Quais foram as civilizações que se desenvolveram na Península Itálica?
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Gatamaisbella
Roma cresceu com a sedentarização dos povos no monte Palatino até outras colinas a oito milhas do mar Tirreno, na margem Sul do rio Tibre. Outra destas colinas, o Quirinal, terá sido, provavelmente, um entreposto para outro povo itálico, os Sabinos. Nesta zona, o Tibre esboça uma curva em forma de "Z" contendo uma ilha que permite a sua travessia. Assim, Roma estava no cruzamento entre o vale do rio e os comerciantes que viajavam de Norte a Sul pelo lado ocidental da península.
A data tradicional da fundação (21 de abril de 753 a.C.[2]) foi convencionada bem mais tarde, no final da a República por Públio Terêncio Varrão[1], atribuindo uma duração de 35 anos a cada uma das sete gerações correspondentes aos sete mitológicos reis. Foram, no entanto, descobertas peças arqueológicas que indicam que a área de Roma poderá já ter estado habitada tão cedo quanto 1400 a.C.. Estas descobertas arqueológicas também confirmaram que no século VIII a.C., na área da futura Roma, houve duas povoações fortificadas, os Rumi, no monte Palatino, e os Titientes, no Quirinal, e, mais a Norte, os Luceres, que viviam nos bosques. Eram estas apenas três das numerosas comunidades itálicas que existiram no primeiro milénio a.C. na região do Lácio, uma planície na península itálica. No entanto, desconhecem-se as origens destes povos, embora se admita que possam descender dos indo-europeus que migraram do Norte dos Alpes na segunda metade do segundo milénio a.C., ou de uma eventual mistura destes povos com outros povos mediterrânicos, talvez do Norte de África.
No século VIII a.C., os itálicos — latinos (a Oeste), sabinos (no vale superior do Tibre), úmbrios (no nordeste), samnitas (no Sul), oscos e outros — partilhavam a península com outros grandes grupos étnicos: os etruscos do Norte e os gregos do Sul.
Os etruscos estavam estabelecidos a Norte de Roma, na Etrúria (uma zona correspondente ao actual Norte do Lácio e Toscana). Teriam sido eles uma grande influência na cultura romana, como claramente demonstrado pela origem etrusca dos sete reis mitológicos.
Entre 750 e 550 a.C., os gregos teriam já fundado várias colónias a Sul da península (que os romanos mais tarde designariam por Magna Grécia), como Cumae, Neapolis (atual Nápoles) e Tarento (atual Taranto), bem como nos dois terços orientais da Sicília.
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A data tradicional da fundação (21 de abril de 753 a.C.[2]) foi convencionada bem mais tarde, no final da a República por Públio Terêncio Varrão[1], atribuindo uma duração de 35 anos a cada uma das sete gerações correspondentes aos sete mitológicos reis. Foram, no entanto, descobertas peças arqueológicas que indicam que a área de Roma poderá já ter estado habitada tão cedo quanto 1400 a.C.. Estas descobertas arqueológicas também confirmaram que no século VIII a.C., na área da futura Roma, houve duas povoações fortificadas, os Rumi, no monte Palatino, e os Titientes, no Quirinal, e, mais a Norte, os Luceres, que viviam nos bosques. Eram estas apenas três das numerosas comunidades itálicas que existiram no primeiro milénio a.C. na região do Lácio, uma planície na península itálica. No entanto, desconhecem-se as origens destes povos, embora se admita que possam descender dos indo-europeus que migraram do Norte dos Alpes na segunda metade do segundo milénio a.C., ou de uma eventual mistura destes povos com outros povos mediterrânicos, talvez do Norte de África.
No século VIII a.C., os itálicos — latinos (a Oeste), sabinos (no vale superior do Tibre), úmbrios (no nordeste), samnitas (no Sul), oscos e outros — partilhavam a península com outros grandes grupos étnicos: os etruscos do Norte e os gregos do Sul.
Os etruscos estavam estabelecidos a Norte de Roma, na Etrúria (uma zona correspondente ao actual Norte do Lácio e Toscana). Teriam sido eles uma grande influência na cultura romana, como claramente demonstrado pela origem etrusca dos sete reis mitológicos.
Entre 750 e 550 a.C., os gregos teriam já fundado várias colónias a Sul da península (que os romanos mais tarde designariam por Magna Grécia), como Cumae, Neapolis (atual Nápoles) e Tarento (atual Taranto), bem como nos dois terços orientais da Sicília.