E estas medidas de tempo tinham por base fenômenos naturais repetitivos. Ora, antigamente, antecedendo à invenção da escrita, a humanidade não detinha conhecimentos acerca da construção de artefatos que os auxiliassem na medição do intervalo de tempo. Desta forma, recorrer aos fenômenos naturais que fossem periódicos tornava-se a ferramenta mais favorável naquele momento onde despontava a aurora da nossa civilização. Os fenômenos periódicos mais utilizados foram os movimentos dos corpos celestes e, a partir daí, estes fenômenos passaram a determinar as estações do ano, os meses e os anos.
Exemplificando, há cerca de 20.000 anos, os caçadores faziam medição de tempo contando os dias entre as fases da Lua, por meio de marcações em gravetos e ossos.
As descobertas arqueológicas indicam que em todas as civilizações antigas, desde os primeiros hominídeos, algumas pessoas estavam preocupadas com a medição do tempo, seja por motivos religiosos, agrícolas ou de estudo dos fenômenos celestes (uma forma antiga de astronomia).
Os Sumérios (povo residente na mesopotâmia) chegaram a elaborar um calendário, que dividia o ano em 12 meses de 30 dias, sendo que os dias eram divididos em 12 períodos (que equivalem a duas horas), e dividiam cada um destes períodos em 30 partes (aproximadamente 4 minutos). Pelo período ocupado por essa civilização (entre 5.300 e 2.000 anos antes de Cristo), a precisão de seu calendário é fantástica!
Além dos sumérios, os Egípcios também tinham um calendário que utilizava os ciclos das fases da Lua, mas que passou a utilizar o movimento da estrela Sirius, que passa próxima ao Sol a cada 365 dias, na mesma época em que a inundação anual do Nilo tem início. Isto foi muito importante para o crescimento da civilização Egípcia. Heródoto (historiador grego) afirmou que “O Egito é um presente do Nilo.”, já que a região seria apenas deserto se não houvesse este rio.
Podemos então sintetizar, afirmando que os fenômenos celestes é que determinavam o período de fertilidade da terra e o comportamento dos animais, grande preocupação de todos os povos.
Com o passar dos anos, muitos instrumentos para contar o tempo surgiram: relógios de areia, de sol, de água, ... Até chegar aos modernos relógios atômicos.
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E estas medidas de tempo tinham por base fenômenos naturais repetitivos. Ora, antigamente, antecedendo à invenção da escrita, a humanidade não detinha conhecimentos acerca da construção de artefatos que os auxiliassem na medição do intervalo de tempo. Desta forma, recorrer aos fenômenos naturais que fossem periódicos tornava-se a ferramenta mais favorável naquele momento onde despontava a aurora da nossa civilização. Os fenômenos periódicos mais utilizados foram os movimentos dos corpos celestes e, a partir daí, estes fenômenos passaram a determinar as estações do ano, os meses e os anos.
Exemplificando, há cerca de 20.000 anos, os caçadores faziam medição de tempo contando os dias entre as fases da Lua, por meio de marcações em gravetos e ossos.
As descobertas arqueológicas indicam que em todas as civilizações antigas, desde os primeiros hominídeos, algumas pessoas estavam preocupadas com a medição do tempo, seja por motivos religiosos, agrícolas ou de estudo dos fenômenos celestes (uma forma antiga de astronomia).
Os Sumérios (povo residente na mesopotâmia) chegaram a elaborar um calendário, que dividia o ano em 12 meses de 30 dias, sendo que os dias eram divididos em 12 períodos (que equivalem a duas horas), e dividiam cada um destes períodos em 30 partes (aproximadamente 4 minutos). Pelo período ocupado por essa civilização (entre 5.300 e 2.000 anos antes de Cristo), a precisão de seu calendário é fantástica!
Além dos sumérios, os Egípcios também tinham um calendário que utilizava os ciclos das fases da Lua, mas que passou a utilizar o movimento da estrela Sirius, que passa próxima ao Sol a cada 365 dias, na mesma época em que a inundação anual do Nilo tem início. Isto foi muito importante para o crescimento da civilização Egípcia. Heródoto (historiador grego) afirmou que “O Egito é um presente do Nilo.”, já que a região seria apenas deserto se não houvesse este rio.
Podemos então sintetizar, afirmando que os fenômenos celestes é que determinavam o período de fertilidade da terra e o comportamento dos animais, grande preocupação de todos os povos.
Com o passar dos anos, muitos instrumentos para contar o tempo surgiram: relógios de areia, de sol, de água, ... Até chegar aos modernos relógios atômicos.