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Anglli
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Anglli
January 2020 | 2 Respostas
A Linguística é a ciência que investiga e estuda os fenômenos relacionados à linguagem e à estrutura da língua. Esses estudos podem ser aplicados em vários campos e, dentre eles, há os que se dedicam à natureza física dos sons e a seu funcionamento ao falarmos. Que nome é dado a esses dois campos de estudo?
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Anglli
January 2020 | 1 Respostas
A paráfrase do texto seria: Faz mil anos que busco a minha sorte e os destinos dizem que a têm guardada para entregar-me. Contudo, levantei-me de noite e madrugada, mas não pude vê-la, por mais que tenha madrugado. Não espero mais alcançá-la a não ser depois de ter terminado a vida, porque essa estrela deve estar nos céus num lugar tão alto que só lá, depois de morto, poderei gozá-la e tê-la. Meus pensamentos, desejos e esperança não quero que vocês se cansem em vão, não quero que movam guerras e proponho que façamos uma mudança, ou seja, de uma forma diferente: vamos deixar tudo aquilo que há na terra e procurar vida segura onde temos a ventura, a felicidade. São características do período Barroco que aparecem no poema: I – A racionalidade: o poeta não sofre por não ser feliz na terra, pois sabe que mais dia menos dia encontrará a felicidade. Podemos dizer que este pensamento tem afinidade com a aurea mediocritas. II – O apego à vida que se mostra mais intenso no firme propósito do sujeito poético de não desistir de procurar a felicidade. III – A apresentação de polos contrários: a vida e a morte, o ato de buscar e não encontrar a felicidade, a falta de felicidade e a procura dela. Está correto o que se afirma em: a. I, apenas. b. I e II, apenas. c. I, II e III. d. II e III, apenas. e. III, apenas.
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Anglli
January 2020 | 1 Respostas
Eia o soneto, a seguir, do poeta barroco português Francisco Rodrigues Lobo (1580-1622): Mil anos há que busco a minha estrela E os Fados dizem que ma têm guardada; Levantei-me de noite e madrugada, Por mais que madruguei, não pude vê-la. Já não espero haver alcance dela Senão depois da vida rematada, Que deve estar nos céus tão remontada Que só lá poderei gozá-la e tê-la. Pensamentos, desejos, esperança, Não vos canseis em vão, não movais guerra, Façamos entre os mais uma mudança: Para me procurar vida segura Deixemos tudo aquilo que há na terra, Vamos para onde temos a ventura. A paráfrase do texto seria: Faz mil anos que busco a minha sorte e os destinos dizem que a têm guardada para entregar-me. Contudo, levantei-me de noite e madrugada, mas não pude vê-la, por mais que tenha madrugado. Não espero mais alcançá-la a não ser depois de ter terminado a vida, porque essa estrela deve estar nos céus num lugar tão alto que só lá, depois de morto, poderei gozá-la e tê-la. Meus pensamentos, desejos e esperança, não quero que vocês se cansem em vão, não quero que movam guerras e proponho que façamos uma mudança, ou seja, de uma forma diferente: vamos deixar tudo aquilo que há na terra e procurar vida segura onde temos a ventura, a felicidade. Podemos dizer que uma marca do período Barroco no soneto é: a. O desejo do homem de buscar a felicidade, por isso o poeta acorda cedo para fazer isso e não irá desistir. b. A falta completa de esperança que atinge, inclusive, as possibilidades de realização no plano espiritual. c. Certa concepção religiosa de base medieval que aponta a vida após a morte como uma possibilidade de encontrar a felicidade, metaforizada por meio da estrela. d. A revolta contra os Fados, ou seja, contra o destino. Essa revolta faz com que o homem assuma o controle sobre sua existência e parta em busca da felicidade. e. A sensação de eternidade vivida pelo sujeito poético que diz que faz mil anos que busca a felicidade.
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Anglli
January 2020 | 1 Respostas
VIOLA CHINESA Ao longo da viola amorosa Vai adormecendo a parlenda, Sem que, amadornado, eu atenda A lengalenga fastidiosa. Sem que o meu coração se prenda, Enquanto, nasal, minuciosa, Ao longo da viola morosa, Vai adormecendo a parlenda. Mas que cicatriz melindrosa Há nele, que essa viola ofenda E faz que as asitas distenda Numa agitação dolorosa? Ao longo da viola, morosa... O Poema "Viola Chinesa", de Camilo Pessanha, apresenta as seguintes características do simbolismo: I – Excesso de objetividade por meio da qual percebemos que o poeta pinta o retrato da viola chinesa. II – Musicalidade, que se manifesta por meio do título e dos recursos sonoros utilizados no texto, entre eles a aliteração. III – A sugestão que se caracteriza, entre outras coisas, pelo uso das reticências que indicam a supressão do pensamento. IV – A atração pelo exótico, que se releva na referência ao Oriente contida na Viola Chinesa. Está correto o que se diz em: a. I, apenas. b. I e II, apenas. c. II , III e IV, apenas. d. II e IV, apenas. e. III e IV, apenas.
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Anglli
January 2020 | 2 Respostas
2. Leia o soneto a seguir para responder à questão: Enquanto quis Fortuna que tivesse Esperança de algum contentamento, O gosto de um suave pensamento Me fez que seus versos escrevesse. Porém, temendo Amor que aviso desse Minha escritura a algum juízo isento, Escureceu-me o engenho com tormento, Para que seus enganos não dissesse. Ó vós que Amor obriga a ser sujeitos A diversas vontades! Quando lerdes Num breve livro casos tão diversos, Verdades puras são, e não defeitos... E sabei que, segundo o amor tiverdes, Tereis o entendimento de meus versos! Fortuna: Destino, sorte. Juízo isento: a alguém inocente. Engenho: arte, capacidade de escrever, razão. O soneto trata de um tema recorrente na obra de Camões, que é uma tônica do Renascimento. Esse tema é:
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Anglli
December 2019 | 1 Respostas
1. Leia o soneto a seguir: SONETO VII Ardor em firme coração nascido! Pranto por belos olhos derramado! Incêndio em mares de água disfarçado! Rio de neve em fogo convertido! Tu, que em um peito abrasas escondido, Tu, que em um rosto corres desatado, Quando fogo em cristais aprisionado, Quando cristal em chamas derretido. Se és fogo como passas brandamente? Se és neve, como queimas com porfia? Mas ai! Que andou Amor em ti prudente. Pois para temperar a tirania, Como quis, que aqui fosse a neve ardente, Permitiu, parecesse a chama fria. (Disponível em Gregório de Matos Guerra http://pensador.uol.com.br/frase/NTU2NTc1/ Acessado em 15/07/2013) Assinale (V) verdadeiro ou (F) falso para as afirmações a seguir, considerando o Soneto VII: ( ) No soneto a apresentação das antíteses não só padronizam e revelam a paixão do eu-lírico como mostram a tensão dos sentimentos do homem que vive entre o sagrado e o profano. ( ) O poeta, ao fazer uso das oposições, mostra o conflito do homem barroco, que vive entre o amor carnal e o amor espiritual. ( ) O paradoxo neve ardente representa uma forma de liberação do eu-lírico para viver a paixão. ( ) o amor para o poeta representa o pecado, algo antirreligioso, que deve ser controlado e reprimido. A sequência correta de preenchimento dos parênteses acima é: a. V-V-F-V b. V-F-V-F c. V-V-F-V d. V-V-V-V e. V-V-V-F
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Anglli
December 2019 | 1 Respostas
1. Com base nos seus conhecimentos adquiridos sobre o Barroco, considere as afirmações a seguir: I- Como consequência da dualidade na maneira de ver o mundo, o Barroco tende a aproximar opostos por meio do uso intenso de antíteses e paradoxos. II- Na pintura Barroca, a mistura entre a luz e a sombra revela a dualidade do homem. III- No Barroco, o desejo de desfrutar os prazeres que o dinheiro proporcionava levou os indivíduos a cultivarem cada vez mais os valores terrenos sem se preocupar com os valores espirituais. Está correto o que se afirma apenas em: a. I e III b. II e III c. I e II. d. I. e. II.
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Anglli
December 2019 | 1 Respostas
Leia os poemas a seguir: Leito de folhas verdes – Gonçalves Dias Porque tardas, Jatir, que a tanto custo À voz do meu amor moves teus passos? Da noite a viração, movendo as folhas Já nos cimos do bosque rumoreja. Eu sob a copa da mangueira altiva Nosso leito gentil cobri zelosa Com mimoso tapiz de folhas brandas, Onde o frouxo luar brinca entre flores. Do tamarindo a flor abriu-se, há pouco, Já solta o bogari mais doce aroma! Como prece de amor, como estas preces, No silêncio da noite o bosque exala. (...) A flor que desabrocha ao romper d'alva Um só giro do sol, não mais, vegeta: Eu sou aquela flor que espero ainda Doce raio do sol que me dê vida. Sejam vales ou montes, lago ou terra, Onde quer que tu vás, ou dia ou noite, Vai seguindo após ti meu pensamento; Outro amor nunca tive: és meu, sou tua! Meus olhos outros olhos nunca viram Não sentiram meus lábios outros lábios, Nem outras mãos, Jatir, que não as tuas A arasóia na cinta me apertaram. Não me escutas, Jatir! nem tardo acodes À voz do meu amor, que em vão te chama! Tupã! lá rompe o sol! do leito inútil A brisa da manhã sacuda as folhas. (In: DIAS, Gonçalves. Os melhores poemas. São Paulo: Global, 2000. p. 98-9) Soneto XLVII Claudio Manuel da Costa Que inflexível se mostra, que constante Se vê este penhasco! já ferido Do proceloso vento, e já batido Do mar, que nele quebra a cada instante! Não vi; nem hei de ver mais semelhante Retrato dessa ingrata, a que o gemido Jamais pode fazer, que enternecido Seu peito atenda às queixas de um amante. Tal és, ingrata Nise: a rebeldia, Que vês nesse penhasco, essa dureza Há de ceder aos golpes algum dia: Mas que diversa é tua natureza! Dos contínuos excessos da porfia, Recobras novo estímulo à fereza. É correto afirmar: a. As líricas amorosas dos dois poetas revelam o gosto por temas de sofrimento e desilusão amorosa. A Natureza atua para expressar o estado de espírito do eu lírico e do pastor. b. A influência do poetas clássicos é bem evidente nos poemas devido a forte influência dos modelos clássicos portugueses por terem estudado em Coimbra. c. Em Claudio e Gonçalves o aspecto físico e psicológico da mulher é descrito através da natureza e revela ao leitor o sentimento do poeta de dor e sofrimento. d. O pastor de Gonçalves Dias, Glauceste, compara a indiferença e desprezo de sua pastora , a partir da descrições da natureza rústica de Vila Rica. e. As duas leituras mostram a impossibilidade do amor e os elementos da natureza atuam e representam os sentimentos e obstáculos para a união entre pastor e pastora.
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Anglli
December 2019 | 2 Respostas
Leia atentamente o poema a seguir: Lira I- Marília de Dirceu Eu, Marília, não sou algum vaqueiro, Que viva de guardar alheio gado; De tosco trato, d' expressões grosseiro, Dos frios gelos, e dos sóis queimado. Tenho próprio casal, e nele assisto; Dá-me vinho, legume, fruta, azeite; Das brancas ovelhinhas tiro o leite, E mais as finas lãs, de que me visto. Graças, Marília bela, Graças à minha Estrela! Mas tendo tantos dotes da ventura, Só apreço lhes dou, gentil Pastora, Depois que teu afeto me segura, Que queres do que tenho ser senhora. É bom, minha Marília, é bom ser dono De um rebanho, que cubra monte, e prado; Porém, gentil Pastora, o teu agrado Vale mais q'um rebanho, e mais q'um trono. Graças, Marília bela, Graças à minha Estrela! (Disponível em Fonte :www.biblio.com.br/conteudo/TomasAntonioGonzaga/mmarilia.htm Acessado em 23/08/2013) Considere as seguintes afirmações: I. Na primeira estrofe, o pastor apresenta a Marília seus bens, através da simplicidade, sem luxo e riqueza, para cortejá-la. Depois de deixar clara sua condição de simples pastor, procura mostrar que merece o amor da donzela. II.No poema a condição de fortuna do poeta Tomás Antonio Gonzaga e de Dorotéia se transfere para Marília e Dirceu, ambos ricos, porém para a família de Dorotéia, Gonzaga era inferior a jovem e essa não aceitou casar-se com o poeta. III.Reconhecemos em Dirceu um pastor, que deseja constituir família e dar para a pastora casa e conforto num mundo campestre. Pensamento herdado pelo homem que viveu na cidade que contínua no campo. É correto o que se afirma apenas em: a. I e III b. I e II c. III d. II e. I, II e III
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Anglli
December 2019 | 1 Respostas
A poesia dos Inconfidentes (Claudio Manoel da Costa) Leia a posteridade, ó pátrio Rio, Em meus versos teu nome celebrado, Porque vejas uma hora despertado O sono vil do esquecimento frio; Não vês nas tuas margens o sombrio, Fresco assento de um álamo copado; Não vês Ninfa cantar, pastar o gado, Na tarde clara do calmoso estio. Turvo banhando as pálidas areias, Nas porções do riquíssimo tesouro O vasto campo da ambição recreias. Que de seus raios o Planeta louro, Enriquecendo o influxo em tuas veias Quanto em chamas fecunda, brota em ouro. I. Pensando nas ideias Iluministas, o filósofo Voltaire esmera pela razão, sabedoria e racionalidade do homem. Para Rousseau, o homem é razão e emoção. Nas duas obras ocorre uma manifestação dos sentimentos dos artistas. Ambos através de certa uma racionalidade revelam a expansão das atividades de exploração do ouro no século XVIII. II. A pintura de Rugendas retrata de forma belíssima a paisagem brasileira e o processo de exploração e lavagem do ouro como registro e marca da história do lugar.O poeta Claudio Manuel da Costa no soneto explora as mesmas imagens, porém valoriza as emoções. III. Na pintura de Rugendas, Extração de Ouro, o pintor mostra a expansão das atividades de mineração no cenário de Itacolomi. As imagens detalhadas servem como fonte documental para a reconstrução daquele momento histórico. No soneto de Claudio Manuel da Costa, o pastor celebra o nome do Rio pátrio para que não seja esquecido. IV. As duas composições são registros documentais, pois descrevem através da Natureza vivida e sentida pelos artistas a descoberta e a exploração do ouro nas regiões montanhosas de Minas Gerais. V. Rugendas deseja registrar o trabalho dos escravos negros na extração de Ouro e pedras preciosas nas regiões montanhosas de Minas Gerais. Percebam na pintura o monitoramento dos homens brancos para que o ouro não fosse roubado pelos negros, pois todo o ouro se destinava aos donos das terras. No soneto Claudio Manuel da Costa busca-se através da razão e emoção registrar os seus sentimentos de inconformidade e insatisfação diante do rio que observa e muda com a exploração do metal precioso. É correto o que se afirma apenas em: a. I,III,IV,II b. I,II,IV,V c. I,III, IV,V d. II, III, V e. IV e V
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Anglli
December 2019 | 2 Respostas
Leia atentamente o poema a seguir, de Castro Alves: Que tens criança? O areal da estrada Luzente a cintilar Parece a folha ardente de uma espada. Tine o sol nas savanas. Morno é o vento. À sombra do palmar O lavrador se inclina sonolento. É triste ver uma alvorada em sombras, Uma ave sem cantar, O veado estendido nas alfombras. Mocidade, és a aurora da existência, Quero ver-te brilhar. Canta, criança, és a ave da inocência. Tu choras porque um ramo de baunilha Não pudeste colher, Ou pela flor gentil da granadilha? Dou-te, um ninho, uma flor, dou-te uma palma, Para em teus lábios ver O riso — a estrela no horizonte da alma. Não. Perdeste tua mãe ao fero açoite Dos seus algozes vis. E vagas tonto a tatear à noite. Choras antes de rir... pobre criança!... Que queres, infeliz?... — Amigo, eu quero o ferro da vingança. Sobre a poesia "A criança", de Castro Alves, considere as seguintes afirmações: I. O eu-lírico dá voz à criança no último verso do poema, denunciando as consequências da escravidão negra: uma criança órfã, com desejo de vingar a morte da mãe escrava, vítima dos açoites de seu senhor. II. Os elementos da natureza presentes no poema não são relacionados à criança. III. No poema, o eu-lírico manifesta seu desejo de vingança, sem dar voz à criança. Pode-se afirmar CORRETAMENTE apenas em
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Anglli
December 2019 | 1 Respostas
1. Leia atentamente o poema a seguir: Lira I- Marília de Dirceu Eu, Marília, não sou algum vaqueiro, Que viva de guardar alheio gado; De tosco trato, d' expressões grosseiro, Dos frios gelos, e dos sóis queimado. Tenho próprio casal, e nele assisto; Dá-me vinho, legume, fruta, azeite; Das brancas ovelhinhas tiro o leite, E mais as finas lãs, de que me visto. Graças, Marília bela, Graças à minha Estrela! Mas tendo tantos dotes da ventura, Só apreço lhes dou, gentil Pastora, Depois que teu afeto me segura, Que queres do que tenho ser senhora. É bom, minha Marília, é bom ser dono De um rebanho, que cubra monte, e prado; Porém, gentil Pastora, o teu agrado Vale mais q'um rebanho, e mais q'um trono. Graças, Marília bela, Graças à minha Estrela! (Disponível em Fonte :www.biblio.com.br/conteudo/TomasAntonioGonzaga/mmarilia.htm Acessado em 23/08/2013) Considere as seguintes afirmações: I. Na primeira estrofe, o pastor apresenta a Marília seus bens, através da simplicidade, sem luxo e riqueza, para cortejá-la. Depois de deixar clara sua condição de simples pastor, procura mostrar que merece o amor da donzela. II.No poema a condição de fortuna do poeta Tomás Antonio Gonzaga e de Dorotéia se transfere para Marília e Dirceu, ambos ricos, porém para a família de Dorotéia, Gonzaga era inferior a jovem e essa não aceitou casar-se com o poeta. III.Reconhecemos em Dirceu um pastor, que deseja constituir família e dar para a pastora casa e conforto num mundo campestre. Pensamento herdado pelo homem que viveu na cidade que contínua no campo. É correto o que se afirma apenas em: a. I e III b. I e II c. III d. II e. I, II e III
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Anglli
December 2019 | 2 Respostas
Assinale a afirmação de Victor Hugo a respeito da “nova poesia” –Romantismo – que dialoga com o pensamento e o fazer poético de Álvares de Azevedo: a. Victor Hugo, escritor francês, identifica o ridículo como a opção estética e afirma que esta é uma das fontes mais ricas que a natureza pode oferecer a criação poética de Álvares de Azevedo. b. Percebe-se que no curso da história ocidental, a representação artística do feio desempenhou diferentes funções: denunciar a presença do mal e afastar os homens do pecado e do amor carnal. c. Tudo na criação não pode ser humanamente belo e sublime, pois vivemos num mundo individualista e materialista. Mas, sempre se sustentou que o belo deve prevalecer sobre o feio nos textos literários e, principalmente na poesia. d. O feio é necessário para possibilitar a ordem do conjunto das coisas: o belo e o feio, o grotesco e o sublime, a sombra e a luz, corpo e espírito. Para Victor Hugo, esse mundo dual é a mais rica fonte da natureza para a arte. e. O poeta sempre valorizou o belo e o sublime em suas poesias, pois revela a verdadeira essência dos seres, porém no Romantismo o feio recebeu espaço e na linguagem poética expõe as falhas humanas e ao mesmo tempo a purificação e libertação espiritual.
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Anglli
December 2019 | 1 Respostas
Todas as alternativas abaixo apresentam características que revelam o ultrarromantismo do texto, EXCETO: EU Cavaleiro das armas escuras, Onde vais pelas trevas impuras Com a espada sangüenta da mão? Por que brilham teus olhos ardentes E gemidos nos lábios frementes Vertem fogo do teu coração? Cavaleiro, quem és? o remorso? Do corcel te debruças no dorso... E galopas do vale através... Oh! da estrada acordando as poeiras Não escutas gritar as caveiras E morder-te o fantasma nos pés? Onde vais pelas trevas impuras, Cavaleiro das armas escuras, Macilento qual morto na tumba?... Tu escutas... Na longa montanha O delírio que te há de matar!.. a. subjetivismo , delírio, devaneio, predominância de adjetivos, natureza, erotismo e linguagem coloquial. b. tempo idealizado, idealismo, evasão, apego à morte, frieza e individualismo extremado, musicalidade e rimas. c. tristeza, solidão, pessimismo, devaneio, sexo, paixão, delírio, byronismo. d. cenas comuns da vida cotidiana, ironia, jogos de palavras obscuros , sentimento de culpa associados a conduta humana, delírios e sonho. e. sentimentalismo, a idealização da mulher e do amor e a evasão da realidade, delírios e sonhos.
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Anglli
December 2019 | 1 Respostas
Pergunta 2 1. Leia atentamente o poema a seguir, de Oswald de Andrade: Pronominais Dê-me um cigarro Diz a gramática Do professor e do aluno E do mulato sabido Mas o bom negro e o bom branco Da Nação Brasileira Dizem todos os dias Deixa disso camarada Me dá um cigarro (Oswald de Andrade, Pau Brasil, 1925) Sobre a interpretação do poema acima, considere as seguintes afirmações: I.O poema pode ser caracterizado pela síntese, destacando a originalidade da língua sem arcaísmo, sem erudição, enriquecida pelos seus próprios erros. II. O poema evidencia a ideia do próprio Oswald, de que a linguagem coloquial deve ser valorizada na literatura, como observamos no verso "me dá um cigarro". III. O poema a colocação pronominal utilizada pela gramática e pelo professor e aluno, desprestigiando a linguagem coloquial do bom negro e do bom branco. Pode-se afirmar corretamente apenas em a. I. b. II e III. c. III. d. I e II. e. II.
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Anglli
December 2019 | 1 Respostas
1. Leia os poemas a seguir: Leito de folhas verdes – Gonçalves Dias Porque tardas, Jatir, que a tanto custo À voz do meu amor moves teus passos? Da noite a viração, movendo as folhas Já nos cimos do bosque rumoreja. Eu sob a copa da mangueira altiva Nosso leito gentil cobri zelosa Com mimoso tapiz de folhas brandas, Onde o frouxo luar brinca entre flores. Do tamarindo a flor abriu-se, há pouco, Já solta o bogari mais doce aroma! Como prece de amor, como estas preces, No silêncio da noite o bosque exala. (...) A flor que desabrocha ao romper d'alva Um só giro do sol, não mais, vegeta: Eu sou aquela flor que espero ainda Doce raio do sol que me dê vida. Sejam vales ou montes, lago ou terra, Onde quer que tu vás, ou dia ou noite, Vai seguindo após ti meu pensamento; Outro amor nunca tive: és meu, sou tua! Meus olhos outros olhos nunca viram Não sentiram meus lábios outros lábios, Nem outras mãos, Jatir, que não as tuas A arasóia na cinta me apertaram. Não me escutas, Jatir! nem tardo acodes À voz do meu amor, que em vão te chama! Tupã! lá rompe o sol! do leito inútil A brisa da manhã sacuda as folhas. (In: DIAS, Gonçalves. Os melhores poemas. São Paulo: Global, 2000. p. 98-9) Soneto XLVII Claudio Manuel da Costa Que inflexível se mostra, que constante Se vê este penhasco! já ferido Do proceloso vento, e já batido Do mar, que nele quebra a cada instante! Não vi; nem hei de ver mais semelhante Retrato dessa ingrata, a que o gemido Jamais pode fazer, que enternecido Seu peito atenda às queixas de um amante. Tal és, ingrata Nise: a rebeldia, Que vês nesse penhasco, essa dureza Há de ceder aos golpes algum dia: Mas que diversa é tua natureza! Dos contínuos excessos da porfia, Recobras novo estímulo à fereza. É correto afirmar: a. As líricas amorosas dos dois poetas revelam o gosto por temas de sofrimento e desilusão amorosa. A Natureza atua para expressar o estado de espírito do eu lírico e do pastor. b. A influência do poetas clássicos é bem evidente nos poemas devido a forte influência dos modelos clássicos portugueses por terem estudado em Coimbra. c. Em Claudio e Gonçalves o aspecto físico e psicológico da mulher é descrito através da natureza e revela ao leitor o sentimento do poeta de dor e sofrimento. d. O pastor de Gonçalves Dias, Glauceste, compara a indiferença e desprezo de sua pastora , a partir da descrições da natureza rústica de Vila Rica. e. As duas leituras mostram a impossibilidade do amor e os elementos da natureza atuam e representam os sentimentos e obstáculos para a união entre pastor e pastora.
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Anglli
December 2019 | 1 Respostas
O poema acima é pré-modernista com características românticas e revela um eu-lírico: BRAÇOS Braços nervosos, brancas opulências, brumais brancuras, fúlgidas brancuras, alvuras castas, virginais alvuras, lactescências das raras lactescências. As fascinantes, mórbidas dormências dos teus abraços de letais flexuras, produzem sensações de agres torturas, dos desejos as mornas florescências. Braços nervosos, tentadoras serpes que prendem, tetanizam como os herpes, dos delírios na trêmula coorte... Pompa de carnes tépidas e flóreas, braços de estranhas correções marmóreas abertas para o Amor e para a Morte! I. irônico II. distanciado da realidade, mas lúcido. III. que deseja ascensão para o plano transcendental. IV. que deseja a morte. V. em tensão entre o sofrimento e a satisfação. a. I, II, III,IV b. II, ,IV, V c. I, II, III, d. III,IV, V e. I, II, III,IV, V
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Anglli
December 2019 | 2 Respostas
Analise a pintura de Tarsila do Amaral e escolha a alternativa em que a obra revela melhor o uso das técnicas das vanguardas europeias: Fonte : artedescrita.blogspot.com/2012/08/abaporu-de-tarsila-do-amaral.html acesso em 03/01/2014. a. A pintura Abaporu, que significa homem que come carne humana, impressionou tanto Oswald de Andrade que serviu como legenda para o Movimento Antropofágico criado por ele, e assimilado pelos modernistas brasileiros com marcas futuristas. b. A figura de pés grandes, plantados no chão brasileiro, sugerindo a ideia da terra, do homem nativo, selvagem e antropófago está relacionado a vanguarda futurista. c. A pintura de Tarsila do Amaral expõe uma nítida inspiração da vanguarda futurista que, através do disforme, elabora o homem nativo brasileiro. d. Tarsila do Amaral, recém chegada de estudos na Europa e nos EUA, revela na pintura do Abaporu, o homem nativo brasileiro, que come carne humana. Nessa pintura, é nítida a inspiração expressionista e cubista das vanguardas. e. A pintura do Abaporu foi inspirada em duas vanguardas, o futurismo e o dadaísmo. Ambas elaboradas para tratar do subconsciente humano.
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Anglli
December 2019 | 1 Respostas
1. Leia as assertivas a seguir sobre as principais características do Humanismo: I. É um período de transição entre o Renascimento e o Barroco. II. A cultura greco-romana retorna a ser contemplada. III. Surgem as cidades e os primeiros habitantes são os burgueses. IV. Uma marca desse período em Portugal é a expansão ultramarina. Agora, assinale a alternativa que traz a(s) assertiva(s) correta(s): a. apenas a I b. apenas a III c. III, IV d. II, III, IV e. I, II, III, IV.
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Anglli
December 2019 | 1 Respostas
1. Leia atentamente as afirmações a seguir: I. Jacinto é um homem civilizado que acredita que a felicidade suprema só pode ser alcançada através do cientificismo e da erudição que colaboram para descobrir realidades do Universo. II. Para Jacinto a ideia de civilização não se separava da imagem da cidade. III. Em relação à religião, Jacinto dizia: "A religião! A religião é o desenvolvimento suntuoso de um instinto rudimentar, comum a todos os brutos, o terror". Podemos considerar como verdadeiras as afirmações: a. I, II e III. b. I e III. c. II e III. d. I e II.
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Anglli
December 2019 | 1 Respostas
A cidade e as serras livro de Eça de Queirós 1. Leia atentamente as afirmações a seguir: I. Jacinto é um homem civilizado que acredita que a felicidade suprema só pode ser alcançada através do cientificismo e da erudição que colaboram para descobrir realidades do Universo. II. Para Jacinto a ideia de civilização não se separava da imagem da cidade. III. Em relação à religião, Jacinto dizia: "A religião! A religião é o desenvolvimento suntuoso de um instinto rudimentar, comum a todos os brutos, o terror". Podemos considerar como verdadeiras as afirmações: a. I, II e III. b. I e III. c. II e III. d. I e II.
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Anglli
December 2019 | 2 Respostas
1. Leia um trecho de "Na floresta do alheamento", texto publicado em Livro do Desassossego de Bernardo Soares, heterônimo de Fernando Pessoa. Sei que despertei e que ainda durmo. O meu corpo antigo, moído de eu viver diz-me que é muito cedo ainda... Sinto-me febril de longe. Peso-me, não sei porquê... Relacionando esse trecho com as novidades que a revista Orpheu trouxe e com características do Modernismo presentes em A Confissão de Lúcio, podemos afirmar que: I. O narrador se sente dividido, se, por uma lado, desperta; por outro, ainda dorme, como se fosse dois. Assim como Lúcio, em sua confissão, não conseguiu entender o ocorrido descrito na novela. Além de Lúcio não entender o que aconteceu, ele não sabia quem eram Ricardo e Marta, e se alguma vez de fato existiram e se existiram os dois. II. Essa desconfiança em relação ao real, a quem eu sou e quem é o outro aparece frequentemente no Modernismo português, principalmente na obra de Fernando Pessoa e de Mário de Sá-Carneiro. III. Fernando Pessoa criou os heterônimos para, de alguma forma, conseguir se multiplicar. No caso de Bernardo Soares, o que escreveu em prosa, é um sujeito que vive pelas sensações, é sinestésico. Pelo fragmento citado no conteúdo teórico, o narrador está num estado onírico, está angustiado e entediado, como um ser que vive entre o século XIX e XX. Podemos considerar como verdadeiras as afirmações: a. I e III. b. II e III. c. apenas a II. d. I, II e III. e. I e II.
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Anglli
December 2019 | 1 Respostas
1. Leia o texto a seguir retirado da introdução de A Confissão de Lúcio de Mário de Sá-Carneiro: E aqueles que, lendo o que fica exposto, me perguntarem: — "Mas por que não fez a sua confissão quando era tempo? Por que não demonstrou a sua inocência ao tribunal?" — a esses responderei: — A minha defesa era impossível. Ninguém me acreditaria. Agora, escolha a alternativa que explica a colocação do narrador: a. Ninguém acreditaria porque Lúcio estava tendo um "affair" com Marta, a esposa de Ricardo, e ele tinha muito ciúmes do amigo. De acordo com a polícia, ele tinha motivos suficientes para matar Ricardo. b. Ninguém acreditaria porque não foi o primeiro homem que Lúcio matou. c. Ninguém acreditaria porque Lúcio mentiu no tribunal, disse que Ricardo não tinha morrido, apenas desaparecera. d. Ninguém acreditaria porque Ricardo de Loureiro apareceu morto, por um tiro de revólver que estava na mão de Lúcio, o único presente na cena do crime. e. Na verdade, o tribunal acreditou nas palavras de Lúcio, a novela serviu de provas favoráveis a Lúcio.
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Anglli
December 2019 | 2 Respostas
1. A epígrafe da novela A Confissão de Lúcio: "...assim éramos nós obscuramente dois, nenhum de nós sabendo bem se o outro não era ele-próprio, se o incerto outro viveria..." de "Na floresta do Alheamento" de Bernardo Soares, heterônimo de Fernando Pessoa, está relacionada com a novela porque... a. Lúcio e Marta eram "obscuramente dois". b. as personagens Ricardo e Marta eram "obscuramente dois". c. Ricardo, Marta e Lúcio eram "obscuramente dois" d. Ricardo e Lúcio eram "obscuramente dois". e. nem Ricardo, nem Marta, nem Lúcio eram "obscuramente dois".
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