Em meados do século XVIII, as minas de ouro começaram a dar sinais de esgotamento.
A produção de ouro diminuiu e os habitantes das minas não conseguiam pagar os impostos devidos à coroa.
A coroa reservava para sim um quinto do ouro produzido nas minas. Além disso, arrendava a arrecadação de tributos a particulares.
Quando a receita da coroa começou a diminuir, as autoridades metropolitanas não acreditaram nos relatórios dos funcionários: achavam que o ouro estava sendo contrabandeado para burlar o fisco.
Visando recuperar o prejuízo com a arrecadação do quinto, a coroa enviou o visconde de Barbacena, homem de confiança do rei, como governador para as minas.
O novo governador da capitania de Minas Gerais tinha ordens de cobrar os impostos atrasados através de uma derrama.
A derrama significava que toda a população das minas, os proprietários de lavras, os simples faiscadores e desclassificados, deveria contribuir para arrecadar a soma exigida pela coroa. Isso incluía vários contratadores que deviam somas elevadas ao tesouro real.
Inspirados pelo movimento revolucionário de independência dos colonos ingleses da América do Norte, realizado a partir de 1776, vários membros da elite local se reuniram para conspirar contra o sistema colonial.
Os principais envolvidos na revolta de 1789 eram contratadores, fazendeiros, funcionários da Câmara de Vila Rica e contrabandistas.
O alferes Joaquim José da Silva Xavier, conhecido por Tiradentes, estava encarregado de obter apoio militar e popular à revolta.
Tomando como exemplo os revolucionários norte-americanos, os “inconfidentes” de Minas Gerais pretendiam proclamar uma República independente de Portugual. Apesar disso, pretendiam manter a ordem escravista.
Segundo o plano dos conspiradores, o movimento teria início com a derrama.
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Em meados do século XVIII, as minas de ouro começaram a dar sinais de esgotamento.
A produção de ouro diminuiu e os habitantes das minas não conseguiam pagar os impostos devidos à coroa.
A coroa reservava para sim um quinto do ouro produzido nas minas. Além disso, arrendava a arrecadação de tributos a particulares.
Quando a receita da coroa começou a diminuir, as autoridades metropolitanas não acreditaram nos relatórios dos funcionários: achavam que o ouro estava sendo contrabandeado para burlar o fisco.
Visando recuperar o prejuízo com a arrecadação do quinto, a coroa enviou o visconde de Barbacena, homem de confiança do rei, como governador para as minas.
O novo governador da capitania de Minas Gerais tinha ordens de cobrar os impostos atrasados através de uma derrama.
A derrama significava que toda a população das minas, os proprietários de lavras, os simples faiscadores e desclassificados, deveria contribuir para arrecadar a soma exigida pela coroa. Isso incluía vários contratadores que deviam somas elevadas ao tesouro real.
Inspirados pelo movimento revolucionário de independência dos colonos ingleses da América do Norte, realizado a partir de 1776, vários membros da elite local se reuniram para conspirar contra o sistema colonial.
Os principais envolvidos na revolta de 1789 eram contratadores, fazendeiros, funcionários da Câmara de Vila Rica e contrabandistas.
O alferes Joaquim José da Silva Xavier, conhecido por Tiradentes, estava encarregado de obter apoio militar e popular à revolta.
Tomando como exemplo os revolucionários norte-americanos, os “inconfidentes” de Minas Gerais pretendiam proclamar uma República independente de Portugual. Apesar disso, pretendiam manter a ordem escravista.
Segundo o plano dos conspiradores, o movimento teria início com a derrama.