indígena ).
Existem outros autores indígenas e até blogueiros sendo um dos mais
importantes Daniel Munduruku originário da Amazônia e que vive em
São Paulo.
Já publicou mais de 30 livros.
Por o que disse vejo que esta parte da literatura é um mundo em
crescimento e que deve ser lido para se perceber o que é também a
história do Brasil, sem ser vista do lado dos europeus.
Bons estudos.