Faço um resumo Os progressos de higiene intima efetivamente revolucionaram a vida privada. Múltiplos fatores contribuem, desde os primórdios do século [XV|||], para acentuar as antigas exigências de limpeza, que germinaram no interior do espaço dos convento. Tanto as descobertas dos mecanismos da transpiração como o grande sucesso da teoria infeccionista levam a se acentuar os perigos da obstrução dos poros pela sujeira, portanto de miasmas, (...) A reconhecida influência do físico sobre a moral valoriza e recomenda o limpo. Novas exigências sensíveis rejuvenescem a civilidade; a acentuada delicada das elites, o desejo de manter á distância o desejo orgânico, que lembra a animalidade, o pecado a morte, em resumo, os cuidados de purificação aceleram o progresso. Este é estimulado igualmente pela vontade de distinguir-se do imundo zé-povinho. (...) Em contrapartida, muitas crenças incitam á prudencias. A água, cujos efeitos sobre o físico e o moral são superestimados reclama preocupações. Normas extremamente estritas regulam a prática do banho conforme o sexo, a idade, o temperatura e a profissão. A preocupação de evitar a languidez, a complacência, o olhar para si (...) limita a extensão de tais práticas. A relação na época finalmente estabelecida entre água e esterilidade dificulta o avanço da higiene íntima da mulher. Entretanto, o pregresso esgueira-se aos poucos, das classes superiores para a pequena burguesia. Os empregados domésticos contribuem inclusive para a iniciação de uma pequena parcela do povo; mas ainda não se trata de nada mais que uma higiene fragmentada. Lavam-se com frequência as mãos; todos os dias o rosto e os dentes, ou pelo menos os dentes da frente; os pés uma ou duas vezes por mês; a cabeça. jamais. O ritmo menstrual continua a regular o calendário do banho.
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