PERGUNTA 2 A questão da correção é bastante polêmica em sala de aula, uma vez que ela pode tanto auxiliar o aluno quanto traumatizá-lo. Diante disso propõe-se, como uma nova abordagem, primeiramente, o emprego das palavras _________ e ___________. Embora pareça evidente que revisar inclui corrigir, há duas diferenças: corrigir supõe compreender quais as razões de um “erro”. Revisar é ir além, porque pode significar alterar o texto em aspectos que não estão “errados”. A produção de textos, além de ser uma atividade regular, obedece a certas características que a escrita tem na prática social. Assim a escola deve demonstrar o funcionamento da escrita na sociedade e desenvolver uma atitude diferente da tradicional, ou seja, em vez de, simplesmente, corrigir o texto do aluno, tomá-lo como objeto de __________ e construção. Assim os erros devem ser _________, analisados pelo professor (e pelos alunos) e corrigidos quando esses textos forem reescritos, para que a reescrita possa tornar o texto mais adequado a uma certa finalidade, a um certo tipo de leitor, a um certo gênero. Preencha as lacunas escolhendo a alternativa correta. a. Revisar (revisão), reescrever (reescrita), correção, corrigidos. b. Corrigir (correção), corrigir (correção), reflexão, comentados. c. Revisar (revisão), reescrever (reescrita), reflexão, comentados. d. Corrigir (correção), reescrever (reescrita), avaliação, avaliados. e. Revisar (revisão), corrigir (correção), correção, corrigidos.
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PERGUNTA 4 As vozes verbais dizem respeito à maneira que a ação do verbo é expressa na oração de acordo com o sujeito que faz ou sofre a ação. Considerando as vozes verbais, leia com atenção um trecho da crônica de Luis Fernando Veríssimo: “Ele estava voltando para casa como fazia, com fidelidade rotineira, todos os dias à mesma hora. [...] Furou-lhe um pneu. Com dificuldade ele encostou o carro no meio-fio e preparou-se para a batalha contra o macaco [...] Conseguiu fazer o macaco funcionar, ergueu o carro, trocou o pneu e já estava fechando o porta-malas quando a sua aliança escorregou pelo dedo sujo de óleo e caiu no chão. Ele deu um passo para pegar a aliança do asfalto, mas sem querer a chutou. A aliança bateu na roda de um carro que passava e voou para um bueiro. [...] Começou a pensar no que diria para a mulher. Imaginou a cena. Ele entrando em casa e respondendo às perguntas da mulher antes de ela fazê-las. [...] E ele contaria. Tudo, exatamente como acontecera. [...] — Que coisa - diria a mulher, calmamente. — Não é difícil de acreditar? — Não. É perfeitamente possível. — Pois é. [...] Chegando em casa ele disse: — Tirei para namorar. Para fazer um programa. E perdi no motel. Pronto. Não tenho desculpas. Se você quiser encerrar nosso casamento agora, eu compreenderei. Ela fez cara de choro. Depois correu para o quarto e bateu com a porta. Dez minutos depois reapareceu. Disse que aquilo significava uma crise no casamento deles, mas que eles, com bom-senso, a venceriam. — O mais importante é que você não mentiu pra mim. E foi tratar do jantar. Fonte: VERÍSSIMO, L. F. As mentiras que os homens contam. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2000. A função sintática do sujeito não possui, necessariamente, uma natureza de agente, mesmo que o verbo denote a realização de uma ação, como ocorre em: a. “Tirei para namorar”. b. “A aliança bateu na roda de um carro”. c. “Furou-lhe um pneu”. d. “você não mentiu pra mim”. e. “Ele estava voltando para casa”.
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No português do Brasil, há três modos verbais: o indicativo, o subjuntivo e o imperativo, os quais representam atos de fala, que são as expressões utilizadas não para relatar algo, mas para fazer algo, para realizar um ato, como “eu prometo”, “eu batizo” etc. Diante disso é importante entender que os verbos não estão somente nas gramáticas, mas no dia a dia, e cada modo verbal representa um tipo de ação. Sobre os modos verbais, avalie as afirmações a seguir e relacione-as, adequadamente, aos conceitos aos quais se referem. 1. Modo indicativo 2. Modo subjuntivo 3. Modo imperativo Dispõe de morfemas próprios na forma afirmativa e tomando de empréstimo na forma negativa. Manifesta ordens, pedidos, possibilidades e o dito é entendido como algo necessário. Por exemplo: “Diga o que você quiser sobre o doce”. Predomina nas sentenças simples, assertivas e interrogativas. Por meio desse modo verbal, é apresentado o dito como um estado de coisas real, verdadeiro. Por exemplo: “Sabe-se que o doce é bom”. Predomina nas sentenças subordinadas. Por meio dele, é apresentado o dito como um estado de coisas duvidosas, prováveis, não verdadeiras. Exemplo: “Quem não experimentou, talvez diga que aquele doce é ruim”. Assinale a alternativa que correlaciona, adequadamente, os dois grupos de informação. a. 1 - II; 2 - III; 3 - I. b. 1 - I; 2 - II; 3 - III. c. 1 - II; 2 - I; 3 - III. d. 1 - III; 2 - II; 3 - I. e. 1 - I; 2 - III; 3 - II.
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Estado de Conclusão da Pergunta: PERGUNTA 1 A voz média é uma forma constituinte do sistema de vozes verbais, contudo a gramática normativa atual não contempla essa “forma”, o que constitui uma lacuna teórica. Diante disso a explicação sobre as vozes verbais dificulta o trabalho docente e a compreensão dos alunos. Veja os exemplos: (1) Alguém quebrou o vaso; (2) O vaso foi quebrado; (3) Quebrou-se o vaso; (4) O vaso quebrou. Com relação ao apresentado, avalie as afirmações a seguir. Em (1), o verbo atribui ao sujeito o papel de agente da ação, portanto, trata-se de uma voz ativa; entende-se que alguém quebrou o copo. Em (2), a voz passiva analítica, na qual o sujeito da ação não está presente, subentende-se que alguém quebrou o copo. Em (3), a gramática tradicional considera como voz passiva sintética ou pronominal por levar em conta que não tem sujeito na oração. Em (4), temos a voz média, que é uma construção ergativa que possui uma forma ativa, mas com sentido passivo. Está correto o que se afirma em: a. III e IV, apenas. b. I e III, apenas. c. I, II e IV, apenas. d. II e IV, apenas. e. II e III, apenas. 2 pontos PERGUNTA 2 No português do Brasil, há três modos verbais: o indicativo, o subjuntivo e o imperativo, os quais representam atos de fala, que são as expressões utilizadas não para relatar algo, mas para fazer algo, para realizar um ato, como “eu prometo”, “eu batizo” etc. Diante disso é importante entender que os verbos não estão somente nas gramáticas, mas no dia a dia, e cada modo verbal representa um tipo de ação. Sobre os modos verbais, avalie as afirmações a seguir e relacione-as, adequadamente, aos conceitos aos quais se referem. 1. Modo indicativo 2. Modo subjuntivo 3. Modo imperativo Dispõe de morfemas próprios na forma afirmativa e tomando de empréstimo na forma negativa. Manifesta ordens, pedidos, possibilidades e o dito é entendido como algo necessário. Por exemplo: “Diga o que você quiser sobre o doce”. Predomina nas sentenças simples, asserti
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Descrição da imagem: A imagem apresenta uma tirinha, uma história em quadrinhos, do personagem Calvin, do cartunista Bill Watterson. No primeiro quadrinho, vemos a imagem de um menino de pé em frente ao seu pai, que está sentado em uma poltrona com um livro na mão. O pai do menino usa óculos e está vestindo calça preta e camisa branca; o menino está com uma camiseta listrada. A história está em preto e branco. O menino pergunta: “Pai, você está vivendo a vida através de mim na esperança de que as minhas conquistas dêem sentido à sua vida medíocre e de alguma maneira compensem todas as oportunidades que você desperdiçou?". No segundo quadrinho. o pai do menino responde: “Se eu estivesse, pode apostar que já estaria reavaliando minha estratégia”. No terceiro quadrinho, o mesmo menino está falando com sua mãe, a qual veste camisa xadrez e calça preta. O menino aponta para o pai e fala: “Mamãe, o papai vive me insultando”. Considerando o exposto, avalie as afirmativas a seguir: O primeiro quadrinho apresenta uma oração subordinada adjetiva (relativa), e o encaixamento ocorreu no SN anterior, estabelecendo-se uma relação de expansão entre as orações. O segundo quadrinho apresenta uma oração subordinada substantiva, e o encaixamento ocorreu no SV da primeira sentença, estabelecendo uma relação argumental entre elas. O terceiro quadrinho apresenta uma oração subordinada adverbial, pois a primeira sentença está em relação de adjunção com a segunda. O terceiro quadrinho apresenta uma oração subordinada adjetiva (relativa), e o encaixamento ocorreu no SN anterior, estabelecendo-se uma relação de expansão.
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Leia com atenção o excerto da crônica de Luis Fernando Veríssimo “O filósofo e seu cachorro” e observe as sentenças simples e complexas e suas relações. “O filósofo costumava falar com seu cachorro. Os dois estavam chegando ao fim da vida ao mesmo tempo, e a idade os aproximara ainda mais. O filósofo não podia mais ler ou escrever, e falar com o cachorro era a única maneira de desfiar seus pensamentos, pois sua mente continuava ativa. [...] - Mas eu nunca penso no universo e na morte. - Exatamente. Porque você não sabe que vai morrer. - Fiquei sabendo agora. Obrigado, viu? - É isso que eu quero. Essa sábia ignorância, essa burrice caridosa... Podemos até trocar de lugar, se você concordar. Lhe dou todas as minhas especulações, minhas teses, meu ego e minha angústia, em troca da sua paz. - Acho que sua família não aprovaria. E não sei se eu ficaria bem de cardigã. Nisso, a neta do filósofo entrou na biblioteca e tentou acordá-lo, sacudindo-o, dizendo: "Vô, vô, o lanche", mas não conseguiu, e foi correndo chamar a mãe. O cachorro também continuou com os olhos fechados.” VERÍSSIMO, L. F. Em algum lugar do paraíso. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011. p. 81-85. Com base nas informações apresentadas, identifique se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmativas a seguir. ( ) “O filósofo não podia mais ler ou escrever, e falar com o cachorro era a única maneira de desfiar seus pensamentos[...]” é formado por uma sentença complexa.
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“A língua enquanto conteúdo de ensino, dessa maneira, permanece ligada à abordagem tradicional e é, nas aulas de gramática, o estudo de um sistema fechado, exemplo de uso correto, cujo principal exercício ainda é detectar os paradigmas e classificá-los, na esperança de que, por meio dessa prática, o aluno adquira seu domínio”. (SPERANÇA-CRISCUOLO, 2014, p. 25). SPERANÇA-CRISCUOLO, A. C. Breve histórico dos estudos linguísticos e sua influência no ensino da língua. In: Funcionalismo e cognitivismo na sintaxe do português: uma proposta de descrição e análise de orações subordinadas substantivas para o ensino. São Paulo: Editora UNESP, 2014. De acordo com o excerto acima, a prerrogativa geral é estabelecer norma como regra; sendo assim, a gramática seria a cartilha de normas a serem seguidas. Entretanto, a gramática não é apenas uma sequência de normas e pode ser vista a partir das práticas de uso no ensino de língua portuguesa. Sobre esse novo olhar para o uso linguístico, assinale a alternativa correta. a. Normas que apenas determinados grupos podem fazer uso, uma vez que são escolarizados b. Regra inquebrável de fala e de escrita em todas as situações de uso da língua, sem considerar o meio c. Um conjunto de usos sociais que estão atrelados a grupos específicos que são adequados ao meio d. Um conjunto de normas impositivas, que devem ser seguidas para demonstrar saber e. Regras definidas para não haver inadequações nos usos da língua e suas associações
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“A língua enquanto conteúdo de ensino, dessa maneira, permanece ligada à abordagem tradicional e é, nas aulas de gramática, o estudo de um sistema fechado, exemplo de uso correto, cujo principal exercício ainda é detectar os paradigmas e classificá-los, na esperança de que, por meio dessa prática, o aluno adquira seu domínio”. (SPERANÇA-CRISCUOLO, 2014, p. 25). SPERANÇA-CRISCUOLO, A. C. Breve histórico dos estudos linguísticos e sua influência no ensino da língua. In: Funcionalismo e cognitivismo na sintaxe do português: uma proposta de descrição e análise de orações subordinadas substantivas para o ensino. São Paulo: Editora UNESP, 2014. De acordo com o excerto acima, a prerrogativa geral é estabelecer norma como regra; sendo assim, a gramática seria a cartilha de normas a serem seguidas. Entretanto, a gramática não é apenas uma sequência de normas e pode ser vista a partir das práticas de uso no ensino de língua portuguesa. Sobre esse novo olhar para o uso linguístico, assinale a alternativa correta. a. Normas que apenas determinados grupos podem fazer uso, uma vez que são escolarizados b. Regra inquebrável de fala e de escrita em todas as situações de uso da língua, sem considerar o meio c. Um conjunto de usos sociais que estão atrelados a grupos específicos que são adequados ao meio d. Um conjunto de normas impositivas, que devem ser seguidas para demonstrar saber e. Regras definidas para não haver inadequações nos usos da língua e suas associações
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PERGUNTA 3 Leia os trechos a seguir. Texto 1 [...] A retórica é a disciplina da impropriedade do sentido. Exemplifiquemos isso. Quando se lê na obra Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, que “o homem é uma errata pensante”, apreende-se a metáfora, quando se observa que há uma não pertinência em considerar que o homem é uma errata. Afinal, errata se usa para escritos. No entanto, essa predicação impertinente estabelece uma tensão entre identidade (correção de erros, aprimoramento) e diferença (em cada edição/em cada estágio da vida) e, assim, ganha pertinência” (FIORIN, 2014, p. 28-29). Fonte: FIORIN, J. L. Figuras de retórica. São Paulo: Contexto, 2014. Texto 2 “A vida é uma ópera” Fonte: ASSIS, M. de. Dom Casmurro. São Paulo: Ática, 2010. p. 22. Com base nas informações apresentadas, identifique se são (V) verdadeiras ou (F) falsas as afirmativas a seguir. ( ) A metáfora deve ser entendida como uma tensão entre a diferença e a semelhança associadas em função de uma inovação semântica que deve ser interpretada a partir de um novo sentido construído. ( ) A predicação “o homem é uma errata pensante” é impertinente, mas ganha pertinência ao construir novos sentidos com o signo denotado, porque coexistem traços semânticos entre os elementos associados por semelhança. ( ) A metáfora é considerada uma predicação que constrói novos sentidos a partir das possíveis semelhanças entre os elementos associados. Assim como construção retórica tem a função de persuadir e convencer o público por meio do discurso. ( ) A metáfora do texto 2 apresenta um deslocamento de sentidos como forma de predicação, para causar novo efeito argumentativo diante do conceito de “vida”, cuja interpretação remete a sofrimento/dramas e pessoas/personagens. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA. a. V - F - V - V. b. F - V - V - V. c. V - V - F - F. d. V - F - F - V. e. F - F - V - V. 3,34 pontos Clique em Salvar e Enviar para salvar e enviar. Clique em Salvar todas as
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