Escrito em 1848, o Manifesto Comunista de Karl Marx e Friedrich Engels denunciava as desigualdades sociais vividas pelos homens do século XIX. Para os dois teóricos, a sociedade burguesa não teria abolido os antagonismos das classes, a despeito dela própria ser uma “sobrevivente” do Feudalismo. Essa burguesia teria, inclusive, estimulado a criação de novas classes e novas condições de opressão, ainda mais intensas. Nas palavras de ambos, os burgueses modernos seriam os líderes de um verdadeiro exército industrial. Baseado nestes princípios e em seus estudos sobre o contexto, leia as afirmações abaixo.

I. A passagem do Feudalismo medieval para indústria moderna fomentou o desenvolvimento equilibrado e consciente do espaço natural, sem prejuízos ao meio ambiente e aos trabalhadores.
II. Ao escreverem o Manifesto Comunista, Marx e Engels propuseram uma sociedade livre da propriedade privada, na qual os operários poderiam viver sem as amarras das classes, em plena satisfação de suas necessidades.
​III. O Manifesto Comunista foi redigido em um cenário de fervilhamento capitalista. Marx e Engels escreveram sobre os antagonismos de classes, ali representadas pelos proprietários dos meios de produção e pelas forças de trabalho.
IV. A transição entre Feudalismo e modernidade é apenas um dos muitos exemplos do Manifesto Comunista. Marx e Engels também escreveram sobre contradições sociais em diversos outros momentos da História, desde os princípios da humanidade.
V. Embora a transição do Feudalismo para a sociedade moderna não tenha sido simples, as classes sociais decorrentes do fenômeno foram majoritariamente pautadas pela cooperação. Marx e Engels viam nessa cooperação um atraso para o desenvolvimento econômico.

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