O nascimento dos Annales revolucionou tanto a História quanto os historiadores. O programa intelectual dos analistas era algo novo, extremamente contundente. Também era agressivo, à medida que se organizou – ao menos em parte – como uma resposta direta aos métodos positivistas de análise histórica. Os Annales defendiam com veemência a urgência em tirar a História de seu isolamento disciplinar e científico. Em suma, a proposta de renovação historiográfica dos analistas opunha-se a um saber historiográfico limitado à catalogação. Em relação aos Annales e seu contato com outros métodos e disciplinas, leia as afirmativas a seguir. I – Os Annales rejeitavam os métodos de pesquisa empírica e o uso maciço dos documentos. Para os analistas, o uso irrestrito de documentos era ameaça de uma pesquisa fundada em procedimentos potencialmente anacrônicos. II – Em poucos anos de existência, os Annales desenvolveram um polêmico programa de pesquisa paralelo, baseado em Hegel, em parceria com a História Política tradicional. Esse programa veio a ser popularmente conhecido como “Materialismo Histórico”. III – Os Annales não descartaram os eventos de natureza política valorizados pelos positivistas, mas os colocaram em segundo plano. Os analistas não acreditavam que os documentos políticos fossem suficientes para explicarem os fenômenos por trás dos processos históricos. IV – Os analistas eram fervorosos defensores da interdisciplinaridade como forma de armar a História de instrumentos mais eficazes para a análise dos processos sociais. Isso permitiu, por exemplo, que a História e a Matemática pudessem andar de mãos juntas. Estão corretas as afirmativas:
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Escrito em 1848, o Manifesto Comunista de Karl Marx e Friedrich Engels denunciava as desigualdades sociais vividas pelos homens do século XIX. Para os dois teóricos, a sociedade burguesa não teria abolido os antagonismos das classes, a despeito dela própria ser uma “sobrevivente” do Feudalismo. Essa burguesia teria, inclusive, estimulado a criação de novas classes e novas condições de opressão, ainda mais intensas. Nas palavras de ambos, os burgueses modernos seriam os líderes de um verdadeiro exército industrial. Baseado nestes princípios e em seus estudos sobre o contexto, leia as afirmações abaixo. I. A passagem do Feudalismo medieval para indústria moderna fomentou o desenvolvimento equilibrado e consciente do espaço natural, sem prejuízos ao meio ambiente e aos trabalhadores. II. Ao escreverem o Manifesto Comunista, Marx e Engels propuseram uma sociedade livre da propriedade privada, na qual os operários poderiam viver sem as amarras das classes, em plena satisfação de suas necessidades. ​III. O Manifesto Comunista foi redigido em um cenário de fervilhamento capitalista. Marx e Engels escreveram sobre os antagonismos de classes, ali representadas pelos proprietários dos meios de produção e pelas forças de trabalho. IV. A transição entre Feudalismo e modernidade é apenas um dos muitos exemplos do Manifesto Comunista. Marx e Engels também escreveram sobre contradições sociais em diversos outros momentos da História, desde os princípios da humanidade. V. Embora a transição do Feudalismo para a sociedade moderna não tenha sido simples, as classes sociais decorrentes do fenômeno foram majoritariamente pautadas pela cooperação. Marx e Engels viam nessa cooperação um atraso para o desenvolvimento econômico. É correto o que se lê em:
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