Aconteceu, a morte que a senhora vidente havia me falado que ia acontecer , depois de dois meses. Ele morreu, eu chorei, chorei muito. Eu o amava muito. Por quê com ele? Ele sempre fora um cachorro obediente, um grande amigo. Apenas por eu ter deixado ele ir brincar na rua pela primeira vez de frente a minha casa, onde havia um cemitério, aconteceu de ele não voltar por muito tempo. Fiquei preocupada, não consegui dormir. Fui procurá-lo, temendo o pior. Era por volta das quatro da manhã, sozinha, no frio da madrugada da minha pequena cidade em Santa Catarina. Ao andar, não encontrava nenhum rastro, procurei-o, chamei-o, assobiei como sempre fazia e nada. Quando então, ao amanhecer, vi um coveiro. Notei que ele não era o mesmo, era um novato, velho, parecia que não tomava banho há dias. Dava-se para ver infelicidade em seu olhar. Foi então que vi o Biscoito, ele estava ensanguentado, nas mãos do coveiro que me fez ficar aterrorizada. Chorei e então o perguntei o que havia acontecido, ele por sua vez contou que não gosta de cachorros: "Eles são um prejuízo para este cemitério, cavam e cavam atrás de ossos, prefiro-os mortos, só assim não me causa dor de cabeça." Fiquei chocada ao vê-lo falando sem temor, sem ao menos um pouco de pena. Foi então que começou a briga, e quando eu corria para ligar para a polícia, ele me alcançou e disse que essa história nunca sairia daquele lugar, entendi o que ele queria dizer quando ele pegou sua espingarda de caçar animais e pôs em minha frente, gelei. Mas, virei-o e o coloquei ao chão, quando ele ainda se atreveu a atirar, eu virei contra ele e, ele passou a dormir bem, creio que nunca mais haverá de ter dores de cabeça novamente.
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Aconteceu, a morte que a senhora vidente havia me falado que ia acontecer , depois de dois meses. Ele morreu, eu chorei, chorei muito. Eu o amava muito. Por quê com ele? Ele sempre fora um cachorro obediente, um grande amigo. Apenas por eu ter deixado ele ir brincar na rua pela primeira vez de frente a minha casa, onde havia um cemitério, aconteceu de ele não voltar por muito tempo. Fiquei preocupada, não consegui dormir. Fui procurá-lo, temendo o pior. Era por volta das quatro da manhã, sozinha, no frio da madrugada da minha pequena cidade em Santa Catarina. Ao andar, não encontrava nenhum rastro, procurei-o, chamei-o, assobiei como sempre fazia e nada. Quando então, ao amanhecer, vi um coveiro. Notei que ele não era o mesmo, era um novato, velho, parecia que não tomava banho há dias. Dava-se para ver infelicidade em seu olhar. Foi então que vi o Biscoito, ele estava ensanguentado, nas mãos do coveiro que me fez ficar aterrorizada. Chorei e então o perguntei o que havia acontecido, ele por sua vez contou que não gosta de cachorros: "Eles são um prejuízo para este cemitério, cavam e cavam atrás de ossos, prefiro-os mortos, só assim não me causa dor de cabeça." Fiquei chocada ao vê-lo falando sem temor, sem ao menos um pouco de pena. Foi então que começou a briga, e quando eu corria para ligar para a polícia, ele me alcançou e disse que essa história nunca sairia daquele lugar, entendi o que ele queria dizer quando ele pegou sua espingarda de caçar animais e pôs em minha frente, gelei. Mas, virei-o e o coloquei ao chão, quando ele ainda se atreveu a atirar, eu virei contra ele e, ele passou a dormir bem, creio que nunca mais haverá de ter dores de cabeça novamente.