No início do conflito o Brasil decidiu abster-se e assumir uma posição neutra à respeito da guerra. O país que nesse período era governado por Getúlio Vargas vivia a época do Estado Novo, um regime caracterizado pela centralização do poder e nacionalismo. Em janeiro de 1942, durante a conferência pan-americana no Rio de Janeiro, os países do continente americano decidiram por condenar os ataques japoneses aos Estados Unidos em 7 de dezembro de 1941, e romper o acordo diplomático com os países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão). Contudo, Getúlio Vargas era contra a entrada do Brasil na Guerra: "Parece-me que os americanos querem nos arrastar à guerra, sem que isso seja de utilidade, nem para nós, nem para eles!"
Após isso, deu-se início a uma longa negociação entre Brasil e Estados Unidos em que o EUA queria permissão para instalar bases militares nas regiões Norte e Nordeste do Brasil para facilitar a sua posição na guerra em questões geográficas, em troca disso, o país financiaria a construção de uma grande usina siderúrgica no Brasil, a hoje chamada Companhia Siderúrgica Nacional, localizada em Volta Redonda, Rio de Janeiro. Após várias tentativas o acordo foi fechado e a marinha norte-americana foi trazida para a costa brasileira. Sabendo disso, Berlim autorizou a marinha alemã a atacar os portos brasileiros que continham tropas norte-americanas, o que logo aconteceu com a marinha italiana que também ficou sabendo do tratado. Algum tempo depois a posição do Brasil já não era mais tão neutra assim e a marinha do país teve várias de suas embarcações atacadas e afundadas no Oceano Atlântico por submarinos alemães.
Após o ocorrido houve pressão popular para que o país assumisse uma posição de reação, daí então Getúlio Vargas assinou um contrato com Roosevelt (presidente dos Estados Unidos) para lutar ao lado dos Aliados (Estados Unidos, Inglaterra, França, União Soviética, entre outros) e no dia 22 de agosto de 1942 foi declarado estado de guerra no Brasil.
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No início do conflito o Brasil decidiu abster-se e assumir uma posição neutra à respeito da guerra. O país que nesse período era governado por Getúlio Vargas vivia a época do Estado Novo, um regime caracterizado pela centralização do poder e nacionalismo. Em janeiro de 1942, durante a conferência pan-americana no Rio de Janeiro, os países do continente americano decidiram por condenar os ataques japoneses aos Estados Unidos em 7 de dezembro de 1941, e romper o acordo diplomático com os países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão). Contudo, Getúlio Vargas era contra a entrada do Brasil na Guerra: "Parece-me que os americanos querem nos arrastar à guerra, sem que isso seja de utilidade, nem para nós, nem para eles!"
Após isso, deu-se início a uma longa negociação entre Brasil e Estados Unidos em que o EUA queria permissão para instalar bases militares nas regiões Norte e Nordeste do Brasil para facilitar a sua posição na guerra em questões geográficas, em troca disso, o país financiaria a construção de uma grande usina siderúrgica no Brasil, a hoje chamada Companhia Siderúrgica Nacional, localizada em Volta Redonda, Rio de Janeiro. Após várias tentativas o acordo foi fechado e a marinha norte-americana foi trazida para a costa brasileira. Sabendo disso, Berlim autorizou a marinha alemã a atacar os portos brasileiros que continham tropas norte-americanas, o que logo aconteceu com a marinha italiana que também ficou sabendo do tratado. Algum tempo depois a posição do Brasil já não era mais tão neutra assim e a marinha do país teve várias de suas embarcações atacadas e afundadas no Oceano Atlântico por submarinos alemães.
Após o ocorrido houve pressão popular para que o país assumisse uma posição de reação, daí então Getúlio Vargas assinou um contrato com Roosevelt (presidente dos Estados Unidos) para lutar ao lado dos Aliados (Estados Unidos, Inglaterra, França, União Soviética, entre outros) e no dia 22 de agosto de 1942 foi declarado estado de guerra no Brasil.