Quem são os jovens que superaram a falta de cultura científica do Brasil? E por que eles são importantes para nosso desenvolvimento? Sem cultura de pesquisa nas escolas, o país não consegue formar uma geração de cientistas. No Brasil, são poucas as escolas que investem em uma metodologia que estimule a prática de ciências. A grande maioria aposta na formação voltada exclusivamente para os exames vestibulares e acaba preparando os alunos apenas para os tipos de provas mais comuns. Segundo Ennio Candotti, a falta de investimento em atividades de pesquisa se reflete também na escassez de professores de ciências. Remando contrária a essa maré, temos exemplos positivos que contrariam essa realidade. A estudante mineira Andreia Evangelista dos Santos, de 20 anos, conseguiu superar as dificuldades da escola pública. Durante uma greve de professores de quase cinco meses, em 2005, ela e um grupo de colegas começaram uma pesquisa sobre as condições de higiene dos alimentos vendidos na própria escola e em lanchonetes. Numa aula de Biologia, a estudante se interessou por um tema complexo: a capacidade de algumas plantas de interferir no desenvolvimento de outras, chamada alopatia. Com a ajuda da professora de Biologia, conseguiu isolar um extrato da planta leucena, uma espécie de árvore invasora que mata as outras ao redor. Andreia pretende usar o extrato para inibir o crescimento das próprias leucenas em uma região da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte. Lá, as leucenas estão atrapalhando a vegetação local. A pesquisa rendeu a Andreia o terceiro lugar no Prêmio Jovem Cientista. (Fonte: Revista Época) 1. No texto 1, o autor utiliza um argumento em defesa da escola pública. Identifique em que trecho esse argumento é defendido. ​
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5. Leia o fragmento de uma reportagem de divulgação científica sobre uma descoberta na área da Astronomia. O misterioso ‘planeta proibido’ encontrado em lugar ‘impossível’ Sua temperatura é de 1 mil graus centígrados e sua massa é 20 vezes a da Terra. Mas o mais surpreendente desse planeta é o lugar onde ele está. Uma equipe internacional de cientistas descobriu o primeiro exoplaneta (ou seja, um planeta fora do Sistema Solar) no chamado Deserto Neptuniano - região tão próxima de uma estrela e tão sujeita à radição que não era esperado que nenhum planeta de tamanho similar a Netuno pudesse existir por ali. "Esse planeta é muito especial porque está muito, muito perto da estrela que orbita e é muito quente. Pensávamos que os planetas não conseguiriam existir sob essas condições", explicou à BBC News Mundo, serviço em espanhol da BBC, o pesquisador Daniel Bayliss, do Departamento de Astrofísica da Universidade de Warwick, na Inglaterra, e um dos autores da pesquisa sobre o exoplaneta. "Chamamo-nos de 'planeta proibido', porque se supunha que ele não poderia estar ali." O Deserto Neptuniano consiste em áreas de intensa radiação e calor, até agora consideradas extremamente inóspitas para a presença de planetas. "Pensávamos que no Deserto Neptuniano um planeta de tamanho similar a Netuno evaporaria quase totalmente pela radiação, já que grande parte desses planetas é composta de gás, com um único núcleo? rochoso." Os astrônomos já conheciam planetas do tamanho de Júpiter que vivem nessa órbita, mas, segundo Bayliss, "quando um planeta chega ao tamanho de Júpiter (o maior planeta do Sistema Solar), sua gravidade é muito maior e pode, por isso, reter o gás de sua atmosfera e não evaporar". Também já haviam sido encontrados ali planetas muito pequenos, ou pequenos núcleos rochosos, mas jamais um planeta como o recém-descoberto, que retenha sua atmosfera.a) Por que o planeta a que se refere a reportagem é chamado de “misterioso”? b) Na Astronomia, Mercúrio, Vênus, Terra e Marte são chamados de planetas interiores, pois suas órbitas estão mais próximas do Sol. Júpiter, saturno, Urano e Netuno podem, em decorrência, ser chamados de exoplanetas? Justifique a sua resposta. c) Na formação de exoplaneta, exo- tem o sentido de “fora”. Qual prefixo, com valor equivalente, forma uma palavra que indica um ser de “fora da terra”? d) Com o acréscimo do sufixo -ário, o radical planet- dá origem ao termo planetário, nome dado ao local que exibe para o público uma projeção de movimento dos astros na esfera celeste. É correto afirmar que o valor do sufixo nessa palavra é o mesmo presente em bibliotecário, serpentário e bancário? e) Reescreva o trecho “não era esperado que nenhum planeta de tamanho similar a Netuno pudesse existir por ali”, empregando um único termo no lugar das palavras sublinhadas. Faça as alterações necessárias. f) O termo possível indica aquilo “que é praticável, factível”. Transcreva um trecho equivalente a ideia de que o lugar em que o planeta foi encontrado é “impossível”. g) Inóspito formou-se a partir de hospit-, que é a base da palavra hospitaleiro. O que significa hospitaleiro? h) Estabeleça uma relação entre o sentido de hospit- e inóspito? i) Que dados explicam o caráter inóspito do Deserto Neptuniano?​
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