Primeiros grupos humanos que viviam da coleta de alimentos façam o resumo
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bazinhabobinha Até o início do neolítico, todas as populações humanas nas diferentes partes do mundo eram caçadoras e coletoras. A possibilidade de populações humanas viverem de maneira sedentária, ou seja, vivendo de maneira continuada em um mesmo local, foi resultante da invenção da agricultura e da pecuária na Eurásia, marcando o fim do paleolítico e o início do neolítico. Algumas diferenças entre as sociedades paleolíticas e neolíticas: 1) No Paleolítico, as sociedades eram caçadoras-coletoras, enquanto no neolítico eram agricultoras e praticavam a pecuária; 2) O tamanho dos grupos humanos era bem menor nas sociedades paleolíticas; 3) Nas sociedades neolíticas havia o predomínio de pessoas que não apresentavam intolerância à lactose e ao glúten. No paleolítico boa parte da população era intolerante a essas substâncias; 4) No paleolítico, geralmente, as sociedades eram nômades, normalmente, enquanto no neolítico, normalmente, as sociedades eram sedentárias, criando, inclusive, as primeiras cidades. Explicando: Na época anterior, durante o paleolítico, os grupos humanos eram bastante semelhantes ao caçadores-coletores que havia até algumas centenas de anos em algumas partes do mundo (como a Oceania, a América, e África). As pessoas viviam em grupos de dezenas até algumas poucas centenas de indivíduos, dependendo da caça e pesca (geralmente, efetuada pelos homens) e da coleta de produtos vegetais, como frutas e raízes (atividade normalmente, realizada pelas mulheres). Obviamente, com o tempo, o número de animais de uma região diminuía em virtude dos indivíduos abatidos e dos que fugiam, bem como o número de produtos coletados já não eram mais o mesmo, tornando o local menos produtivo para sustentar a vida desses grupos. Quando isso acontecia, eles mudavam para outras áreas, de modo a, assim, obter mais sucesso com a caça e a coleta. Por isso eles eram nômades. No neolítico, houve uma série de mudanças importantes com o surgimento da agricultura e da pecuária, tais como o aumento do número de pessoas em cada tribo ou grupo - resultando nas primeiras cidades-, uma maior complexidade política na organização social, o sedentarismo, uma maior preocupação com a propriedade, dentre outros fatores relevantes. Isso foi, particularmente, verdadeiro no Oriente Médio, pois havia diversas espécies de plantas e animais nessa região que eram extremamente interessantes em termos de domesticação, devido à rapidez da produção, condições de armazenamento da semente, dentre outras características importantes para os humanos. Elas nasciam tão logo havia umidade, crescendo rapidamente e produzindo logo. Entre elas, o trigo, produto básico do pão. Com as observações e experiências, os humanos aprenderam a armazenar as sementes de trigo em estruturas de barro (silos) , nos quais a água e a umidade não entrava, permitindo a manutenção de uma reserva de alimento durante o ano todo, aproveitando-se os períodos mais favoráveis para o plantio. Com isso, era possível garantir alimentos por muito tempo, além de alimentar um maior número de pessoas, sem a necessidade de se mudar para outros locais, criando o sedentarismo a partir da agricultura de espécies de plantas e animais domesticados. Com isso, os grupos dos agricultores e criadores venciam os grupos menores de caçadores e coletores, de maneira que especialmente no Oriente Médio e Europa, dentre outros lugares, os sobreviventes fossem aqueles que adotaram a agricultura e a criação de animais, criando as primeiras cidades e civilizações. Nesse sentido, o cultivo desses alimentos e a criação de animais foi tão importante que a população humana atual, em sua grande maioria, não apresenta intolerância ao glúten (presente nas farinhas, como a de trigo) e nem a lactose, ao contrário do que ocorria antes. Desse modo, os estudos demonstram que, no paleolítico, a maior parte dos seus humanos eram intolerantes à lactose e ao glúten, ou seja, a importância dos cereais nessas sociedades foi tão grande que a maioria das pessoas são descendentes daqueles que não eram intolerantes ao glúten e puderam aproveitar os benefícios desses alimentos.
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SUPERFOFA102
Até o início do neolítico, todas as populações humanas nas diferentes partes do mundo eram caçadoras e coletoras. A possibilidade de populações humanas viverem de maneira sedentária, ou seja, vivendo de maneira continuada em um mesmo local, foi resultante da invenção da agricultura e da pecuária na Eurásia, marcando o fim do paleolítico e o início do neolítico.
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Até o início do neolítico, todas as populações humanas nas diferentes partes do mundo eram caçadoras e coletoras. A possibilidade de populações humanas viverem de maneira sedentária, ou seja, vivendo de maneira continuada em um mesmo local, foi resultante da invenção da agricultura e da pecuária na Eurásia, marcando o fim do paleolítico e o início do neolítico.
Algumas diferenças entre as sociedades paleolíticas e neolíticas:
1) No Paleolítico, as sociedades eram caçadoras-coletoras, enquanto no neolítico eram agricultoras e praticavam a pecuária;
2) O tamanho dos grupos humanos era bem menor nas sociedades paleolíticas;
3) Nas sociedades neolíticas havia o predomínio de pessoas que não apresentavam intolerância à lactose e ao glúten. No paleolítico boa parte da população era intolerante a essas substâncias;
4) No paleolítico, geralmente, as sociedades eram nômades, normalmente, enquanto no neolítico, normalmente, as sociedades eram sedentárias, criando, inclusive, as primeiras cidades.
Explicando:
Na época anterior, durante o paleolítico, os grupos humanos eram bastante semelhantes ao caçadores-coletores que havia até algumas centenas de anos em algumas partes do mundo (como a Oceania, a América, e África).
As pessoas viviam em grupos de dezenas até algumas poucas centenas de indivíduos, dependendo da caça e pesca (geralmente, efetuada pelos homens) e da coleta de produtos vegetais, como frutas e raízes (atividade normalmente, realizada pelas mulheres). Obviamente, com o tempo, o número de animais de uma região diminuía em virtude dos indivíduos abatidos e dos que fugiam, bem como o número de produtos coletados já não eram mais o mesmo, tornando o local menos produtivo para sustentar a vida desses grupos. Quando isso acontecia, eles mudavam para outras áreas, de modo a, assim, obter mais sucesso com a caça e a coleta. Por isso eles eram nômades.
No neolítico, houve uma série de mudanças importantes com o surgimento da agricultura e da pecuária, tais como o aumento do número de pessoas em cada tribo ou grupo - resultando nas primeiras cidades-, uma maior complexidade política na organização social, o sedentarismo, uma maior preocupação com a propriedade, dentre outros fatores relevantes.
Isso foi, particularmente, verdadeiro no Oriente Médio, pois havia diversas espécies de plantas e animais nessa região que eram extremamente interessantes em termos de domesticação, devido à rapidez da produção, condições de armazenamento da semente, dentre outras características importantes para os humanos. Elas nasciam tão logo havia umidade, crescendo rapidamente e produzindo logo. Entre elas, o trigo, produto básico do pão. Com as observações e experiências, os humanos aprenderam a armazenar as sementes de trigo em estruturas de barro (silos) , nos quais a água e a umidade não entrava, permitindo a manutenção de uma reserva de alimento durante o ano todo, aproveitando-se os períodos mais favoráveis para o plantio.
Com isso, era possível garantir alimentos por muito tempo, além de alimentar um maior número de pessoas, sem a necessidade de se mudar para outros locais, criando o sedentarismo a partir da agricultura de espécies de plantas e animais domesticados.
Com isso, os grupos dos agricultores e criadores venciam os grupos menores de caçadores e coletores, de maneira que especialmente no Oriente Médio e Europa, dentre outros lugares, os sobreviventes fossem aqueles que adotaram a agricultura e a criação de animais, criando as primeiras cidades e civilizações.
Nesse sentido, o cultivo desses alimentos e a criação de animais foi tão importante que a população humana atual, em sua grande maioria, não apresenta intolerância ao glúten (presente nas farinhas, como a de trigo) e nem a lactose, ao contrário do que ocorria antes. Desse modo, os estudos demonstram que, no paleolítico, a maior parte dos seus humanos eram intolerantes à lactose e ao glúten, ou seja, a importância dos cereais nessas sociedades foi tão grande que a maioria das pessoas são descendentes daqueles que não eram intolerantes ao glúten e puderam aproveitar os benefícios desses alimentos.