[...] a terceira implicação diz respeito a abordagens de ensino. Situar a língua inglesa em seu status de língua franca implica compreender que determinadas crenças – como a de que há um “inglês melhor” para se ensinar, ou um “nível de proficiência” específico a ser alcançado pelo aluno – precisam ser relativizadas. Isso exige do professor uma atitude de acolhimento e legitimação de diferentes formas de expressão na língua, como o uso de ain’t para fazer a negação, e não apenas formas “padrão” como isn’t ou aren’t (BRASIL, 2017, p. 242). BRASIL, SEF/MEC. Base Nacional Comum Curricular: Educação Infantil e Ensino Fundamental. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 2017, p. 242. Uma das visões que a BNCC apresenta sobre o ensino de língua inglesa é justamente enxergar o inglês como língua franca. Esse novo olhar determina as diversas práticas desenvolvidas em sala de aula pelos professores. A respeito disso, analise as assertivas que representam essa visão de língua franca no trabalho em sala de aula. I. Reconhecer que o inglês vai além da categorização dupla de sotaques e pronúncias americanas e britânicas. II. Identificar e trabalhar em sala com aspectos linguísticos diversos, tanto de gêneros escritos como orais. III. Enfatizar também o trabalho de diversas culturas falantes da língua inglesa por meio de textos e contextos de produção reais em circulação. É correto o que se afirma em Alternativas Alternativa 1: I, apenas. Alternativa 2: II, apenas. Alternativa 3: III, apenas. Alternativa 4: II e III, apenas. Alternativa 5: I, II e III.
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Leia a seguinte afirmação, relacionando com as discussões acerca do trabalho com a leitura, escrita e análise linguística nos meios digitais: Quando se tem uma visão de todo o processo histórico acerca do ato de ler constata-se que o temor com relação ao efeito que o novo pode ou poderia provocar, seja a leitura, a TV ou a internet, não leva em consideração o fato de o homem também atuar como agente do processo e da história. (FERNADEZ, G. M. E.; KANASHIRO, D. S. K. Revista UFG / Dezembro 2011 / Ano XIII nº 11. Disponível em: 48394-Texto do artigo-202376-1-10-20170801.pdf) Diante do exposto, analise as assertivas a seguir: I. O meio eletrônico funciona como uma forma de ampliação da escrita ou um novo suporte que, assim como as manifestações escritas, exige a adequação da linguagem, de acordo com as condições de produção. II. Precisamos criar condições aos discentes que construam sua autonomia para interagir na sociedade; uma das formas é inserir práticas de letramento digitais na escola. III. As novas práticas de leitura e escrita digitais não negam, necessariamente, as tradicionais; apenas as complementam e respondem às necessidades da atualidade. IV. As práticas de escrita, leitura e análise linguística desenvolvidas nos meios digitais devem prevalecer em sala de aula, uma vez que elas são mais comuns aos alunos e ainda mais interessantes. É correto o que se afirma em: Alternativa 1: I e II, apenas. Alternativa 2: II e III, apenas. Alternativa 3: III e IV, apenas. Alternativa 4: I, II e III, apenas. Alternativa 5: I, II, III e IV.
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Marcos Bagno é um linguista muito conhecido, entre outros motivos, por suas críticas ao ensino tradicional na escola. Leia a fala do autor a seguir: Se a escola tem a função de ensinar, é (ou deveria ser) claro, óbvio, nítido e transparente que os objetos do ensino devem ser coisas que as pessoas ainda não sabem. Se procuro uma autoescola, é porque não sei dirigir um carro, ou porque o que sei não é suficiente. Se procuro uma escola de língua alemã, é porque não sei alemão, ou porque o que sei não é suficiente. Então, se quem vai para a escola, no Brasil, são brasileiras e brasileiros falantes do português brasileiro, por que é necessário ensinar essa língua a essas pessoas? BAGNO, M. Gramática pedagógica do português brasileiro. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4533678/mod_label/intro/BAGNO_GramaticaPedagogicaDoPortuguesBrasileiro%5BIntroducao%5D.pdf> Acesso em: 30 abr. 2021. ​Diante disso, e considerando os estudos de Bagno acerca do ensino gramatical, avalie as afirmações a seguir como (V) para verdadeiras e (F) para falsas: I. O questionamento de Bagno vai ao encontro da BNCC, pois ambos defendem que a escola deve preconizar as habilidades relativas ao conhecimento das regras gramaticais, as quais fazem total sentido ao se falar de ensino da língua. II. De acordo com a fala de Bagno, a escola perdeu sua função na contemporaneidade, visto que as pessoas, ao chegarem ao ambiente escolar, já dominam a língua e compreendem seu funcionamento. III. Segundo Bagno, os brasileiros não têm interesse na aprendizagem da Língua Portuguesa, porque já a dominam e não veem sentido em estudar apenas uma variedade linguística que, normalmente, não corresponde a sua. IV. A fala de Bagno, de certo modo, vai ao encontro da BNCC, a partir do momento que destaca a necessidade de a escola reconhecer e valorizar as diferentes variedades, além de apresentar aos alunos outras possibilidades de usar a língua. As afirmações I, II, III e IV são, respectivamente: Alternativa 1: F, F, V, V. Alternativa 2: V, V, F, F. Alternativa 3: F, V, V, V. Alternativa 4: V, V, V, V. Alternativa 5: F, F, F, V.
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Analise o caso destacado. A professora Beatriz, com base em sua formação, entende que a produção textual deve ser trabalhada em etapas, por meio, principalmente, dos processos de planejamento, escrita, revisão e reescrita. Assim, após ensinar a estrutura do gênero carta pessoal, escreveu no quadro o comando aos alunos, conforme o qual deveriam produzir esse gênero, em até 20 linhas, destinado a um amigo, acerca de algum assunto que julgassem importante a ambos. Com vistas ao estímulo da autonomia, solicitou que pensassem bem antes de escrever (planejamento), caprichassem na letra (escrita), revisassem os erros gramaticais (revisão) e passassem o texto a limpo (reescrita), para, enfim, colarem no caderno e finalizarem a atividade. (Caso hipotético elaborado pela professora, 2022) A partir do caso apresentado, analise as afirmações a seguir. I. A prática da professora não segue as orientações da Base Nacional, pois o trabalho com a escrita não tem uma finalidade que faça sentido aos alunos e que a mostre como uma atividade discursiva real, configurando-se apenas como um exercício escolar. II. Ao estimular a auto revisão, a professora segue as orientações dos documentos educacionais, segundo os quais essa prática deve gerar a autonomia e ser feita pelo próprio autor. III. A atividade proposta configura-se como uma sequência didática, uma vez que tem, como base, um gênero discursivo. IV. A revisão proposta não estimula o desenvolvimento da escrita, pois os alunos não têm conhecimento suficiente para assumirem essa tarefa sozinhos. É correto o que se afirma em Alternativa 1: I, apenas. Alternativa 2: I e II, apenas. Alternativa 3: I e IV, apenas. Alternativa 4: II e III, apenas. Alternativa 5: II e IV, apenas.
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