A descoberta porque os portugueses nem o resto do mundo sabia direito da existência dessa pais o Brasil.Mesmo que depois eles quisessem invadir e terem pode e no território a primeira ideia foi de descoberta
Não foi CRIAÇÃO ou INVENÇÃO de uma Nação. Antes dos portugueses não havia Brasil. O primeiro brasileiro só apareceu após a União da India Mbicy ou Bartira com o explorador e aventureiro português João Ramalho que tiveram vários filhos Essa antiga visão já foi ultrapassada:
"Num lindo país tropical existiam os índios que viviam em harmonia com a natureza com as outras tribos (eram anjos) num paraíso perfeito. Num belo dia, chegaram navios trazendo portugueses, esses malvados brancos cristãos da Europa que trouxeram para este país (país ??) tão lindo e pacífico, a guerra, a morte e a destruição, gerando assim, uma dívida social eterna (...)".
Quanto ao cuidado que NÃO tinham com a natureza: Primeiro: quem ensinou a cultivá-la foram os portugueses. Não se pode esquecer que muitas tribos praticavam o canibalismo e os índios estavam em maior número. Foi difícil para ambos os lados. Dizem também que os portugueses trocavam bens por quinquilharias inúteis o que é uma inverdade. O pau brasil que para os índios não tinha nenhuma serventia era trocado por objetos úteis para os índios Ex: anzóis (que revolucionaram a pesca entre os índios, além do que não existiam aqui, enquanto que o pau brasil era abundante - mal comparando: seria algo como ouro para os índios), ferramentas diversas como facões, facas machados etc.
Os índios na verdade disputavam entre si a aliança com os portugueses já que seria uma grande vantagem para quem a conseguisse. Eles achavam tão importante o contato com o homem branco que até tentavam trocar parentes - pasmem - até parente por objetos ou se juntarem aos portugueses. A grande verdade: a escravidão dos índios não teria sido possível sem a conivência dos índios de tribos inimigas; aliás, isso também vale para os negros. Segundo a historiadora Maria Regina Celestino: "Se os europeus se aproveitaram das dissidências indígenas para fazerem suas guerras de conquista por território, também os índios lançaram mão desse expediente para conseguirem seus próprios objetivos".
Antes da chegada dos portugueses o desmatamento através de queimadas feitas pelas tribos era comum e já haviam feito um belo estrago nas matas no território que um dia os portugueses dariam o nome de Brasil. Ex: Os índios caiapós usavam tanto o fogo que dai veio o nome da tribo: "caiapó" - significando: " que traz o fogo à mão".
Os índios também lucraram muitíssimo com a chegada dos portugueses. A banana por exemplo, resolveu um problema de deficiência vitamínica entre os indígenas muito séria. Ainda hoje, nas mais afastadas tribos da Amazônia pode-se notar que os índios carregam cachos de banana para alimentar sua família. A variedade de frutas que os portugueses trouxeram foi fantasticamente salutar para os índios e até para o Brasil de hoje.
O anacronismo é um grande problema a ser enfrentado, pois é um dos grandes males da história . Foi o que a Escola de Samba Mangueira fez neste ano de 2019. Não podemos colocar a questão dos Direitos Humanos em séculos onde ela nem existia. No caso da escravidão urge-se que se entenda que ela própria tem uma longa história e no presente caso, que a escravidão livre começa na África uma vez que seria impossível ter se construído o tráfico e apresamento de negros na África sem o apoio das elites africanas. O tráfico de pessoas era comum, mesmo na África antes da chegada dos europeus. Por isso, era “natural” enxergar essa possibilidade como uma chance fácil de ganhar dinheiro. Acredite: No Brasil, o maior sonho dos negros depois de obter a liberdade era possuir seus próprios escravos. A prova disso é o fato de que muitos traficantes de escravos que traziam pessoas para o Brasil eram também negros.
Esses indivíduos não apenas vendiam escravos para os portugueses na costa africana, mas também eram donos de navios que traziam escravos para terras brasileiras. Durante o trajeto - parece impressionante - faziam aquilo que haviam sofrido: açoitavam, acorrentavam e mantinham os escravos em porões imundos. Os fracos eram jogados no mar para servir de comida para tubarões, tal qual os brancos faziam. No final do século XVIII, o maior traficante de escravos para o Brasil era um negro. Sim, o escravo negro José Francisco dos Santos. José era conhecido como “Zé Alfaiate” por causa de sua profissão como costureiro. Porém, o ex-escravo resolveu dar um rumo diferente para a sua vida. Assim, partiu para a África para operar o mesmo comércio do qual havia sido vítima. Lá, ele se tornou traficante de escravos após se casar com a filha do maior traficante do país. A partir daí, começou a enviar ouro, azeite de dendê e negros como escravos para vários portos da América e da Europa. Em 1830 em Sabará/MG, 30% dos traficantes de escravos eram negros. De novo, não existem bons ou maus na história.
Outro fato que pode gerar cólera nos mais radicais: Zumbi tinha escravos !
Entendam : Não devemos olhar o passado com os olhos de hoje !
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A descoberta porque os portugueses nem o resto do mundo sabia direito da existência dessa pais o Brasil.Mesmo que depois eles quisessem invadir e terem pode e no território a primeira ideia foi de descoberta
Não foi CRIAÇÃO ou INVENÇÃO de uma Nação. Antes dos portugueses não havia Brasil. O primeiro brasileiro só apareceu após a União da India Mbicy ou Bartira com o explorador e aventureiro português João Ramalho que tiveram vários filhos Essa antiga visão já foi ultrapassada:
"Num lindo país tropical existiam os índios que viviam em harmonia com a natureza com as outras tribos (eram anjos) num paraíso perfeito. Num belo dia, chegaram navios trazendo portugueses, esses malvados brancos cristãos da Europa que trouxeram para este país (país ??) tão lindo e pacífico, a guerra, a morte e a destruição, gerando assim, uma dívida social eterna (...)".
Quanto ao cuidado que NÃO tinham com a natureza: Primeiro: quem ensinou a cultivá-la foram os portugueses. Não se pode esquecer que muitas tribos praticavam o canibalismo e os índios estavam em maior número. Foi difícil para ambos os lados. Dizem também que os portugueses trocavam bens por quinquilharias inúteis o que é uma inverdade. O pau brasil que para os índios não tinha nenhuma serventia era trocado por objetos úteis para os índios Ex: anzóis (que revolucionaram a pesca entre os índios, além do que não existiam aqui, enquanto que o pau brasil era abundante - mal comparando: seria algo como ouro para os índios), ferramentas diversas como facões, facas machados etc.
Os índios na verdade disputavam entre si a aliança com os portugueses já que seria uma grande vantagem para quem a conseguisse. Eles achavam tão importante o contato com o homem branco que até tentavam trocar parentes - pasmem - até parente por objetos ou se juntarem aos portugueses. A grande verdade: a escravidão dos índios não teria sido possível sem a conivência dos índios de tribos inimigas; aliás, isso também vale para os negros. Segundo a historiadora Maria Regina Celestino: "Se os europeus se aproveitaram das dissidências indígenas para fazerem suas guerras de conquista por território, também os índios lançaram mão desse expediente para conseguirem seus próprios objetivos".
Antes da chegada dos portugueses o desmatamento através de queimadas feitas pelas tribos era comum e já haviam feito um belo estrago nas matas no território que um dia os portugueses dariam o nome de Brasil. Ex: Os índios caiapós usavam tanto o fogo que dai veio o nome da tribo: "caiapó" - significando: " que traz o fogo à mão".
Os índios também lucraram muitíssimo com a chegada dos portugueses. A banana por exemplo, resolveu um problema de deficiência vitamínica entre os indígenas muito séria. Ainda hoje, nas mais afastadas tribos da Amazônia pode-se notar que os índios carregam cachos de banana para alimentar sua família. A variedade de frutas que os portugueses trouxeram foi fantasticamente salutar para os índios e até para o Brasil de hoje.
O anacronismo é um grande problema a ser enfrentado, pois é um dos grandes males da história . Foi o que a Escola de Samba Mangueira fez neste ano de 2019. Não podemos colocar a questão dos Direitos Humanos em séculos onde ela nem existia. No caso da escravidão urge-se que se entenda que ela própria tem uma longa história e no presente caso, que a escravidão livre começa na África uma vez que seria impossível ter se construído o tráfico e apresamento de negros na África sem o apoio das elites africanas. O tráfico de pessoas era comum, mesmo na África antes da chegada dos europeus. Por isso, era “natural” enxergar essa possibilidade como uma chance fácil de ganhar dinheiro. Acredite: No Brasil, o maior sonho dos negros depois de obter a liberdade era possuir seus próprios escravos. A prova disso é o fato de que muitos traficantes de escravos que traziam pessoas para o Brasil eram também negros.
Esses indivíduos não apenas vendiam escravos para os portugueses na costa africana, mas também eram donos de navios que traziam escravos para terras brasileiras. Durante o trajeto - parece impressionante - faziam aquilo que haviam sofrido: açoitavam, acorrentavam e mantinham os escravos em porões imundos. Os fracos eram jogados no mar para servir de comida para tubarões, tal qual os brancos faziam. No final do século XVIII, o maior traficante de escravos para o Brasil era um negro. Sim, o escravo negro José Francisco dos Santos. José era conhecido como “Zé Alfaiate” por causa de sua profissão como costureiro. Porém, o ex-escravo resolveu dar um rumo diferente para a sua vida. Assim, partiu para a África para operar o mesmo comércio do qual havia sido vítima. Lá, ele se tornou traficante de escravos após se casar com a filha do maior traficante do país. A partir daí, começou a enviar ouro, azeite de dendê e negros como escravos para vários portos da América e da Europa. Em 1830 em Sabará/MG, 30% dos traficantes de escravos eram negros. De novo, não existem bons ou maus na história.
Outro fato que pode gerar cólera nos mais radicais: Zumbi tinha escravos !
Entendam : Não devemos olhar o passado com os olhos de hoje !