1. Durante a realização de entrevistas clínicas o entrevistador encontra alguns desafios para obter dados de qualidade dos seus pacientes. Alguns pacientes são mais colaborativos, outros não colaboram tanto e isso dificulta a obtenção de dados significativos. No que diz respeito a entrevistas clínicas, analise as afirmativas abaixo e classifique-as em verdadeiras (V) ou falsas (F): ( ) Para serem considerados de qualidade, os dados devem ser reais, ou seja, devem corresponder ao que foi vivido pelo paciente, e devem, também, ser supostos, ou seja, corresponderem ao que o entrevistador tenha certeza que aconteceu, mas que o cliente ainda não teve coragem de relatar. ( ) Dados válidos são os que foram constatados como reais, mesmo que não apresentem relação direta com a análise clínica realizada no momento. ( ) Dados de qualidade são dados que podem ser classificados como reais, confiáveis e válidos, os quais, pela natureza única da relação entre entrevistador e entrevistado, serão sempre diferentes a cada processo de entrevista com a mesma pessoa. ( ) Sabe-se que para coletar bons dados é necessário fazer uso de técnicas e ferramentas científicas, que irão garantir o bom andamento da entrevista e permitir a obtenção de dados de qualidade, portanto independem das características individuais do entrevistador. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. A. F, V, F, F. B. V, V, F, V. C. F, F, F, V. D. V, F, V, F. E. F, F, F, F.
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3. Mesmo com o uso de técnicas e seguindo os pressupostos teóricos, os profissionais que realizam entrevistas estão sujeitos a cometer erros que podem comprometer a coleta dos dados e o estabelecimento de vínculo com os pacientes. Carrió (2009) cita os principais erros que podem ser cometidos pelos entrevistadores na parte exploratória. No que diz respeito a esses principais erros, analise as afirmativas abaixo e classifique-as em verdadeiras (V) ou falsas (F): ( ) Embora seja considerado um erro o entrevistador fazer uso da sua intuição, ela é muito importante para conseguir compreender o que não foi dito ainda, mas que provavelmente vai aparecer até o final do processo da entrevista. ( ) É fundamental que o entrevistador determine um foco nos aspectos psicológicos e invista nele até o final da coleta dos dados. Caso queira investigar sob outro aspecto, é necessário iniciar um novo processo de entrevista com esse novo foco. ( ) Quando o entrevistador está lidando com pacientes pouco colaborativos, um erro comumente observado é o grande número de perguntas fechadas em detrimento das perguntas que necessitem maior verbalização, com a finalidade de conseguir pelo menos alguma informação. ( ) Nem todos os pacientes estão prontos para falar sobre coisas de natureza psicológica nos primeiros contatos com o entrevistador. Ir direto para essas questões antes de estabelecer um vínculo mais forte é um erro muito comum cometido pelos entrevistadores menos experientes. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. A. F, V, V, V. B. V, F, F, V. C. V, F, V, V. D. F, F, V, V. E. V, F, V, F.
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5. Após a coleta e o registro dos dados, passa-se à fase da análise e integração dos dados, que é uma etapa muito importante no processo de entrevista. Os dados, quando bem coletados, possibilitam que o entrevistador alcance o nível mais elevado de inferência, que é o diagnóstico. Com base nessa afirmativa, assinale abaixo a alternativa que corresponde ao diagnóstico ou à hipótese diagnóstica obtida da maneira apropriada. A. Paciente apresenta quadro de distimia, logo o médico optou por fazer indicação de tratamento farmacológico, com acompanhamento trimestral, e indicação para psicoterapia individual concomitante ao acompanhamento médico. B. Paciente apresenta quadro de distimia que, caso não seja submetido ao tratamento adequado, pode evoluir, a longo prazo, para casos de neuroticismo, agravamento dos sintomas e até a presença de transtornos de conduta. C. Paciente apresenta quadro de distimia, diagnosticado por meio da ficha de anamnese com base na queixa inicial. Por ser um profissional experiente não foi necessária uma investigação mais aprofundada dos sintomas. D. Paciente apresenta quadro de distimia, identificado após relato dos seguintes sintomas: humor deprimido na maior parte do dia há mais de 2 anos, insônia, apetite diminuído, fadiga e sentimento de desesperança, entre ouras questões apontadas. E. Paciente apresenta quadro de DISTIMIA, que pode evoluir para casos de transtornos depressivos mais severos caso não seja feita intervenção medicamentosa e psicoterápica para auxiliar no reestabelecimento da saúde dele.
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No decorrer do processo de desenvolvimento humano, as pessoas se deparam com a atribuição de algumas responsabilidades relacionadas ao bem-estar individual e ao compartilhamento de experiências com outras pessoas, sejam elas amigos, familiares ou colegas de trabalho. Dependendo do tipo de envolvimento que o indivíduo estabelece com uma ou mais dessas pessoas, caso ele apresente uma mudança de comportamento — por exemplo, relacionada à dificuldade de cumprir compromissos assumidos, de modo frequente —, é natural que isso chame a atenção de outra pessoa, já que podem ainda surgir outros comportamentos incomuns. Essas alterações podem indicar que algo está desestabilizando a subjetividade da pessoa, o que poderá ser o sinal para que o apoio profissional seja procurado e, assim, tenha início a realização de um diagnóstico psicológico. Com a realização da entrevista clínica, as inquietações do cliente são acolhidas pelo psicólogo, e, de acordo com a avaliação técnica deste, é estabelecido o diagnóstico correspondente, o que vai promover o resgate do bem-estar do cliente. Essa é a importância do diagnóstico na psicologia clínica. Acompanhe o caso a seguir: IMAGEM Suponha que você faça parte do trio. Nesse cenário, responda às questões a seguir sobre a situação de Sandra: a) Caso você (o trio) fosse a psicóloga que iria atender Sandra, o que inicialmente chamaria a sua atenção no relato apresentado? b) Considerando o diagnóstico psicológico clínico, quais seriam as etapas seguintes a serem cumpridas?
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Segundo os construtivistas, entre eles J. Piaget (1896–1980) e J. Bruner (1915–2016), ambos pioneiros da psicologia cognitiva, o conhecimento é construído a partir das vivências e experiências dos estudantes. Cada autor desenvolveu diferentes formas de interpretação desses princípios. Ao mesmo tempo que são teorias descritivas, que buscam entender como os estudantes pensam e aprendem, são também prescritivas, ou seja, propõem formas consideradas as melhores para aprender e ensinar. Neste Desafio, iremos focar três postulados da teoria do ensino, de J. Bruner: estruturação do ensino, forma espiral de apresentação dos conteúdos, e aprendizagem por descoberta. Para o autor, a estruturação do ensino se apoia na ideia de que existem melhores formas de ensinar e elas dependem de planejamento de objetivos e conteúdos. Deve-se pensar em etapas e conteúdos adequados a cada uma delas, considerando a complexidade das informações e a capacidade de assimilação dos alunos. Segundo Bruner, parte-se de conceitos centrais e, posteriormente, apresentam-se os secundários. Dessa forma, os conhecimentos vão sendo apresentados e assimilados na forma de uma espiral, em um movimento de retomada de conceitos centrais e apresentação de novos. A ideia é agregar conhecimentos de forma planejada. Porém o ensino não pode ser autoritário ou excessivamente centrado no professor, deve estimular a curiosidade dos estudantes. O autor chama isso de aprendizagem por descoberta ou pesquisa ativa. Lançar desafios estimula a curiosidade, envolve o aluno e dá sentido e significado para a construção de novos conhecimentos. Acompanhe a situação abaixo: IMAGEM Sendo assim, descreva seu plano de ensino a partir dos pressupostos de ensino propostos por J. Bruner, apresentados anteriormente.
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