Quem são os jovens que superaram a falta de cultura científica do Brasil? E por que eles são importantes para nosso desenvolvimento? Sem cultura de pesquisa nas escolas, o país não consegue formar uma geração de cientistas. No Brasil, são poucas as escolas que investem em uma metodologia que estimule a prática de ciências. A grande maioria aposta na formação voltada exclusivamente para os exames vestibulares e acaba preparando os alunos apenas para os tipos de provas mais comuns. Segundo Ennio Candotti, a falta de investimento em atividades de pesquisa se reflete também na escassez de professores de ciências. Remando contrária a essa maré, temos exemplos positivos que contrariam essa realidade. A estudante mineira Andreia Evangelista dos Santos, de 20 anos, conseguiu superar as dificuldades da escola pública. Durante uma greve de professores de quase cinco meses, em 2005, ela e um grupo de colegas começaram uma pesquisa sobre as condições de higiene dos alimentos vendidos na própria escola e em lanchonetes. Numa aula de Biologia, a estudante se interessou por um tema complexo: a capacidade de algumas plantas de interferir no desenvolvimento de outras, chamada alopatia. Com a ajuda da professora de Biologia, conseguiu isolar um extrato da planta leucena, uma espécie de árvore invasora que mata as outras ao redor. Andreia pretende usar o extrato para inibir o crescimento das próprias leucenas em uma região da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte. Lá, as leucenas estão atrapalhando a vegetação local. A pesquisa rendeu a Andreia o terceiro lugar no Prêmio Jovem Cientista. (Fonte: Revista Época)

1. No texto 1, o autor utiliza um argumento em defesa da escola pública. Identifique em que trecho esse argumento é defendido. ​
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