Eduardo2018
Foi a civilização egípcia, que só foi possível graças ao rio Nilo, pois tudo ao redor é deserto, conforme demonstra a figura.
Assim, justifica-se a frase "o Egito é uma dádiva do Nilo", atribuída ao historiador da Grécia Antiga Heródoto, que viveu por volta do século 5 a.C. A explicação dessa expressão é que, desde aquela época, a paisagem do Egito era dominada pelo Deserto do Saara, no qual a vida humana é bastante difícil devida à falta de água e alimentos, sendo quase impossível manter uma civilização com grandes vilas e cidades nesse ambiente sem o rio Nilo. Diodoro, outro autor grego, também concordava com isso, afirmando que o Nilo superava todos os demais rios do mundo em razão dos benefícios que esse curso d'água trazia ao Egito.
Nesse sentido, em meio à paisagem desoladora do deserto há um longo e estreito rio, o Rio Nilo, com aproximadamente 6.655 quilômetros, o segundo maior do mundo - perdendo para o Rio Amazonas-. Assim, o rio era essencial para a população do Antigo Egito enquanto fonte de abastecimento para o consumo humano, para a pecuária, e para a irrigação das terras para plantio.
Além disso, o Nilo apresentava cheias periódicas, que inundavam as margens, enriquecendo os solos com minerais e sedimentos importantes para a produção agrícola, realizada quando as margens secavam. Esses locais eram plantados com trigo e cevada, bem como cebola, alho-poró, melão, grão-de-bico, maçã, romã, tâmaras, dentre outros. O rio proporcionava, ainda, a caça e a pesca.
Portanto, a frase "O Egito é uma dádiva do Nilo" reconhece que esse corpo hídrico foi essencial para o surgimento e desenvolvimento de vilas, cidades, e da própria civilização egípcia, ao possibilitar água e alimentos para a manutenção de grandes quantidades de pessoas.
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Assim, justifica-se a frase "o Egito é uma dádiva do Nilo", atribuída ao historiador da Grécia Antiga Heródoto, que viveu por volta do século 5 a.C. A explicação dessa expressão é que, desde aquela época, a paisagem do Egito era dominada pelo Deserto do Saara, no qual a vida humana é bastante difícil devida à falta de água e alimentos, sendo quase impossível manter uma civilização com grandes vilas e cidades nesse ambiente sem o rio Nilo. Diodoro, outro autor grego, também concordava com isso, afirmando que o Nilo superava todos os demais rios do mundo em razão dos benefícios que esse curso d'água trazia ao Egito.
Nesse sentido, em meio à paisagem desoladora do deserto há um longo e estreito rio, o Rio Nilo, com aproximadamente 6.655 quilômetros, o segundo maior do mundo - perdendo para o Rio Amazonas-. Assim, o rio era essencial para a população do Antigo Egito enquanto fonte de abastecimento para o consumo humano, para a pecuária, e para a irrigação das terras para plantio.
Além disso, o Nilo apresentava cheias periódicas, que inundavam as margens, enriquecendo os solos com minerais e sedimentos importantes para a produção agrícola, realizada quando as margens secavam. Esses locais eram plantados com trigo e cevada, bem como cebola, alho-poró, melão, grão-de-bico, maçã, romã, tâmaras, dentre outros. O rio proporcionava, ainda, a caça e a pesca.
Portanto, a frase "O Egito é uma dádiva do Nilo" reconhece que esse corpo hídrico foi essencial para o surgimento e desenvolvimento de vilas, cidades, e da própria civilização egípcia, ao possibilitar água e alimentos para a manutenção de grandes quantidades de pessoas.