Durante o período da ditadura civil-militar que vigorou no país entre 1964 e 1985, verificou-se um crescimento econômico acelerado, principalmente entre 1968 e 1974, conhecido como o milagre econômico brasileiro.
Alcançando taxas médias de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de cerca de 10% ao ano, o milagre econômico brasileiro era a aposta dos militares para modernizar industrialmente o país, ao mesmo tempo em que mantinha uma intensa e violenta repressão aos opositores políticos.
Uma das principais consequências do milagre econômico brasileiro foi a intensificação da concentração de renda entre os mais ricos do país. Em 1972, os mais ricos, que consistiam em 1% da população, detinham cerca de 39,8% da renda nacional, enquanto, em 1960, essa concentração era de 28,3%. O regime afirmava que era preciso primeiro fazer o bolo crescer para que ele fosse dividido. Mas tal divisão não foi efetivada.
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Durante o período da ditadura civil-militar que vigorou no país entre 1964 e 1985, verificou-se um crescimento econômico acelerado, principalmente entre 1968 e 1974, conhecido como o milagre econômico brasileiro.
Alcançando taxas médias de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de cerca de 10% ao ano, o milagre econômico brasileiro era a aposta dos militares para modernizar industrialmente o país, ao mesmo tempo em que mantinha uma intensa e violenta repressão aos opositores políticos.
Uma das principais consequências do milagre econômico brasileiro foi a intensificação da concentração de renda entre os mais ricos do país. Em 1972, os mais ricos, que consistiam em 1% da população, detinham cerca de 39,8% da renda nacional, enquanto, em 1960, essa concentração era de 28,3%. O regime afirmava que era preciso primeiro fazer o bolo crescer para que ele fosse dividido. Mas tal divisão não foi efetivada.