O resultado alcançado por Vasco da Gama, descobrindo o caminho marítimo para as Índias, em 1498, animou o rei de Portugal a fazer outras viagens de conquista.
A chegada dos portugueses ao Brasil, em 1500, insere-se, portanto, no contexto das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos nos séculos XV e XVI. Quando Portugal e Espanha, as nações mais poderosas da época lançaram-se ao mar em busca de novas terras para explorar.
No começo do ano de 1500, o rei D. Manuel organizou a maior e a mais bem aparelhada esquadra, com destino às Índias, sob o comando de Pedro Álvares Cabral, um fidalgo português de 32 anos, sem grande experiência marítima.
Oficialmente o objetivo da viagem de Cabral era consolidar o comércio português na Ásia, fundando uma feitoria em Calicute. Mas, tinha também a missão de tomar posse de terras ocidentais que haviam sido garantidas a Portugal pelo Tratado de Tordesilhas.
A esquadra de Cabral partiu de Lisboa em 9 de março de 1500, com dez naus e 3 caravelas, uma tripulação de aproximadamente 1500 homens, entre eles, experientes navegadores, como Bartolomeu Dias (descobridor do cabo da Boa Esperança) e Gaspar de Lemos, geógrafos, cartógrafos, padres, soldados, intérpretes e comerciantes. Logo após a partida do Tejo, a frota perdeu uma nau de mantimentos, comandada por Vasco de Ataíde.
No norte da África, a esquadra de Cabral desviou-se para o Ocidente, afastando-se da costa africana e da rota conhecida para as Índias.
Após 43 dias de viagem, em 21 de abril, no final da tarde avistaram algas marinhas e aves aquáticas, sinal da existência de terra próxima.
No dia 22, os marinheiros avistaram um monte alto e arredondado, que recebeu o nome de Monte Pascoal, por estarem na semana da Páscoa, e a terra foi batizada com o nome de Ilha de Vera Cruz, pois inicialmente acreditavam tratar-se de uma ilha. Ancoraram os navios num abrigo seguro que foi chamado de Porto Seguro (hoje baía Cabrália, no atual estado da Bahia) e ali permaneceram por dez dias. Posteriormente, alteraram o nome para Terra de Santa Cruz e a partir de 1503, aproximadamente, deu-se a terra o nome de Brasil, devido à grande quantidade de uma árvore chamada pau-brasil, existente em nosso litoral.
A carta de Pero Vaz de Caminha, o escrivão da esquadra, ao rei de Portugal, revela com detalhes os primeiros dez dias dos portugueses em terras brasileiras, descreve a beleza do lugar e suas impressões acerca dos nativos.
O desembarque foi em 23 de abril, uma quinta-feira. De manhã, Nicolau Coelho, navegador de muita experiência, foi com um bote até a praia, onde fez o primeiro contato com 18 nativos da tribo dos tupiniquins. No dia seguinte, a esquadra levantou âncora à procura de um porto melhor, que foi encontrado 70 km mais ao norte.
Em 25 de abril, houve um novo contato, os navegadores Bartolomeu Dias e Nicolau Coelho e o escrivão Pero Vaz de Caminha desembarcaram na praia e trocaram presentes com os indígenas.
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O resultado alcançado por Vasco da Gama, descobrindo o caminho marítimo para as Índias, em 1498, animou o rei de Portugal a fazer outras viagens de conquista.
A chegada dos portugueses ao Brasil, em 1500, insere-se, portanto, no contexto das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos nos séculos XV e XVI. Quando Portugal e Espanha, as nações mais poderosas da época lançaram-se ao mar em busca de novas terras para explorar.
No começo do ano de 1500, o rei D. Manuel organizou a maior e a mais bem aparelhada esquadra, com destino às Índias, sob o comando de Pedro Álvares Cabral, um fidalgo português de 32 anos, sem grande experiência marítima.
Oficialmente o objetivo da viagem de Cabral era consolidar o comércio português na Ásia, fundando uma feitoria em Calicute. Mas, tinha também a missão de tomar posse de terras ocidentais que haviam sido garantidas a Portugal pelo Tratado de Tordesilhas.
A esquadra de Cabral partiu de Lisboa em 9 de março de 1500, com dez naus e 3 caravelas, uma tripulação de aproximadamente 1500 homens, entre eles, experientes navegadores, como Bartolomeu Dias (descobridor do cabo da Boa Esperança) e Gaspar de Lemos, geógrafos, cartógrafos, padres, soldados, intérpretes e comerciantes. Logo após a partida do Tejo, a frota perdeu uma nau de mantimentos, comandada por Vasco de Ataíde.
No norte da África, a esquadra de Cabral desviou-se para o Ocidente, afastando-se da costa africana e da rota conhecida para as Índias.
Após 43 dias de viagem, em 21 de abril, no final da tarde avistaram algas marinhas e aves aquáticas, sinal da existência de terra próxima.
No dia 22, os marinheiros avistaram um monte alto e arredondado, que recebeu o nome de Monte Pascoal, por estarem na semana da Páscoa, e a terra foi batizada com o nome de Ilha de Vera Cruz, pois inicialmente acreditavam tratar-se de uma ilha. Ancoraram os navios num abrigo seguro que foi chamado de Porto Seguro (hoje baía Cabrália, no atual estado da Bahia) e ali permaneceram por dez dias. Posteriormente, alteraram o nome para Terra de Santa Cruz e a partir de 1503, aproximadamente, deu-se a terra o nome de Brasil, devido à grande quantidade de uma árvore chamada pau-brasil, existente em nosso litoral.
A carta de Pero Vaz de Caminha, o escrivão da esquadra, ao rei de Portugal, revela com detalhes os primeiros dez dias dos portugueses em terras brasileiras, descreve a beleza do lugar e suas impressões acerca dos nativos.
O desembarque foi em 23 de abril, uma quinta-feira. De manhã, Nicolau Coelho, navegador de muita experiência, foi com um bote até a praia, onde fez o primeiro contato com 18 nativos da tribo dos tupiniquins. No dia seguinte, a esquadra levantou âncora à procura de um porto melhor, que foi encontrado 70 km mais ao norte.
Em 25 de abril, houve um novo contato, os navegadores Bartolomeu Dias e Nicolau Coelho e o escrivão Pero Vaz de Caminha desembarcaram na praia e trocaram presentes com os indígenas.